RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Paul McCartney e o que "estragou" Elvis Presley que os Beatles evitaram; "teria acontecido"

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

O integrante do Led Zeppelin com quem Robert Plant sempre perdia a paciência

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame

Matt Heafy deixa falsa modéstia de lado e insinua que Trivium pode ser "o novo Metallica"

O melhor álbum dos últimos cinco anos de acordo com Myles Kennedy

O clássico do Megadeth que fez sucesso antes de ser lançado de forma oficial


Stamp
Bangers Open Air

Para entender: o que é rock progressivo?

Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 26 de abril de 2016

Nascido na Inglaterra entre o final dos anos 1960 e o início da década de 1970, o rock progressivo surgiu do desejo de algumas bandas em ir além do formato padrão do rock e da música pop, em uma tentativa de elevar o gênero a níveis mais altos de credibilidade artística.

Pink Floyd - Mais Novidades

Para tanto, as bandas progressivas buscaram ir além do que era feito até então, rompendo os limites técnicos e de composição habituais ao rock, criando canções mais longas (em contraste com o padrão single, entre 3 e 4 minutos) que fugiam do popular esquema estrofe-refrão-outra estrofe-repete o refrão. Para alcançar tal objetivo, muitas vezes os arranjos incluíam elementos e estruturas extraídos ou inspirados em outros estilos como a música clássica, o jazz e a world music.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Há algumas características marcantes e bastante fortes no estilo, que ajudam a definir de uma maneira clara o rock progressivo. A já citada busca por algo além do formato padrão do pop trouxe canções com duração mais longa, com trechos instrumentais estendidos, interlúdios musicais e contrastes entre um movimento e outro. Inspirando-se em um recurso comum à música clássica, muitas vezes ouvimos longas suítes em álbuns de prog, canções que se desenvolvem e evoluem em camadas crescentes até atingir o ápice. A improvisação é um elemento importante, agregando mais possibilidades além dos solos tradicionais. Tudo isso leva a composições que, não raro, ultrapassam os 20 minutos de duração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mantendo a coerência, os artistas progressivos inseriram instrumentos que foram além dos tradicionais guitarra, baixo, teclado e bateria habituais ao rock. Instrumentos como flauta, saxofone, violino, sintetizadores, efeitos e colagens eletrônicas ampliaram o leque de timbres disponíveis, deixando a música naturalmente mais rica. Dois desses instrumentos, o moog e o mellotron, tornaram-se intimamente associados ao prog, com suas sonoridades características transformando-se quase em sinônimos do estilo.

Em relação ao ritmo, a exploração de possibilidades além do tradicional 4/4 é onipresente. Novas possibilidades de andamento e mudanças na dinâmica das canções, além de uma liberdade maior na abordagem rítmica, refletem isso. O mesmo raciocínio vale quando analisamos as harmonias e as melodias presentes nos discos progressivos, que soam muito mais elaboradas e complexas do que o pop e rock comuns e trazem influências do jazz e do clássico. O desenvolvimento de passagens tendo como ponto de partida estruturas modais, assim como experimentações com harmonias atonais e dissonantes, são ingredientes marcantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Talvez a característica mais forte do rock progressivo seja a popularização da abordagem conceitual. Um disco contando uma única história, dividida em várias faixas que se desenvolvem de maneira contínua. Álbuns como "The Wall", por exemplo, tem a sua força e impacto muito maiores quando digeridos e entendidos pelo conjunto de suas canções e não apenas por uma ou outra faixa isolada. Essa ideia se reflete também nas artes dos discos, e exemplos de bandas que desenvolveram uma identidade visual marcante são fartos. A colaboração entre o Yes e o ilustrador Roger Dean produziu artes impactantes que deram uma cara para a intrincada musicalidade da banda inglesa, enquanto a associação do Pink Floyd com o estúdio Hipnosis transformou em imagens repletas de surrealismo a sonoridade singular do quarteto liderado por Roger Waters e David Gilmour.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Outro ponto essencial do prog foi a transposição dos temas das canções e dos discos para o palco, com a inclusão de cenários grandiosos, figurinos e performances teatrais nos shows, buscando oferecer uma experiência sensorial completa. O Genesis foi um dos exemplos mais influentes disso, com Peter Gabriel assumindo diferentes personas a cada turnê. O mesmo vale para o aparato de palco do Pink Floyd, que elevou o padrão dos concertos a um nível até então inédito com seus porcos infláveis, aviões voadores e muros enormes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

O rock progressivo alcançou o seu auge criativo e de popularidade durante a década de 1970, através de bandas como Pink Floyd, Yes, King Crimson, Genesis, ELP, Yes, Jethro Tull e Gentle Giant. O gênero seguiu vivo nas décadas seguintes, com novos nomes renovando o estilo em cada década.

Abaixo está uma pequena discografia selecionada para quem busca saber mais sobre prog (existem muitos outros discos excelentes, as indicações abaixo são só pra começar a curtir), bem como uma playlist com alguns dos maiores clássicos do estilo:

King Crimson - In the Court of the Crimson King (1969)
ELP - Emerson, Lake & Palmer (1970)
Van der Graaf Generator - H to He Who Am the Only One (1970)
Yes - The Yes Album (1971)
Caravan - In the Land of Grey and Pink (1971)
Genesis - Nursery Crime (1971)
Yes - Fragile (1971)
ELP - Tarkus (1971)
Jethro Tull - Aqualung (1971)
Pink Floyd - Meddle (1971)
Van der Graaf Generator - Pawn Hearts (1971)
Genesis - Foxtrot (1972)
Premiata Forneria Marconi - Storia di un minuto (1972)
Yes - Close to the Edge (1972)
Jethro Tull - Thick as a Brick (1972)
Gentle Giant - Octopus (1972)
ELP - Brain Salad Surgery (1973)
King Crimson - Lark’s Tongues in Aspic (1973)
Genesis - Selling England by the Pound (1973)
Pink Floyd - The Dark Side of the Moon (1973)
King Crimson - Red (1974)
Supertramp - Crime of the Century (1974)
Camel - Mirage (1974)
Yes - Relayer (1974)
Genesis - The Lamb Lies Down on Broadway (1974)
Pink Floyd - Wish You Were Here (1975)
Mike Oldfield - Ommadawn (1975)
Camel - The Snow Goose (1975)
Van der Graaf Generator - Godbluff (1975)
Rush - 2112 (1976)
Camel - Moonmadness (1976)
Pink Floyd - Animals (1977)
Rush - A Farewell to King (1977)
Rush - Hemispheres (1978)
Pink Floyd - The Wall (1979)
King Crimson - Discipline (1981)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pierce The Veil
Comitiva


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS