Resenha - Tribute To The Four Horsemen - Metallica
Por Rafael Carnovale
Postado em 18 de março de 2003
Nota: 9 ![]()
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E tome Nuclear Blast e mais um tributo. Depois de lançar o razoável "Tribute to the Priest", dedicado ao Judas Priest,a gravadora juntou vários artistas de seu "cast" e preparou esta homenagem aos quatro cavaleiros do apocalipse: o Metallica. Se no tributo ao Judas apenas duas músicas eram inéditas, desta feita a gravadora resolveu apostar mais em gravações exclusivas, com 5 músicas gravadas especialmente para este tributo.
Tributos costumam ser cd’s de altos e baixos, mas este especificamente consegue se sair muito bem, pois a maioria das bandas citadas têm o Metallica como influência ou fizeram parte da mesma cena, e as músicas se encaixaram com perfeição.
Começamos com o Primal Fear detonando "Seek and Destroy", numa versão fiel à original. Ralph Scheepers está cantando mais contido, e é surpreendente sua atuação, visto que seus vocais agudos não se encaixariam nesta música. Mas ele manda muito bem. Assim como o Therion em "Fight Fire With Fire" (massacrante) e o Destruction em "Whiplash" (com um show no instrumental). Conterrâneos do Metallica também aparecem para prestar uma homenagem, como faz o Anthrax em "Phantom Lord" (curiosamente seu vocalista John Bush foi cotado para integrar o Metallica nos idos de 1983).
Dark Tranquility com "My Friend of Misery" e Burden of Grief com "Master of Puppets" ficaram legais, mas as bandas devem principalmente nos vocais, guturais demais para as canções. O Sonata Arctica acertou em cheio ao coverizar "Fade to Black" que ficou perfeita para o heavy melódico de Tony Kakko e cia. Já o Crematory dá show em "One", colocando teclados muito bem inseridos e vocais guturais alternados com vocais limpos. Pena que editaram a música. O "In Flames" também manda bem em "Eye of the Beholder", com bastante personalidade. E como não poderia faltar, temos o Apocalyptica, com sua versão instrumental de "Harvester of Sorrow", que ficou.... interessante.
O resto do tributo não compromete: o Primus (caramba!!!!!) faz uma versão correta de "The Thing That Should Not Be" e o Die Krupps apenas marca ponto com uma versão black/death e mal gravada de "Battery". Junto com o Sinner (que escolheu a péssima "Wherever I May Roam" – a única música de 1991 para a frente que entrou no tributo) estes dois são os pontos mais baixos do tributo, por mais que Mat Sinner e cia se esforcem... a música não ajuda. Para fechar os alemães do Rage numa versão correta e matadora de "Motorbreath" ao vivo.
Desta feita Primal Fear, Sinner, Crematory, Sonata Arctica e Therion fizeram versões exclusivas do tributo, que se mostra um dos melhores da Nuclear Blast (só perdendo para o excelente tributo ao Accept) com bandas competentes, que optaram pela fidelidade e principalmente pelo respeito ao legado de uma grande banda como o Metallica, respeito este que nem a banda tem tido atualmente. Vale conferir.
Lançado no Brasil Pela Nuclear Blast/Century Media Latina.
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