Gene Simmons revela qual é seu disco preferido do Kiss; "estávamos no auge e sabíamos disso"
Por Bruce William
Postado em 21 de agosto de 2025
Poucas bandas transformaram o show em espetáculo como o Kiss. Explosões, fumaça, labaredas e riffs cortando o ar fizeram do grupo um verdadeiro circo do rock and roll. A apresentação começava com a frase "Você queria o melhor? Você terá o melhor!", e, no caso deles, não era exagero.
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O impacto era tão grande que até gigantes como o Black Sabbath sentiram a pressão. Geezer Butler, baixista da banda, lembrou de quando o Kiss abriu para eles e deixou o público de boca aberta. "O Kiss foi a primeira banda que usou produção de palco. Até então bandas como o Black Sabbath simplesmente subiam ao palco, plugavam os instrumentos e tocavam. O Kiss foi o primeiro a usar pirotecnia, algo nunca antes visto. Era um choque aquilo. E olha que eles estavam abrindo para a gente! Eles nem sequer eram a atração principal."
Só que havia um desafio: como transportar aquela avalanche de energia para dentro de um disco? Afinal, muitas bandas se consagram no palco, mas tropeçam no estúdio. A resposta veio em 1975 com "Alive!". Gravado durante a turnê norte-americana, o álbum capturou a essência do Kiss ao vivo e transformou o grupo de promessa em fenômeno. Foi o disco que levou fãs das salas de estar direto para a primeira fila de um show inesquecível.

Mais que um sucesso comercial, "Alive!" se tornou um divisor de águas para a própria banda. Se antes o Kiss era visto como um grupo com boas ideias visuais, ali eles mostraram que a música também sustentava o espetáculo. O impacto foi tão grande que o álbum ainda é lembrado como um dos mais importantes da história do hard rock.
Para Gene Simmons, não há dúvida: esse é o trabalho definitivo do Kiss. "Quando gravamos 'Alive!' estávamos no auge e sabíamos disso. O álbum era real e fruto do seu tempo. Não era apenas o Kiss: era a metade dos anos 1970. As pessoas já estavam cansadas do papo hippie e político, só queriam se divertir e detonar no rock", disse o baixista, em fala publicada na Far Out.

E, convenhamos, se até o próprio Gene Simmons - rei da autopromoção, gênio do marketing e dono de uma discografia inteira de exageros - escolhe "Alive!" como o melhor, é porque ali não tinha truque: era só fogo, suor e guitarras em carne viva.
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