Nocturnal Breed: velocidade, sujeira e rebelião
Resenha - Fields Of Rot - Nocturnal Breed
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 07 de julho de 2008
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Nocturnal Breed está de volta! Com uma trajetória que começou na Noruega em 1996 e tendo passado pelas suas fileiras músicos do Dimmu Borgir, Covenant e outras feras já conhecidas pelo público underground, a banda simplesmente sumiu em 2000. O retorno se deu no ano passado ao liberar seu quarto álbum de estúdio, "Fields Of Rot", que está chegando agora ao mercado brasileiro numa grande iniciativa da Kill Again Records.

Grande iniciativa, pois este pode ser considerado como um dos mais potentes trabalhos de Thrash Metal do ano de seu lançamento. Groove ou modernices? Pode esquecer... Curtas e direto ao ponto, suas 10 canções possuem tal velocidade, sujeira e rebelião que, mesmo com toda uma grossa veia Thrash, curiosamente o Nocturnal Breed também consegue imprimir um sentimento de rock´n´roll – dos quintos dos infernos, naturalmente – que tantas outras bandas do estilo não possuem.
Muitos considerarão grande vantagem "Fields Of Rot" não se parecer em nada com as chamadas bandas de Retro-Thrash que têm aparecido com freqüência por aí. Suas origens estão lá no passado, mas tudo possui uma fúria que é digna dos dias atuais. Falar em fúria e não mencionar a interpretação do vocalista S.A. Destroyer (ok, não há muita criatividade em seus pseudônimos...) seria um erro. O cara dá um show de loucura à parte, berrando e urrando de forma assustadoramente contagiante.
As melhores canções? Bom, leia o ‘tracklist’ no final do texto. Elas estão todas lá! Mas "Iron Bitch" se distingue pela clara homenagem ao Motorhead, que faria até o velho casca-grossa do Lemmy se engasgar de emoção. Apenas para finalizar, o Nocturnal Breed é bem conhecido por soltar algumas strippers (oba!) em cima dos palcos enquanto toca. Bom, se elas tirarem suas roupas tão rápido quanto é a música da banda...
Formação:
S.A. Destroyer - voz e baixo
B. Hellion - guitarra
A.E. Rattlehead - guitarra
Tex Terror - bateria
Nocturnal Breed - Fields Of Rot
(2007 / Agonia Records – 2008 / Kill Again Records – nacional)
01. Wicked, Vicious & Violent
02. Fields Of Rot
03. Too Damned To Conquer
04. Manskinner
05. In Sickness And In Hell
06. Invasion Of The Body-Thrashers
07. Iron Bitch
08. Code Of Conduct
09. The Dead
10. Scything Harrow
Homepage: www.nocturnalbreed.no
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Journey anuncia "Final Frontier", sua turnê de despedida
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
"Todo mundo está tentando sobreviver": vídeo viral defende Angraverso e cutuca fã saudosista
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
Paisagem com neve teria feito MTV recusar clipe de "Nemo", afirma Tarja Turunen
O dia que David Gilmour detonou habilidade de Roger Waters no baixo: "Limitado e simples"
O megahit de Paulo Ricardo que ele trocaria título se pudesse: "O nome é meio estranho"
Crypta dança É o Tchan em karaokê e brinca: "Já imagino a nota no Whiplash.Net"


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



