RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Os melhores álbuns de 40 anos atrás, segundo a Kerrang!

Por que Slash deixou o Guns N' Roses nos anos 90, segundo o próprio guitarrista

Os três solos de guitarra no Metallica que são motivo de orgulho para Kirk Hammett

John Lennon, dos Beatles, era um dos heróis de Joey Ramone

Paul Stanley admite "ressentimento e mágoa" contra Gene Simmons no passado

Black Sabbath ganha mural grafitado em sua homenagem e Geezer Butler reage

Cinco músicas de bandas de Heavy Metal que exploram a vastidão do cosmos

Ex-vocalista do Pantera conta como soube do assassinato de Dimebag Darrell

Os melhores riffs de todos os tempos, na opinião do guitarrista Zakk Wylde

A primeira banda prog que deixou Phil Collins de queixo caído; "Nada igual na época"

O elogio de Júnior, ex-jogador do Flamengo, a um disco de Renato Russo

A fé em Jesus Cristo quase separou o U2; "A cura não está numa banda pós-punk"

Deep Purple anuncia box-set super deluxe de "Made in Japan"

O verso de Eddie Vedder que deixou Bruce Springsteen boquiaberto; "Tão belo"

Rob Halford cortou relações com músicos do Judas Priest quando deixou a banda em 1993


Stamp

Resenha - System Has Failed - Megadeth

Por
Postado em 27 de outubro de 2004

Depois de anunciar o fim do Megadeth, em 2002, devido a inúmeros problemas, como danos em seu braço e contratempos com integrantes da banda, Dave Mustaine recomeçou seu trabalho para voltar à cena. Inicialmente, The System Has Failed seria um trabalho solo do guitarrista e vocalista, mas acabou saindo sob alcunha da grupo e com músicos contratados para as gravações, todos tocando da maneira como Mustaine idealizou na hora de compor. O resultado de tudo isso é uma coleção de algumas das melhores músicas que o líder do Megadeth já escreveu.

Megadeth - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mustaine contou com o guitarrista Chris Poland, integrante original da banda e que gravou os álbuns Killing is My Bussiness... And Business is Good! (1985) e Peace Sells... But Who's Buyng? (1986); o baterista Vinnie Colaiuta, experiente músico de jazz e fusion; e o baixista Jimmy Lee Sloas. A junção de tantos bons músicos juntos, tocando um material de primeira, não poderia dar em outra coisa que não fosse um ótimo álbum, um dos melhores do Megadeth. Enfim, a banda apresentou um trabalho que consegue agradar do começo ao fim, trazendo originalidade, bom gosto, peso, solos alucinantes e letras sarcásticas.

Uma comparação com a consagrada formação que gravou Rust in Peace (1990), Countdown to Extinction (1992), Youthnasia (1994) e Cryptic Writings (1997) é inevitável. Marty Friedman (guitarra), Dave Ellefson (baixo) e Nick Menza (bateria) fizeram falta? Sim, músicos que compoem e tocam muito bem são raros atualmente, mas Mustaine superou tudo isso com escolhas acertadas e músicas poderosas, como há tempos a banda não gravava. Muito se especulou sobre um retorno ao speed/thrash metal da fase So Far, So Good... So What! (1988) e Rust in Peace, mas isso não aconteceu. Ele reuniu elementos antigos e adicionou novas sonoridades a eles [N. do E.: além de Mustaine, obviamente, o Megadeth sairá em turnê com Menza, o ex-King Diamond Glen Drover na guitarra e o ex-Iced Earth James MacDonough no baixo].

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A mescla de elementos clássicos do Megadeth com novas idéias é o maior atrativo do álbum. Blackmail the Universe poderia facilmente estar em So Far, So Good... So What!, ou seja, tem guitarras despejando riffs palhetados, baixo veloz e bateria rápida com dois bumbos e variações. Ótima faixa de abertura, mostrando toda a qualidade dos músicos, principalmente dos menos conhecidos do público metal, Sloas e Colaiuta, que formam uma cozinha impecável tamanha precisão e peso. Primeiro single do álbum, Die Dead Enough vem com uma pegada caracteristica do Megadeth pós-Youthnasia e lembra um pouco Angry Again. Estão lá a cadência na bateria, harmonias vocais e de guitarras bem encaixadas, refrão certeiro e teclados ao fundo. Aliás, talvez o maior diferencial de The System Has Failed seja a adição dos teclados fazendo cama em algumas canções. Destaque absoluto ainda para o dueto fenomenal entre Poland e Mustaine, com solos fantásticos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Kick the Chair, primeira música mostrada ao público antes do lançamento, leva o ouvinte diretamente aos tempos de Rust in Piece. Velocidade, peso, guitarras dobradas executando harmonias diferentes... E o que Colaiuta faz durante toda a canção é covardia: com técnica precisa nos bumbos, variações na condução e alternância de tempos, ele rouba a cena. A música em questão é o tema central do álbum, que fala sobre injustiça e indignação. The Scorpion diminui a rotação e arrisca na parte experimental. Tem groove no baixo e guitarras marcadas e cadenciadas abrindo espaço para um ótimo trabalho de métricas vocais. Uma fusão dos três últimos álbuns da banda, com a adição dos teclados e efeitos ao fundo que criam uma ótima textura sonora. O refrão é excelente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Se me perguntassem o que aconteceria ao juntar Tornado of Souls com Trust, responderia Tears in a Vail. Não apenas a melhor música do álbum, mas também uma das melhores do Megadeth! A letra fala do fim da banda de uma forma bem particular, os riffs cavalgados acompanhados da bateria e do baixo e trabalhados em tempos diversificados, variações ao decorrer da música, que começa cadenciada e quebrada até se tornar rápida e alucinante, os certeiros solos de Poland e Mustaine... Enfim, tudo somando pontos para Mustaine.

I Know Jack, introdução para Back in the Day, é uma mistura de Iron Maiden com Megadeth, ou seja, guitarras gêmeas acompanhadas da bateria e baixo speed/thrash e capitaneadas pelos vocais de Mustaine. Something I'm Not e Truth Be Told compartilham caracteristicas mais modernas, seguindo a linha do mediano The World Needs a Hero (2001), porém com mais força e consistência. Vale ressaltar que Mustaine usa muito bem as influências new metal em Truth Be Told, com groove no refrão que depois abre espaço para uma parte bem veloz, com direito a pedal duplo do magnifico Colaiuta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Já Of Mice and Man deixa um pouco a desejar, soando como uma versão mais fraca de Use the Man (de Cryptic Writings). Tem um solo bem legal de Poland, mas nada que justifique sua presença em meio a um álbum tão bom. Shadow of Deth é uma marcha muito interessante, com solos de Mustaine e letras bem sacadas. Na verdade, uma breve introdução para My Kingdom, que encerra de The System Has Failed com os elementos que fizeram deste álbum um trabalho tão especial: letras excelentes, guitarras afiadas e cozinha indefectível. Tomara que não seja o último registro do Megadeth!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Júlio César Tortoro Ribeiro

Paulistano fanático por música e lutas, não sou jornalista, mas sempre gostei de escrever como Hobby, e por isso mantenho um blog totalmente amador chamado Its Electric no qual discorro sobre esses assuntos. Sou contra o radicalismo e apóio quem como eu ainda compra material das bandas e escreve sobre as mesmas por puro gosto.
Mais matérias de Júlio César Tortoro Ribeiro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS