RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O que torna Ozzy Osbourne gigante mesmo não sendo músico, segundo Zakk Wylde

Como Blaze Bayley pisou na m**** quando foi trabalhar com Steve Harris pela primeira vez

Será? Paul McCartney indica lançamento de disco novo para 2025 como promessa de Ano Novo

A breve e intensa era do grunge que abalou o mundo

Vocalista comenta diferenças entre trabalhar no Death Angel e com Kerry King

O álbum do Queen que era o favorito de Brian May nos anos 70; não é o "Bohemian Rhapsody"

Ripper Owens diz achar que Rob Halford "não apreciava" sua presença no Judas Priest

Porque Kerry King acredita que nunca mais haverá algo como o Big Four

Ícone do grunge relembra sair em turnê com o Nirvana como uma experiência "dolorosa"

Os lendários baixistas de jazz que inspiraram Rob Trujillo: "Tocava com dedo e palheta"

Dave Mustaine confirma estar em estúdio trabalhando no próximo disco do Megadeth

Gene Simmons lamenta que bandas jovens de rock não tenham chance na indústria atual

A diferença entre Paralamas do Sucesso e Legião Urbana, segundo Fernando Gabeira

Robert Smith, do The Cure, cantou a música errada em seu primeiro show ao vivo

O clássico do Metallica que James Hetfield diz ser a "Paranoid" de sua banda


Kiss: perto do fim e precisando melhorar

Por Daniel Junior
Fonte: Aliterasom
Postado em 02 de julho de 2011

O ano de 1995 foi emblemático para o fã de Kiss. Em uma festa (podemos chamar assim) anunciada como fantástica intitulada Acústico Mtv, a banda tocou seus sucessos (e também alguns lados B) e ainda provocou o maior orgasmo coletivo no Kiss Army ao promover o re-encontro dos velhos dissidentes Ace Frehley e Peter Criss.

Passados 15 anos deste evento e após dois bons discos (mesmo Psycho Circus tem seus ótimos momentos para saber mais desta história clique aqui), a impressão que temos é que música é um assunto que pouco importa agora para gerente e coordenador da banda, a saber, Gene e Paul.

Kiss - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

As turnês vão bem obrigado. Não tão bem sucedidas como no passado (e põe passado nisso) e com set-lists de embalar sono de neném; a banda nova iorquina vive seu momento mais monotônico desde a época em que era achincalhada pela imprensa e não fazia um papel tão absurdo. Mesmo quando massacrados (ou ignorados) pelos formadores de opinião nas revistas especializadas, o Kiss seguia um rumo musical de originalidade, fazendo discos que se não entraram para história do Rock and Roll, influenciaram gerações.

Não acredito que Sonic Boom foi capaz de reverter um jogo que, artisticamente, me parece perdido desde Revenge (1992), um disco pesado, na sombra da morte do excelente baterista Eric Carr. A banda parecia desencontrada de seus caminhos e tão sem saber o que fazer do seu futuro musical que "soltou" Carnival of Souls, disco que era tido como um lançamento de sobras, mas que na verdade reúne um material diferente de tudo que o Kiss já havia feito dentro de estúdio. CoS definitivamente dá demonstrações de que a banda de Gene e Paul poderia ir além das temáticas festas, mulheres e mulheres e festas…

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mas a "abençoada" reunião com os etílicos Ace e Peter falava mais alto aos cofres do Banco Gene Simmons, naquela época, retornando de um sono financeiro que durara pelo menos uma década. É lógico que a reunião foi um sonho para todo fã da banda americana, mas quem conhecia um pouco da história dos quatro sabia que as possibilidades daquilo durar mais que três anos era pequenina.

O resto da história todo mundo já sabe, após a Farewell Tour, Ace pediu o chapéu e fora substituído por seu cover, o músico Thommy Thayer e Peter iria ainda passar um papelão na gravação do tão aguardado Alive IV. Visivelmente fora de forma (para ser bem gentil), Peter não tinha condições técnicas de acompanhar as canções clássicas que ele ajudou a eternizar. Nenhuma pirotecnica ou saudosismo era capaz de inibir a total falta de peso e a presença de cansaço (e porque não dizer despreparo) do baterista. Eric Singer retornaria às baquetas e a formação do Kiss se consolidaria após idas e vindas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Gravam o bom Sonic Boom. Apenas bom. Nada que valha qualquer tipo de expectativa para discos que foram produzidos quando a banda só pensava (ou parecia só pensar) em música. Gene se tornou figurinha fácil da TV, sendo notícia desde escândalos sexuais até participar de shows em cassinos de Las Vegas, ou mesmo protagonizando seu reality (?) Family Jewels. Rock que é bom…

Ok que para quem ficou sem um disco inédito por 11 anos, Sonic Boom conseguia matar a sede do fã mais desértico. O problema era a repetição nos palcos. O set list nada inspirado, Paul Stanley (quem diria) com a voz ruim, Gene repetindo os mesmos atos circenses de 30 anos, transformaram a lendária banda numa espécie de freak show de si mesmo. O disco não emplacou como a banda gostaria e o repertório foi maciçamente impregnado por tudo aquilo que eu e você que gostamos de Kiss já estamos cansados de ouvir: Detroit Rock City, Rock Roll All Nite, Deuce, Do You Love Me e etc…

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Uma vez ou outra inclui a boa Heaven of Fire ou mesmo uma insossa versão de Lick It Up. Fato mesmo é que, mesmo alvo da paixão de milhões ao redor do mundo, a banda mais quente do planeta poderia partir para um fim de carreira (alguém acredita que o Kiss continuará nos palcos quando seus membros principais se aproximam dos 70 anos?) com mais surpresas, projetos mais ousados e não explorar o mais do mesmo. A justificativa é que os "fãs querem ouvir os clássicos". Sinceramente alguns "clássicos" também se tornaram "chatos". Não receberam nova roupagem (exceção de Beth cantada por Eric Singer) além de tornaram o show da banda um espetáculo previsível.

A banda promete disco ainda para este ano e a expectativa dos fãs só cresce. Será o canto do cisne ou a confirmação de uma despedida melancólica dos estúdios? Estamos perto de saber.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

twitter do autor: @dcostajunior
twitter do site: @aliterasom

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Daniel Junior

Daniel Junior era blogueiro do Diário do Pierrot e do site The Crow (especializado em cinema). Colaborava com o site Seriemaníacos (sobre séries de TV) e com o blog Minuto HM. Começou seu amor pelo rock por causa do Kiss e do Black Sabbath até conhecer outras bandas pelas quais nutriria paixão e admiração como Metallica, Rush, Dream Theater, Faith No More e tantas outras. Daniel faleceu em 2017 e definitivamente fará falta.
Mais matérias de Daniel Junior.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS