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Resenha - All Over You - Barbe-Q-Barbies

Por Felipe Kahan Bonato
Postado em 23 de janeiro de 2011

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

BARBE-Q-BARBIES é uma banda de hard rock finlandesa e, como indica o nome, é composta somente por mulheres. Estreiam em 2010 com "All Over You", um punhado de boas ideias que apresenta outra banda promissora da Fino Escandinávia.

O som das garotas é fundamentado no hard rock mais direto, com influências sleaze, como a maioria das bandas femininas que se aventuram pelo gênero. No entanto, isso não significa que não fazem um som trabalhado e, pelo contrário, conseguem mostrar traços de AC/DC e, pelo timbre da vocalista, se aproximam um pouco do HYDROGYN, liderada por Julie Westlake.

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"Spell" já começa com uma vibrante guitarra e um timbre bem famoso, que apresenta a veia hard rocker blueseira das garotas. "New Direction" tem uma melodia simples, mas muito bem construída em torno das guitarras e do refrão repetitivo. "Wig-Wam Bam" é uma faixa bem datada e alegre, sendo esse alto astral trazido pelas finlandesas como reflexo da tendência presente nas bandas mais novas de hard da região, que sempre têm alguma faixa desse estilo em seus discos. Em seguida, "Twisted Little Sister" tem um instrumental muito coeso, refrão pegajoso e um bom solo. "Agression" acaba explorando o mesmo estilo de refrão, com palavras mais pausadas na típica voz feminina, repetindo um pouco o que fora apresentado até o momento.

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"My Salvation" tem uma introdução diferente e mostra como a banda, mesmo com um som concebido para ser simples, consegue fugir da repetição de suas faixas. Os backings também são melhor explorados, assim como o instrumental que, mesmo seguindo a mesma intensidade, dá um ar mais lento à faixa. "Rockstar", em contrapartida, retoma a atmosfera da abertura do álbum, voltando às guitarras mais estridentes. Apesar disso, muda-se o vocal que, mais contido nas estrofes, foge da linearidade explorada. Destaque também para a "improvisação" trazida com a faixa, reproduzindo uma apresentação ao vivo.

"Don’t Look At Me" explora um timbre mais baixo de guitarra e tem uma melodia mais trabalhada, sendo outra grande faixa. "Dedication For a Friend" também segue mais lenta e explora mais os backings, mas novamente explora as pausas no refrão. "Escort" e a faixa título voltam a acelerar de novo, trazendo com força a influência punk que domina o sleaze. "Rock’N’Roll" encerra o álbum, sendo uma música mais centrada na voz que, com instrumentos mais leves, parece ser a faixa mais lenta do disco. É a que mais se aproxima de uma balada, o que realmente faz falta nessa estreia.

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Assim, mesmo com um hard rock simples e efetivo, as garotas do BARBE-Q-BARBIES ainda podem evoluir em termos de composições e incrementar mais seu som, com mais variações e faixas menos previsíveis, como mostram um pouco na segunda metade do disco. A bateria e o baixo poderiam ser mais marcantes. Outro erro que deve ser corrigido se refere ao fato de, às vezes, as faixas soarem meio infantis, parecendo de filmes adolescentes e aparentando ser uma banda de garotas e não de mulheres. Também a velocidade poderia ser mais controlada, para que o álbum seja menos corrido e menos enjoativo, e faixas como a derradeira poderiam aparecer mais vezes.

Entretanto, no geral, a BARBE-Q-BARBIES atinge um bom resultado em seu debut ao contar com boas instrumentistas e boas ideias, além do belo esforço promocional que explora bem a imagem das garotas. Seu talento é inclusive reconhecido em seu país, onde já têm muitos fãs e, com certeza, o conjunto será figura constante nos festivais europeus, merecidamente. Boa sorte à carreira da banda daqui em diante!

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Integrantes:
Niki Rock – vocais
Kaisa – guitarra, backing vocal
Ekkis – guitarra
Niina – bateria, backing vocal
Katja – baixo

Faixas:
1. Spell
2. New Direction
3. Wig-Wam Bam
4. Twisted Little Sister
5. Agression
6. My Salvation
7. Rockstar
8. Don’t Look At Me
9. Dedication For A Friend
10. Escort
11. All Over You
12. Rock’N’Roll

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Sobre Felipe Kahan Bonato

Felipe Kahan Bonato: Nascido em 88, há mais de 10 anos - por enquanto - escuta praticamente qualquer subgênero de rock e metal, explorando principalmente bandas mais desconhecidas. Teve contato tardio com a guitarra, seu instrumento preferido, optando então em seguir a carreira de Engenheiro de Produção e em contribuir esporadicamente com resenhas no Whiplash.
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