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Rush: De 1982 a 1989

Por Hugo Alves
Postado em 07 de maio de 2020

"SIGNALS" (1982)

Rush - Mais Novidades

Formação: Alex Lifeson, Geddy Lee, Neil Peart

A partir daqui, começou a fase mais controversa da carreira do Rush. Cada vez mais longe de ser a banda autoindulgente e complexa de Rock Progressivo dos anos 1970, adicionavam cada vez mais teclados em detrimento do virtuosismo da guitarra – algo que gradativamente desagradou Alex Lifeson ao longo da década – e acenavam fortemente para algo entre a Pop Music e a New Wave daquele período na história da música. "Signals" ainda traz elementos dos dois primeiros discos mas também vende mais a banda para um público menos exigente; é uma transição. Carregado de qualidade, porém, ainda cunhou alguns clássicos na carreira da banda, ao passo que acabou afastanto fãs mais antigos e apegados. Eu, particularmente, gosto. Recomendo: Subdivisions, The Weapon e New World Man.

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"GRACE UNDER PRESSURE" (1984)

Formação: Alex Lifeson, Geddy Lee, Neil Peart

Quem diz que o Rush nunca se vendeu nem nunca contou com o apoio da grande mídia mente, numa tentativa deveras fanática de romantizar em demasia a história da banda. A obra do trio, como um todo, é irretocável e nunca perdeu a qualidade – sinônimo de Rush –, mas a partir deste disco e, principalmente, de sua consequente turnê, é inegável que o Rush era uma das várias bandas dançantes dos anos 1980, com uma competência absurda e se sobressaindo às outras, claro mas, ainda assim, querendo se encaixar num nicho (no que acredito ter sido a única vez que realmente fizeram isso). Pelo amor de Deus, é só pegar o ao vivo gravado nesta turnê: até a voz do Geddy Lee soa mais "radiofonicamente oitentista", querendo se adequar. Gosto deste disco? Sim, inclusive tem uma de minhas canções favoritas do Rush. Eles se venderam? Sim, doa a quem doer. Recomendo: Distant Early Warning, Red Sector A e The Enemy Within.

"POWER WINDOWS" (1985)

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Formação: Alex Lifeson, Geddy Lee, Neil Peart

E o Rush continuava sua jornada Pop Rock oitentista. Esse disco conta com algumas das canções mais legais desse período. Num ponto, o trio é totalmente defensável: eles estavam experimentando e investindo pesado numa identidade mais popular, por assim dizer, e estavam conseguindo alcançar seus objetivos, conquistando fãs que normalmente não ouviriam seus discos pré-1980, ao passo que ganhavam o respeito de seus fãs cujas cabeças eram mais abertas e entendiam que, afinal, o Rush nunca havia se prendido a rótulos. A qualidade, como sempre, se faz presente em temas lindíssimos e marcantes. Recomendo: The Big Money, Marathon e Manhattan Project.

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"HOLD YOUR FIRE" (1987)

Formação: Alex Lifeson, Geddy Lee, Neil Peart

A todos os detratores de "Caress of Steel", o disco que eu julgo o mais injustiçado do Rush, eis aqui uma bandeja cheia pra massacrar. Se por um lado as duas primeiras canções do disco são clássicos indiscutíveis – sendo a segunda uma das minhas canções favoritas do Rush em todos o tempos –, quase todo o restante do disco é um exagero do início ao fim. É como se Alex Lifeson tivesse sido substituído por um sideman qualquer, apenas pra segurar as pontas – o guitarrista quase não existe aqui (mas, quando existe, tem o bom gosto de sempre)! Não obstante, ele não ficou muito feliz com o resultado. Neste disco, realmente não dá pra defender os caras. Felizmente, eles se tocaram posteriormente e, num novo ímpeto de coragem (algo muito comum no legado do trio), puseram um ponto final nesta bagunça. Recomendo: Force Ten, Time Stand Still e Turn the Page.

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"A SHOW OF HANDS" (1989)

Formação: Alex Lifeson, Geddy Lee, Neil Peart

Tenho um carinho muito especial por este disco por ter sido o meu primeiro contato com algum material original do Rush, que me despertou muita curiosidade na época, ainda que eu só tenha me tornado fã realmente algum tempo depois. Tudo é muito bem gravado, principalmente considerando que o Rush abusava da tecnologia como nunca antes, sendo uma das bandas mais à frente de sua época, ainda que tentando ser uma banda New Wave radiofônica. A maioria dos temas é marcante e, por mais que "Hold Your Fire" seja o grande exagero da história deles, aqui eles respeitaram o registro e incluíram mais temas ao vivo, sendo um lampejo de maior competência do que foi "Exit... Stage Left" em relação ao "Moving Pictures". Um belo ponto final na terceira fase da banda que precisava muito acabar – e, felizmente, acabou.

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Sobre Hugo Alves

Hugo Alves é formado em Letras (Português and Inglês) pela UNISO - Universidade de Sorocaba e futuro mestrando em Literatura ou Semiótica. Começou a escutar Rock aos 11 anos com "Bring Me to Life" do Evanescence, mas o que o tomou para sempre para o Rock and Roll foi "Fear of the Dark" (versão ao vivo no Rock in Rio), do Iron Maiden, banda que, ao lado de The Beatles, considera como favorita, amando quase que igualmente os sons de Viper, Angra, Shaman, Andre Matos, Rush, Black Sabbath, Metallica, etc. Foi vocalista das bandas Holygator e Bad Trip, iniciantes em Sorocaba/ SP, e também toca guitarra e baixo. Outra de suas paixões é a Literatura, pela qual desenvolveu o gosto pela escrita e comunicação.
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