RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O dia que centenas de coturnos de punks de SP foram embaralhados por tiras após dura

O comentário que deixou Brian Johnson arrasado quando ele gravou o "Back in Black", do AC/DC

O álbum que Jimmy Page considerou que "apenas metade" dele ficou legal

Ian Anderson relembra por que recusou convite para o Jethro Tull tocar no Woodstock

A canção do Deep Purple inspirada em duas canções de Jimi Hendrix

5 álbuns que marcaram a vida de Michael Amott (Arch Enemy)

Por que não havia cultura de "feat" no rock nacional anos 1980, segundo Paulo Ricardo

O pior solo gravado por Jimi Hendrix: "Repleto de firulas e exibicionismo que não emociona"

Os álbuns de rock que estão na coleção oficial de discos da Casa Branca nos EUA

O melhor álbum do Judas Priest, na opinião de Lars Ulrich

O grande erro do Pink Floyd no "Dark Side of the Moon", segundo o lendário Nick Mason

O melhor álbum do Cream na opinião de Eric Clapton: "A gente se perdeu muito rápido"

A banda favorita da atriz Alessandra Negrini; "É a banda que eu mais amo"

Andreas Kisser, do Sepultura, afirma que heavy metal é uma grande família

As duas regras que Lou Reed impôs a Kirk Hammett para gravar com Metallica


Bangers Open Air
Linkin Park

Dance of Days: com uma sonoridade mais agressiva e punk

Resenha - Disco Preto - Dance of Days

Por Flavio Bahiana
Postado em 18 de setembro de 2010

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

O DANCE OF DAYS lança mais uma vez um dos melhores discos do ano. Fato que acontece desde 2001, quando lançaram o primeiro registro full-lenght do grupo, A História não tem Fim. Mas desta vez a banda vem com uma sonoridade mais agressiva e punk do que em qualquer outro disco, o que irá surpreender quem esperava músicas mais voltadas para o rock tradicional e com uma produção mais limpa, como nos dois últimos discos, A Dança das Estações, de 2009 e Insônia 2008.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O disco abre com Colheita Maldita, uma música punk, agressiva, rápida e direta, bem chute na porta, mostrando para o ouvinte qual será o tom do disco até o final. Logo em seguida vem Esta é a Hora de uma Nova Partida, música disponibilizada na internet algumas semanas antes do lançamento oficial do disco. Uma das melhores do álbum, com uma levada bem característica das bandas nacionais de hardcore dos anos 90 e uma introdução de baixo muito boa. É a música que mais representa a idéia de uma retomada, de um recomeço, de resgate de uma cena punk/hardcore da forma que ela era até bem pouco tempo atrás.

A terceira faixa do cd é Estorvo, com uma levada mais voltada para o hardcore americano da década de 80, lembrando muito Dag Nasty. Aqui há questionamentos como: "O que o punk virou?" e "O que eu me tornei?", que caracterizam a reflexão sobre a renovação de valores e propósitos, temática presente em grande parte do disco. Uma das melhores também.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A faixa seguinte é Mova, que mantêm a sonoridade punk/HC, mas com uma sonoridade mais suja e agressiva que as anteriores, lembrando a fase em que Nenê Altro, Marcelo Tyello e Marcelo Verardi, tocavam no Sick Terror. Na seqüência, outra música que pode ser classificada como uma das melhores do disco, Falo Sério Não Nasci para o Tédio, uma faixa mais tranqüila e cadenciada, após uma sequência de músicas punk/HC.

E Livrasse A Todos Que, Pelo Pavor Da Morte, Estavam Sujeitos A Escravidão Por Toda Vida, é a sexta faixa do disco e retoma a sonoridade mais agressiva. Aqui o ateísmo e as críticas as religiões ficam explícitas, mais do que em qualquer outra música do Dance of Days em que o tema é abordado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

A sétima faixa é Corona Australis, que já havia sido lançada na internet em 2009 e que foi regravada neste Disco Preto. Aqui a música está mais forte, com uma versão mais pesada que a original, com as guitarras mais altas que o vocal, característica presente em todo o disco. Na sequência vem Discórdia (Carro Bomba II), que possui uma temática relacionada com a da música Carro Bomba, do disco A História Não tem Fim. Esta referência pode ser observada, principalmente, no primeiro refrão, em que Nenê grita "Mas minha vontade é te acertar, mandar toda essa porra pro ar". Discórdia é tão doentia quanto Carro Bomba.

Garotos Perdidos e Ferris e o Queimador de Livros são as duas próximas faixas e são as que contêm referências cinematográficas. A primeira faz referência ao filme Lost Boys, enquanto a segunda é uma referência a Ferris Bueller's Day Off, conhecido aqui no Brasil como Curtindo a Vida Adoidado, todos dois ficaram bastante populares sendo exibidos na Sessão da Tarde na década de 90. Duas boas faixas, sendo que Ferris e o Queimador têm uma levada que lembra muito o já extinto grupo Noção de Nada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Na sequência vêm as três músicas que encerram em grande estilo, e de forma mais tranqüila, um disco que começou mais agressivo. A primeira delas é Um Sonâmbulo em seu Aquário, uma das faixas mais pessoais de Nenê Altro no disco. Traz uma sonoridade mais alternativa e o refrão mais contagiante do disco: "O meu sorriso não me traz / o que preciso para estar assim, bem comigo / Não me faz acreditar / que não há risco em ficar." A penúltima música do disco é Minha Lista das Pessoas que se Cansaram de Mim, que possui uma das letras mais melancólicas do disco. As duas também estão entre as melhores do Disco Preto.

O DANCE OF DAYS tem como grande mérito, escrever boas faixas de encerramento de discos. E neste não é diferente. Comparando com as outras, Repetindo Frases e Rimas se aproxima bastante de A Vitória (ou Coisa que o Valha), devido ao clima mais para cima da música. Ela possui um fim perfeito para a música e para o disco, com os seguintes versos: "E se pensar em mim / é só tocar seus discos / e me dar uma ligada."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

O Disco Preto do DANCE OF DAYS traz uma sonoridade mais agressiva e punk, com letras mais simples e diretas. É uma grande referência para uma nova partida, uma retomada e renovação de valores. Um dos melhores discos do ano.

Track list:
1 - Colheita Maldita
2 - Esta é a Hora de uma Nova Partida
3 - Estorvo
4 - Mova
5 - Falo Sério, Não Nasci para o Tédio
6 - E Livrasse a Todos que, pelo Pavor da Morte, Estavam Sujeitos a Escravidão por toda Vida
7 - Corona Australis
8 - Discórdia (Carro Bomba II)
9 - Garotos Perdidos
10 - Ferris e o Queimador de Livros
11 - Um Sonâmbulo em seu Aquário
12 - Minha Lista das Pessoas que se Cansaram de Mim
13 - Repetindo Frases e Rimas

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Flavio Bahiana

Flavio Bahiana é jornalista. Também é colaborador do site valepunk.com e é editor do blog: flaviobahiana.blogspot.com. Nasceu no ano de 1982, no Rio de Janeiro, onde mora até hoje. Começou a ouvir rock por causa dos Raimundos e cresceu ouvindo punk rock. Considera os Ramones como os melhores de todos os tempos. Hoje ouve quase todas as vertentes do rock, além de gostar de outros estilos também, como blues e reggae.
Mais matérias de Flavio Bahiana.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS