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Resenha - Live - Foghat

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 26 de maio de 2004

Foghat é mais uma das grandes bandas setentistas que muita gente desconhece. Apesar do visual do quarteto ser típico daqueles fazendeiros texanos bigodudos saídos desses filmes enlatados do velho-oeste norte-americano, os caras são ingleses, sendo que Dave Peverett e Roger Earl fizeram parte do famoso Savoy Brown ainda na Inglaterra. Depois de formado o Foghat, que foi ignorado em terras inglesas, se mudam em definitivo para os EUA, fazendo bastante barulho por lá.

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"Foghat Live" (1977), é o sétimo álbum e o primeiro registro ao vivo, foi produzido por Nick Jameson e capturou a banda na melhor fase de sua carreira com sua música estilo boogie (blues mais veloz e pesadão, bem misturado com rock n´roll e beirando o hard rock). A banda é somente voz, duas guitarras, baixo e bateria, e mesmo com essa "limitação" de instrumentos a banda é um rolo-compressor de energia, esbanjando criatividade em suas composições e muita competência na hora de tocar.

Lembrando que na década de 70 ainda não existiam os hoje famosos "overdubs", as correções em estúdios das falhas na gravação original, recursos que atualmente muitas bandinhas e até mesmo feras consagradas por aí usam para suprir sua deficiência ao vivo (alguém aí já escutou o "Ressurrection Live" do Halford? Pois é... puro overdubs). Naquela época os músicos realmente tinham que tocar na raça, e é o que Foghat fez e muito bem feito nesse seu trabalho, que chegou a ganhar platina dupla pelas vendagens na época. O único ponto fraco desse álbum é sua quantidade de músicas: somente seis faixas clássicas, sendo que destas, duas são covers.

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O álbum começa com o sucesso "Fool for the City", com o vozeirão de Dave Peverett mandando muito bem e ótimos solos de Rod Price, principalmente o solo no final da música, bem longo, contagiante e com muito feeling. Aliás, o que esse Rod sola é brincadeira, mesmo após mais de vinte anos seu trabalho na guitarra ainda mantém um frescor e tanto. Todas as faixas do disco ele se sai muito bem, com a cozinha correndo atrás. Segue-se "Home in my Hand" entre assovios e muita agitação da platéia. A terceira faixa, "I Just Want to Make Love to You", um cover de Willie Dixon, que acabou saindo bem mais pesado que o blues original. "Road Fever", um verdadeiro arrasa-quarteirão rock n´roll com pitadas de blues, com os solos de Dave e Rod mais animais do disco, inclusive com slide guitar. Honey Hush, o segundo cover em que Foghat novamente transforma blues em puro peso e muitos solos cheios de agitação da platéia. Pobre baixista e baterista, os caras devem ter se acabado nesta canção para acompanhar as guitarras... E o disco termina em grande estilo com "Slow Ride", um verdadeiro registro de uma apresentação animada e com muita participação do público.

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Nos lançamentos seguintes o Foghat começa a se render a um som mais comercial, colocando no mercado álbuns bem aquém de seus antecessores e, como sempre acontece, caem em descrédito com seus fãs. A banda encerrra suas atividades em 89, apesar de fazer um retorno em meados dos anos 90, mas infelizmente Lonesome Dave Peverett vem a falecer de câncer em Miami no início de 1997.

Para encerrar, um último toque: se vocês apreciam "Made in Japan" do Deep Purple, Tokio Tapes do Scorpions ou "Live 73" do Uriah Heep, que são considerados por muitos como sendo a nata dos álbuns ao vivo nos anos 70, escutem esse Foghat Live, pois pode ser que alguns de vocês mudem de opinião...

Banda:
Craig MacGregor - Bass, Vocals
Lonesome Dave Peverett - Lead Vocals, Guitar
Roger Earl - Drums
Rod Price - Lead Guitar, Vocals

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Foghat Live
1977
Warner Bros. Records

Foll fot the City
Home in my Hand
I Just Want to Make Love to You
Road Fever
Honey Hush
Slow Ride

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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