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Panic: a história do Thrash Metal no Brasil

Por Vicente Reckziegel
Fonte: Witheverytearadream
Postado em 05 de janeiro de 2013

Esta história pode soar familiar para todos que estão na faixa dos 30 e moram no Rio Grande do Sul, e mesmo em outras regiões, o que muda somente é o nome do lugar. Na década de 90, o local sagrado para qualquer pessoa que curtia Rock e Metal era a loja Megaforce em Porto Alegre, que era como um oásis em meio à mesmice das demais lojas de discos. Ali grande parte do meu dinheiro ficou, nas dezenas de Cds que adquiri naquele lugar, numa época tão diferente e distante de hoje, onde os álbuns quase se tornam descartáveis, podendo ser baixados as dúzias em apenas um dia, enquanto naquele tempo se conseguia com muito custo comprar um ou dois discos, e estes eram ouvidos até criarem-se sulcos neles. Pareço estar divagando um pouco (e na verdade o estou), mas naquela época foi que conheci a Panic, pois eram comuns cartazes anunciando shows da banda pela cidade. E não é exagero afirmar que a Panic é parte da história do Metal no Brasil, tendo marcado seu nome na música pesada nacional.

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E a banda está ai, na ativa, realizando shows que, mesmo tendo aquele ar mais nostálgico, demonstra o quanto foi e ainda é relevante o som da banda. O trio formado por Gabriel Siqueira (Baixo e Vocal), Eduardo Martinez (Guitarra) e Hércules Priester (Bateria) continua a perpetuar o nome de uma das mais lendárias bandas do Thrash. E essa entrevista com os três é quase uma viagem no tempo, uma das mais bacanas que já realizei. Ainda há tempo para quem não conhece tornar-se fã deles. E lembrem-se, "It's not Time To Die yet!"

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Vicente - Após algumas idas e vindas, o Panic está na ativa, firme e forte. Qual o balanço que fazem de toda a trajetória da banda?

Martinez: Quando as últimas apresentações da Panic aconteceram, por volta de 1998, o grupo de músicos que tocava o repertório da Panic também formava, com alguns acréscimos de músicos extras, duas outras bandas. O Patrão, que foi segundo lugar no Festival de Música de Porto Alegre e a banda Tranco, que classificou-se para o Festival Skol Rock do mesmo ano.

Martinez: O vocalista era o querido Zé Madeira e o Baixista Sandro Schneider de Ivoti RS, um grande amigo, músico, guitarrista e aluno que apoiou muito o trabalho nessa fase. Sandro vendeu o carro, mudou-se pra São Paulo onde estávamos em 96 e comprou um baixo para seguirmos com os compromissos da banda. Zé Madeira sofreu um acidente que comprometeu seriamente sua locomoção e fala. Gostaria de ter noticias dele, pois a última vez que o vi estava de cadeira de rodas. Zé tinha muito carisma e adorava o trabalho. Uma grande injustiça da vida para com um artista honesto e talentoso de apenas 18 anos.

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Martinez: Com o Patrão tocávamos em bares e a formação contava com Vinícius Farina no violino (atual Libertango) e no Sax músicos fantásticos como Vinicius Netto da Banda Dublê e o compositor e professor da UFRGS Luciano Zanata.

Martinez: Nesse período após a saída de Claudio Calcanhoto da Panic retornei a UFRGS onde conheci tantos músicos incríveis. Eu precisava levar adiante minha formação e aquele era o momento certo. As coisas nessa vida devem ser feitas até o fim, pois tudo aqui é apenas o começo.

Martinez: No ano seguinte comecei o trabalho com o Hangar que tinha apenas um CD e o promissor baterista Aquiles Priester, que em 1990 tinha já como meta tocar na banda mais extrema e de maior projeção local. Ele me procurou em 90 pois a Panic estava sem baterista, mas não chegamos a tocar juntos na época. Tudo tem sua hora.

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Martinez:Eu acho que o que criamos com a Panic no passado e registramos parece estar firme e forte ainda na mente na alma de muitas pessoas, principalmente do Gabriel e do Hércules, pois são eles que representam melhor o que a Panic possa vir a ser hoje, com sua dedicação e raça. Quando por sete anos a agenda do Aquiles me deu tempo para estudar violão; compor o The Reason of Your Conviction com ele, o Mello, Mike e Fabio Laguna; ter a honra de tocar durante um ano com o Leviaethan do grande Flavio Soares, ao lado do Ratão e Denis Blackstone, pude também realizar o sonho de tocar baixo. Toquei na Lapide de Hercules Priester e gravamos juntos o álbum Over The Grave no studio Mr Som em 2006.

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Martinez: Estou na estrada com o Hangar desde 2010 sem parar, lançamos o CD Infallible, o álbum Acoustic But Plugged in! e o DVD ao vivo Haunted By Your Ghosts in Ijuí, e em meio a tudo isso Hércules e Gabriel Siqueira, baixista e vocal da Lapide mantiveram esse "repertório tributo" da Panic, que é uma grande influência para eles praticamente sozinhos.

Martinez:Se a Panic está firme e forte hoje, a culpa é de vocês todos! Obrigado por pensarem assim. Tenho um humilde grande orgulho de toda essa trajetória. Sem falar que os solos e bases que eu tentava fazer naquela época são desafiadores até hoje...

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Vicente - Vamos falar um pouco sobre a discografia da banda, começando pelo primeiro álbum, "Rotten Church". Conte-nos um pouco sobre como foi lançar esse disco, numa época ainda de descoberta do Metal no Brasil?

Martinez: Nós tinhamos tres músicas e gravamos um ensaio que o Ademir, dono da loja Megaforce, levou para a Woodstock Discos em São Paulo. Walcir Chalas de Almeida, o manager da Woodstock encomendou o LP e batizou a banda. Tudo foi gravado em uma semana em dezembro de 1986 no estudio da fundação ISAEC com o técnico Carioca Eduardo Dória. Rotten Church foi relançado em 2008 pela Marquee Records.

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Vicente - Após, já no principio da década de 90 surgiu o clássico "Best Before End". Como foi a gravação do mesmo?

Martinez: Best foi gravado no estudio EGER por Bruno Klein e Dimenor, com a produção de Caco Bolsoni. Mais um álbum, mais uma formação. Tentamos ser mais técnicos e musicais. A capa dessa vez ficou com o genio Eduardo Kichoefell.

Vicente - Nesse disco apareceu a música "Shoobydahbydoobah", que inclusive virou um vídeo clipe de sucesso na época.

Siqueira: Eu lembro de ter visto esse clip veículado pela MTV, quando eu tinha uns 11 anos de idade.

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Martinez: Sim. A música é dos Atahualpa y us Panquis, Eduardo "Gordo" Miranda e Jimmy Joe. A idéia partiu do Claudio Calcanhotto que me contou que esse tema era tocado ao vivo e nunca havia sido gravado. Era o momento punk extremo do show deles, uma música de "improviso". E a Panic gravou e imortalizou com o clip premiado de Alex Sernambi. Existe uma primeira versão que gravamos através da Ipanema FM produzida pelo Miranda com o Borghetti na gaita, mas parece que essa versão demo de Shoobydahbydoobah Porto alegre é Meu Lar foi definitivamente perdida.

Martinez: Mais recentemente foi executada uma versão sinfônica pela ULBRA e uma trilha de filme com outra versão. Achei muito legal, mas infelizmente só fiquei sabendo depois, pois não fui convidado para nada disso.

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Martinez:Talvez algumas coisas feitas aqui não sejam tão firmes e fortes em outros meios musicais do estado. Faz parte tche.

Martinez:Obrigado pelo crédito, tenho certeza que o Miranda gosta muito da versão e do clipe que fizemos com a Panic há vinte anos.

Vicente - E finalmente o disco "Boiling Point", que trouxe uma pequena mudança na sonoridade, soando um pouco mais moderno, mas sem perder o peso.

Martinez: E pela primeira e tardia vez na versão "Compact Disc"... O clip de El Carrasco foi usado como fundo de Fuck or Die no programa Rocka Rolla da MTV no quadro Letras Traduzidas do Death Metal. Vale a pena conferir. a Tradução está "perfeita", Bruno Sutter é um grande baixista, tocamos juntos numa jam do programa Stay Heavy e fico feliz por ele estar se recuperando, quanto a voz e tudo mais. Foi uma grande homenagem de um músico que está fazendo muito pelo estilo pois no Brasil é preciso popularizar a cultura Heavy, e o humor é a ferramenta ideal.

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Martinez:Os investidores em cultura das grandes empresas precisam ver que os Camisas Pretas trabalham e consomem, que metal é cultura e nossos artistas representam o Brasil no mundo, não só as músicas de corno e merdas transitórias de festa, que são importantes também para diversão, catarse, alienação e movimentar o mercado da música como entretenimento de massa puro e simples. Afinal as pessoas já se fodem o bastante em suas vidas sem futuro durante a semana e também é preciso uma trilha sonora para a cervejada e as brincadeiras sexuais do fim de semana e mais nada. Nada que afaste as popozudas do local ou atrapalhe a conversa mole. Porém, o público de metal compra CD oficial no show. E isso é porque ele quer ver a banda que ele ama crescer. São músicos, são pessoas que viajam milhares de quilômetros pra ver um show e se inspirar. Eles batalham com suas bandas também, compram instrumentos, ensaiam e divulgam boa música de todos os gêneros. O público de metal é o melhor, mais culto, mais consumidor e mais pacífico de todos no Brasil.

