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André Pomba: de asas abertas para o rock n'roll

Por Marcio Baraldi
Postado em 25 de fevereiro de 2008

"Pomba": no meio cultural e roqueiro brasileiro, este nome e sinônimo de lenda! Afinal o sujeito por trás dessa alcunha tem zilhões de histórias pra contar e o mesmo tanto de historias ainda por viver. Nascido André Cagni, o paulistano "Pomba" se transformou numa das figuras mais hiper-ativas e multi-midiáticas do rock nacional. Foi fundador do Vodu, uma das primeiríssimas bandas do Metal brasileiro, produtor do primeiro disco do Viper, editor da Rock Brigade nos anos 80, até sair de lá para fundar a revista Dynamite que acaba de completar 15 anos de estrada. Como se não bastasse, o sujeito ainda fundou a primeira balada de Rock-GLS do Brasil, o "Grind-Loca", fundou o projeto Arquivo do Rock, de recuperação da memoria do Rock nacional, fundou o Prêmio Dynamite de Música Independente (atual Toddy), e abriu seu próprio bar, o Dynamite Pub. Ufa!. Para falar de tantos projetos realizados e passar a limpo a carreira deste "self-made-man" original e criativo, juntamos fôlego e fomos conferir os altos vôos dessa Pomba. Com vocês, a Pomba que ruge!!! GRAUURRRR!!!!!

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Baraldi: Velho, conte um pouco como foi sua infância. Você já era um garoto hiper-ativo, de fazer mil coisas ao mesmo tempo? De onde veio o apelido "Pomba"?

Pomba: Não. Sempre fui um garoto do tipo estudioso e CDF, mas sempre fui do tipo de organizar eventos tanto na escola quanto na turminha do bairro. O apelido "Pomba" veio bem depois, já na adolescência, por conta de uma pomba que entrou no meu quarto e eu fiquei com medo dela. Daí meus amigos começaram a me zoar por isso.

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Baraldi: E sua adolescência, como foi? Quando você descobriu o Rock n'Roll? Você lembra qual foi seu primeiríssimo disco e qual a banda que o fez decidir entrar para o rock também?

Pomba: O rock veio ainda quando era criança, desde quando imitava o Roberto Carlos na Jovem Guarda. Minhas tias ouviam rock e lembro que eu chorei pra elas me levarem no show do Alice Cooper (eu tinha 8 anos)! Os primeiros discos que comprei mesmo foram do Queen e do Kiss, ainda no final dos anos 70. Acho que foram "Destroyer" e "News of The World".

Baraldi: Você participou dos primórdios do metal no Brasil, no inicio dos anos 80, com o Vodu. Fale um pouco desse período. Que boas lembranças você tem? Quem montou a banda e porque ela acabou?

Pomba: Tenho ótimas lembranças sim, afinal fazíamos um movimento que depois virou uma cena consolidada. Quem montou o Vodu fui eu e o baterista Serginho em 1985. A banda acabou em 92 devido às trocas de membros, falta de repercussão, enfim, o desgaste natural.

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Baraldi: Você não acha que o Vodu poderia estar aí até hoje, sem ter acabado? Se você pudesse voltar no tempo, mudaria algo na história da banda?

Pomba: O Vodu está aí de volta, eu que não tive como participar do retorno, afinal deixei de ser músico há muito tempo. Acho que se o Vodu mantivesse a primeira formação naquela época e tivesse lançado um segundo álbum com produção melhor que o primeiro, poderia ter uma carreira mais duradoura sim.

Baraldi: Quando e como você se tornou editor da Rock Brigade? Como foi esse período pra você e pra revista? O Toninho Pirani tem uma personalidade forte e você também. Não saiam umas "cabeçadas" entre os dois "cabecas-duras" (risos)?

Pomba: Entrei na Rock Brigade em 1986 e fui galgando cargos, até me tornar redator chefe e contato comercial. Saí em 1991. Acho que graças a minha dedicação a revista cresceu e foi salva da eminente falência no final dos anos 80. Mas óbvio que entre eu e o editor Antonio Pirani rolavam altas tretas. Olhando de longe, foi até por isso que a nossa parceria deu certo tanto tempo, afinal era meu espírito empreendedor de um lado e o dele segurando as pontas do outro, o equilíbrio entre nossas personalidades é que fez com a RB chegasse onde chegou posteriormente.

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Baraldi: Você foi produtor do primeiro disco do Viper. Como você foi escalado para esse posto? Você já tinha alguma experiência como produtor antes? Você gostou do resultado final ?

Pomba: Sim, sempre me meti em produções e o resultado foi o melhor possível dentro da época. O pessoal do Viper ainda era inexperiente, mas tinha ótimas músicas e os recursos eram parcos.

