Resenha - Circle of Power - Toxic Virgin
Por Ísis Sousa
Postado em 25 de junho de 2004
Bem, recentemente devido ao envolvimento meu com um "certo projeto", acabei conhecendo, entre outras bandas internacionais, a Toxic Virgin, da Alemanha, formada em 1995. Este é o terceiro álbum da banda, lançado em 2001, porém nem este nem nehum dos anteriores tem distribuição no Brasil, ainda. Eles estão disponíveis no país da própria banda, Alemanha, Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), França, Inglaterra e Estados Unidos. O material deles me foi enviado por um dos guitarristas, o Carlo Bertini.

Circle of Power é composto por 13 faixas, sem um estilo fixo. O som dos caras engloba desde um rock n' roll, passando por um hard rock, algo de power e por fim, metal tradicional. O legal é que a mistura deu realmente certo e o som deles acabou ficando algo único. Além disso, as críticas a respeito dos álbuns da Toxic Virgin vem sendo muito boas, bem como suas ótimas performances ao vivo. Uma coisa interessante é que eles chegaram duas vezes às finais do German Rock Musician Awards, e dividiram palco com nomes como Doro Pesch e Bonfire.
As faixas que mais se destacam no Circle of Power são Broken Wings, Restless Hearts, Waiting for the Rain, Until the End, Alien Love Song, Our Only Hope, Sailor, All For One. Ou seja, a maioria das faixas são muito boas e bem ritimadas. Pelo teor das letras e arranjos, pegadas e melodia, percebe-se que eles investiram na "epicidade" das músicas, o que certas vezes lembra-nos bastante certos sons do HammerFall. A maiorias delas também estão bem dotadas de refrões colantes, alías, não precisamos nem de encarte para acompanhar as letras, pois são fáceis de decorar.
Bem, à primeira ouvida, o que me deixou um tanto com o pé atrás foi o vocal. Markus Litsch tem um timbre de voz bem inusual, mas que se adapta perfeitamente à sonoridade do grupo. O sotaque alemão continua bastante forte em faixas como a Restless Hearts, o que acaba gerando um certo charme no próprio som. Mas, nada que algumas ouvidas a mais não resolva. Agora posso dizer que me acostumei com a voz dele e que até gosto!
Comentadas: as faixas com um tom mais medieval são a Broken Wings, lembra um HammerFall menos rápido; a Sailor, sem comentários! Super contagiante, dançante, alegre e que te dá vontade de chacoalhar! Eletrizante! All for One é como o dilema dos Três Mosqueteiros, como um hino para as brotherhoods & sisterhoods of metal!
Son of The Sun é bastante hard/tradicional um tanto melódico. Restless Hearts é mais lenta, suave, mas bem hard também, uma ótima música para se ouvir durante uma viajem. Waiting for the Rain é bem power, a banda toda gritando "Pain!" repetidas vezes é algo entusiasmante. Rock Tonight é bem rock n'roll. Until the End é uma balada linda! Raramente se faz uma balada tão romântica como essa hoje em dia. Alien Love Song é no pique power/hard/tradicional! Our Only Hope é um som mais lento, mais melancólico, com um rítimo perfeito. Fireball, Don't Know What I Want e Walk on Water seguem um mesmo caminho: hard/tradicional.
Eles se definem: "Toxic Virgin stand for pure rock music, boundless energy, catchy refrains and acclaimed live gigs. In short: Hard'n heavy music which is a lot of fun and covers the whole range of heavy rock."
Eu aconselho vocês a darem uma olhada no site da banda (www.toxicvirgin.de) , onde tem muito mais informações sobre eles, além de faixas disponíveis e gratuítas. Acho que são definitivamente uma banda com as raízes nos anos 70 e 80 e inovações da atual era do rock/metal.
Faixas:
01 - Broken Wings
02 - Son of The Sun
03 - Restless Hearts
04 - Waiting for the Rain
05 - Rock Tonight
06 - Until the End
07 - Alien LoveSong
08 - Our Only Hope
09 - Sailor
10 - Fireball
11 - Don´t Know What I Want
12 - Walk on Water
13 - All for One
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Robert Plant tem show anunciado no Brasil para 2026
Hellfest terá 183 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Duff McKagan elege as músicas do Guns N' Roses que mais gosta de tocar ao vivo
O guitarrista que, segundo Slash, "ninguém mais chegou perto de igualar"
O disco que une David Gilmour e Steve Vai na admiração pela genialidade de seu autor
Richie Faulkner recusou 16 tentativas de contato do Judas Priest
Angra posta mensagem enigmática no Instagram; "Foi bom enquanto durou"
A sincera opinião de Bon Jovi sobre a turnê de reunião do Oasis
A bizarra teoria que aponta cantora do Calcinha Preta no Angra após post enigmático
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
Para alguns, ver o AC/DC é um sonho. E sonhos não têm preço
Rob Halford fala sobre a importância de estar há quase quatro décadas sóbrio
Roxette anuncia dois shows no Brasil em 2026
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
Como foi a entrada de Melissa Reese no Guns N' Roses
A banda que Pete Townshend gostava tanto que ele faltava a shows do The Who para ir ver
Assista Ivete Sangalo cantando "Dead Skin Mask", do Slayer

Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman