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Vicente - A banda já conquistou definitivamente seu lugar no metal nacional. E agora, quais são os próximos objetivos do Panic?

Siqueira: Fazer shows comemorando os 20 anos de Best Before End e os 25 anos de Rotten Church.

Vicente - As bandas Panic e Lápide tem uma singularidade, ambas tem exatamente a mesma formação. Como rola na hora de trabalhar em uma composição, para saber que uma música se encaixa melhor em determinada banda e vice-versa?

Siqueira: Na verdade a Panic é mais crua, tocando um Thrash Metal clássico, enquanto a Lápide tem outras possibilidades, um som com mais groove, e em breve haverá material novo.

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Martinez: Na época da composição do Over The Grave da Lapide eu batizei o álbum, gravei as guitarras e o baixo, fiz muitas letras e boa parte das músicas em parceria com os músicos na formação da época, Rogério Pires e Iagus Silveira. Co-produzi com o Marcello Pompeu e o Hércules.Quanto a Panic, não há material novo desde o Boiling Point, estamos tocando apenas músicas da discografia existente. É um show tributo.

Hércules: As composições da Lápide são feitas com todos os membros, e a Panic é uma banda que estamos tentando reviver, pois é uma das bandas mais clássicas dos anos 80 do metal.

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Vicente - Quais são as suas principais influências?

Siqueira: A Panic é minha maior influência, na verdade comecei a ouvir Metal, quando criança, pois era vizinho do Paulo Neto, que foi o vocalista da Panic na época do Best Before End, e através dele e de outros amigos conheci diversas bandas de Metal, além de ter acesso ao disco da Panic e aquilo ter virado minha cabeça do avesso devido ao peso. Engraçado que quase 20 anos depois o próprio Paulo Neto teve a idéia de me indicar para ficar no lugar dele no retorno da Panic. Também cito como minhas influências diretas as bandas da rapaziada que morava na mesma rua onde cresci, Blessed (que mais tarde se tornou o Rebaelliun), Vômitos e Náuseas, Malediction. Além é claro de todas as bandas de Heavy, Thrash e Death Metal que conheci desde minha infância, e até hoje ouvindo sem cansar: Leviaethan, Slayer, Sepultura, Megadeth, Black Sabbath, Judas Priest, Death, Morbid Angel.. Para citar alguns frontmen: Flavio Soares, Tom Araya, Chuck Schuldiner, Alex Camargo, Paulo Neto, Lohy Fabiano e Marcelo Marzari.

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Martinez: Randy Rhoads, Adrian Smith, Scott Ian, Allan Holdsworth, Albert Siedler, Enrique Azambuja, Eládio José dos Santos, Pedro Duval, Tony Iommi, Leo Brouwer, Egberto Gismonti, todos os meus alunos professores e colegas.

Hércules: Sepultura, Pantera, Slayer, Testament, Judas Priest, Motorhead, Iron Maiden e os bateras de quem sou mais fã, Dave Lombardo, Igor Cavalera, Paul Bostaph e Gene Hoglan.

Vicente - Como avaliam o cenário para as bandas nacionais nesse momento? Há mais espaço para divulgação e realização de shows, ou não houve nenhuma mudança substancial nesse sentido?

Siqueira: Quanto à divulgação, hoje com o advento da internet fica mais fácil atingir o público, mas ainda acho que não dá pra abandonar o velho esquema de colar cartazes, distribuir flyers e a divulgação boca-a-boca. Também acho importante que as bandas façam parcerias e que os organizadores de shows saibam escolher as bandas a tocarem em seus eventos, e os locais onde se realizam os shows, pois o público coloca a mão no bolso e gasta seu dinheiro suado para curtir metal, e merece assistir à todas excelentes bandas locais que temos em todos cantos do país, em locais adequados e com boa sonorização. Acho que isso é algo que tende a melhorar.

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Martinez: Em dois anos realizei 180 eventos com o Hangar entre shows acústicos, elétricos, workshops, individuais e de banda, e palestras. Alguns shows com a Panic não pude participar por colisão de datas e no meu lugar foi meu aluno Romulo Inamoratto que é um jovem monstro da guitarra.

Hércules: Infelizmente o Metal, no Brasil, não consegue se unir, como vários outros estilos. Acredito que esta falta de companheirismo trás dificuldades para conseguir divulgação, realizar shows e gravar discos, ficar cada vez mais complicado de se manter uma banda. Mas como somos guerreiros, vamos até o fim.

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Vicente - Em poucas palavras, o que acham das seguintes bandas:

Motorhead:
Siqueira: Um clássico. Conseguem soar pesados como muitas bandas de Thrash Metal, mas não deixam de ser Rock'n'Roll.
Martinez: Animal; Lemmy is God.
Hércules: Excelente!

Sepultura:
Siqueira: Primeiro nome que vem à mente de qualquer headbanger estrangeiro quando o assunto é o Brasil.
Martinez: Energia Elóica, obra monumental.
Hércules: Até o Arise, a melhor banda de Thrash do Mundo.

Krisiun:
Siqueira: Grande banda, ótimo som. Extremos e brutais. Admiro muito.
Martinez: Extremos de Ijuí para o mundo, grandes amigos e referência extrema mundial.
Hércules: A banda mais rápida que já vi ao vivo. Animal!

Hangar:
Siqueira: Talvez a maior banda de Heavy Metal do país na atualidade. Conquistaram muita coisa com muito esforço e trabalho. Pra quem gosta de Heavy Metal melódico, eu recomendo.
Martinez: O trabalho mais longo, extremo e desafiador que já participei. Minha banda, onde fui mais longe e onde vi os músicos irem mais longe em suas carreiras. Meu maior orgulho como Músico Brasileiro.
Hércules: Qualquer opinião minha pode ser parcial demais.

Slayer:
Siqueira: Influenciaram e ainda influenciam muitas gerações de músicos, ousaram tocar rápido, pesado e barulhento muito antes de todos.
Martinez: Cresci ouvindo, vivo ouvindo, morrerei ouvindo. Daqui a muito tempo.
Hércules: Os pais do Thrash Metal..

Vicente - Uma mensagem para os fãs e amigos que curtem o trabalho do Panic e para aqueles que gostariam de conhecer melhor seu som e apostam no Metal nacional.

Siqueira: Agradeço à todos pelo apoio! E, pra quem gosta de Thrash Metal e não conhece o som da Panic, procure conhecer, não só a Panic, mas também a Lápide e diversas outras bandas nacionais que fizeram e ainda fazem um trabalho honesto e com dedicação. Todos sabem que Metal no Brasil é 100% de "amor à camisa". Um grande abraço à todos. Obrigado pelo espaço e parabéns pelo trabalho no site.

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Martinez: Muito obrigado Vicente, e a todos os internautas que curtiram e compartilharam até agora! E espero vê-los todos nos raros, únicos e muito especiais momentos em que tocaremos essas lendárias, complexas e técnicas músicas novamente com esses músicos incríveis. Sem o preparo e a dedicação de um baterista como o Hércules, que nunca parou de tocar de forma extrema em sua carreira, um show como o da Panic não seria possível. Hércules Priester é o melhor baterista atualmente para a Panic e esse repertório Thrash. Ele tem a resistência, a pegada e o sangue Priester, e é uma honra pra mim tocar com ele e o Gabriel Siqueira. Eles fazem esse power trio funcionar melhor que qualquer formação anterior.

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Martinez: Espero que vocês tenham razão e o show que fazemos com as músicas da Panic seja ainda aproveitado pelos fãs que acompanham essa história e gostariam de passar por tudo isso de novo, ou pela primeira vez. E destroncar o pescoço com a gente ao vivo: It's not Time To Die yet!

Martinez: Hércules: É realmente muito gratificante poder ter fãs espalhados pelo território nacional que curtem a Panic e a Lápide. Então vamos fazer sempre o impossível para manter vivo o Thrash Metal no cenário. Agradeço à todos que já foram em shows, adquiriram discos e camisetas, e também aos que não foram aos shows, não tem disco nem camiseta, aproveitem para conhecer as bandas, pois fazemos tudo com muito amor à camisa e respeito ao METAL. Agradeço à todos os headbangers por aí, agradeço ao espaço cedido no site, um grande abraço à todos e isso é para comprovar que a Lápide e a Panic estão mais vivas do que nunca.

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Sobre Vicente Reckziegel

Servidor público, escritor, mas principalmente um apaixonado pelo Rock e Metal há pelo menos duas décadas. Mantêm o Blog Witheverytearadream desde Dezembro de 2007. Natural e ainda morador de uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, chamada Estrela. Há muitos anos atrás tentou ser músico, mas notou que faltava algo simples: habilidade para tocar qualquer instrumento. Acredita na música feita no Brasil, e gosta de todos os gêneros, desde Rock clássico até Black Metal.
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