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Baraldi: Por que você saiu da Brigade e resolveu montar a Dynamite? Qual era sua idéia com a revista, o que ela teria de diferente das outras?

Pomba: Sempre quis montar uma revista mais cabeça aberta e que agregasse outros assuntos que não somente o metal: quadrinhos, comportamento, política, todos os estilos do rock...

Baraldi: No começo você montou a Dyna em sociedade com o Eric De Haas, que hoje está na RockHard Valhalla, mas logo ficou sozinho. Por que não procurou outros sócios?

Pomba: Na realidade era assim: o Eric mexia com eventos e eu com a revista. Nós já vínhamos de uma sociedade anterior no Dynamo Bar. Depois cada um foi pro seu lado próprio no business, o Eric inclusive voltou um tempo pra Europa... Na realidade, a questão nem foi de ter outros sócios, sempre apareceram várias propostas, mas sim ter algo mais firmeza, coisa complicada nesse meio.

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Baraldi: A Dynamite acabou de completar 15 anos. Você imaginava que ela duraria tanto tempo? Qual o momento mais emocionante, que lhe deu mais orgulho, nesses anos todos?

Pomba: Sempre tive a visão de que a revista duraria. O momento mais emocionante foi quando completamos 10 anos e criamos o Prêmio de Música Independente em 2002, além do nosso site Dynamite On-line. Foi aí que acendeu a luz para outros focos, além da revista e que acabaram sendo o embrião da Associação Cultural Dynamite que criamos em 2004.

Baraldi: A Dynamite sempre foi muito democrática e abrigou muitos jornalistas que viraram "lendas" como Tibet, Ayrton Mugnaini Jr, Marcos Bragatto, Pat Get, Rodrigo Khall, entre outros. Como você se sente vendo toda essa gente que se "criou" no ninho da Dynamite?

Pomba: Na realidade a Dynamite sempre buscou mesclar experiência com revelações. Acho legal podermos ter dado espaço para toda uma nova geração de jornalistas, vide o site atualmente, quantos novos colunistas talentosos tem lá.

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Baraldi: Nos anos 90 você deu mais uma guinada na sua vida e virou DJ de sucesso na noite paulistana. Você também criou a primeira balada de rock GLS do Brasil, o "Grind-Loca". Como você teve essa idéia e o que isso mudou na sua vida?

Pomba: Comecei a freqüentar o meio GLS em meados dos anos 90 e quando fui a San Francisco nos EUA em 97 conheci um barzinhos de rock voltado para gays e lésbicas. Conversando com amigos que frequentavam a cena e curtiam rock, decidi montar uma balada diferente de todas que rolavam por aqui. No início o preconceito era de mão dupla, do pessoal do rock que não curtiam algo GLS e da cena GLS que repudiavam o rock. E hoje é um sucesso total e praticamente toda cena de rock hoje em dia virou 'friendly'. O que era diversão, hoje virou meu principal ganha pão, daí você percebe a guinada que isso deu na minha vida.

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Baraldi: Nos anos anos 80 você era um "metaleiro-mulherengo" e a partir dos anos 90 adotou um visual mais "alternativo" e passou a se relacionar/apaixonar apenas por homens. Como foi essa mudança, aparentemente radical? Você acha que no futuro a humanidade será bissexual?

Pomba: Não creio nessa visão meio radical de que todos seremos bissexuais, acho que talvez a coisa esteja mais exposta e mais visível que antes. Eu sempre tive uma tendência bissexual bem forte, aliás ainda tenho e fui aos poucos deixando de me envolver com mulheres para ficar com homens.

Baraldi: Você veio dos anos 80, uma época em que os roqueiros eram muito radicais. Hoje você parece estar bem longe de qualquer radicalismo, estou certo? Como e por que essa mudança?

Pomba: Nunca fui radical, mesmo na época do true metal, eu curtia muito punk rock e até bandas new wave como Duran Duran. Tanto que sempre tentei deixar a Brigade mais light. Lembro de quando enchi o saco para colocarmos o Bon Jovi na capa e o Toninho Pirani disse que eu ia falir a Brigade. Resultado: a revista esgotou nas bancas e deu o impulso pra Brigade sobreviver ao final dos anos 80, início dos 90.

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Baraldi: Eu me lembro de quando sua mãe faleceu inesperadamente, num acidente de trânsito. Eu até fiz uma charge em homenagem à ela. Como era sua relação com ela? Qual foi o impacto da morte dela em sua vida?

Pomba: Claro que o impacto da morte foi foda, pois veio do nada e me perturbou por vários anos, do tipo sonhando direto com ela ate aceitar a idéia. Sempre fomos muito ligados no sentido de apoio mútuo, mas ela sempre brigava muito comigo por eu ser muito porra-louca e só querer viver do rock. Mas sempre que eu precisei, ela deu uma força.

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Baraldi: Você é um empreendedor incansável. Além da revista e do trabalho de DJ, ainda abriu seu próprio bar, o Dynamite Pub, que da espaço para bandas indies tocarem. Que idéia foi essa? Você sempre quis ter um bar? Aliás, você bebe muito (risos)?

Pomba: Sim, bebo muito (eheheh). A idéia de reforçar a marca Dynamite quem me deu foi o diretor de mídia da agência Almap, o Paulo Camossa. Ele disse que a Dynamite era uma boa marca e que deveria buscar outros focos: eventos, ter um bar, etc. Sou muito agradecido a este conselho que abriu minha cabeça!

Baraldi: Não satisfeito com a revista e o bar, você ainda criou o Prêmio Dynamite de Música Independente (atual Toddy), que em pouco tempo se consagrou como uma "instituição" na cena independente. Como surgiu essa idéia?

Pomba: O Prêmio (2002) veio antes do bar (2003), inicialmente surgiu como uma idéia para comemorar os 10 anos da Dynamite para premiar os melhores da cena independente. Mas todos perguntavam se ia rolar outro prêmio, a repercussão foi ótima... Daí hoje é a nossa principal atividade, nosso carro chefe.

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Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Baraldi: A sua última sacada genial foi criar o projeto "Arquivo do Rock", para resgatar a memoria do rock brasileiro. Fale um pouco desse projeto:

Pomba: Surgiu quando eu estava tentando inscrever o Prêmio de Música no edital de cultura da Petrobras e vi que ele não se enquadravam em nenhuma categoria. Aí eu vi que tinha uma categoria "Memória das Artes". Bateu o clique de fazer algo para resgatar a memória do rock, daí bati um papo com o Ayrton Mugnaini Jr. , um dos maiores experts do nosso rock , e formatamos o projeto. É um dos meus maiores orgulhos. Acesse o site www.arquivodorock.com. br e você terá acesso a mais de 1.000 fonogramas digitalizados.

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Baraldi: Depois de tantas empreitadas pioneiras, ainda tem alguma coisa que você não fez? Ainda tem algum sonho para realizar?

Pomba: Sim, tenho vários projetos na área de música, principalmente no sentido de inclusão cultural e cidadania. É o meu projeto para este ano, fazer algo que fundisse cultura, educação e cidadania.

Baraldi: Não acha que você é o cara que mais deu espaço para os artistas independentes no Brasil, através da revista, do bar , do prêmio e do arquivo? Você não seria uma espécie de "pai dos roqueiros pobres", um Getulio Vargas do rock brasileiro (gargalhadas)?

Pomba: Longe disso. Acho que além de mim, várias pessoas deram muito espaço pros novos rockeiros, como o Luiz Calanca (Baratos Afins) e João Eduardo (Cogumelo). Fora as iniciativas que pipocam por todo o Brasil, fazendo com que surjam artistas fora do eixo Sul-Sudeste.

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Baraldi: Como um bom ariano que se preza, você é movido a paixão. Quais são suas três maiores paixões hoje, na ordem de importância?

Pomba: Talvez eu esteja racional demais, por conta do meu ascendente virgem (ehehehe). Mas minhas maiores paixões atuais são a atuação cultural da Dynamite e meus projetos na A Lôca. Por isso a cada ano mudam minhas paixões quando vejo viabilizado um sonho meu que se torna um projeto.

Baraldi: Se você ganhasse um milhão de reais hoje onde você usaria esta grana?

Pomba: Uma vez eu falei pra um amigo que se eu tivesse um milhão de reais sobrando daria pro Zé do Caixão completar a trilogia dele. Fico feliz de ver que ele conseguiu finalmente viabilizar o projeto este ano, sem esperar pelo meu milhão! (risos)

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Baraldi: O que você espera do Planeta nos próximos anos?

Pomba: Espero estar vivo para não ver o fim precoce da Terra neste crise de aquecimento global. Me irrita ao ver que individualmente as pessoas nada fazem para colaborarem...

Baraldi: Nos anos 80, você invadia as igrejas e gritava "Pau no cu de Deus!". E hoje, aos 44 anos, você acredita em Deus?

Pomba: Não. Mas admito que circulo no tênue fio que separa um ateu de um agnóstico.

Baraldi: Pra encerrar, defina o Pomba em poucas palavras. Quem e você?

Pomba: Um batalhador!

Acesse: www. dynamite.com.br

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Entrevista concedida ao cartunista Marcio Baraldi.

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