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Show do Red Hot Chili Peppers ficou na história de cada fã que assistiu em Porto Alegre

Resenha - Red Hot Chili Peppers (Arena do Grêmio, Porto Alegre, 16/11/2023)

Por Guilherme Dias
Postado em 25 de novembro de 2023

O dia 16 de novembro de 2023 ficou na história de cada fã que assistiu ao Red Hot Chili Peppers em Porto Alegre. O local escolhido para o evento foi a Arena do Grêmio. Apesar de já ter visitado o Brasil em 9 oportunidades, o grupo não se apresentava em território gaúcho há 21 anos. Com os ingressos esgotados em poucas horas, a Arena estava lotada para o último show da "Global Stadium Tour 2022/23" em solo brasileiro. Um setlist especial fez a alegria dos mais de 50 mil espectadores, recorde de público, em eventos musicais, no estádio. A previsão era de chuva, mas até o sol apareceu horas antes do maior show do ano na cidade, em uma noite quente e estrelada.

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Fotos por: Liny Oliveira

A abertura ficou por conta dos locais 69 Enfermos e dos californianos do Irontom. O Irontom é formado por Harry Hayes (vocal), Zach Irons (guitarra), Mike (baixo) e Dill Williams (bateria) e iniciaram a apresentação às 20 horas. A banda é liderada pelo guitarrista Zach Irons, filho do ex-baterista do Red Hot Chili Peppers, Jack Irons, e a sonoridade do grupo abrange o indie rock com vocais melódicos e instrumental pesado. A primeira no repertório foi "Common Chaos", seguida de "Con Artist" e da dançante "Call me the West". Harry abusou do português ao falar diversas palavras, as primeiras foram: "Porto Alegre, nós somos Irontom da Califórnia, mostrem as suas mãos para nós. Mais mãos!!". Com esse pedido, o público apenas obedecia e levantava as mãos para o alto. Na balada "Going Slow", o frontman pediu para o público acender a lanterna dos celulares. Foi atendido e viu-se uma linda cena na Arena do Grêmio: muitas luzes por toda a plateia. O vocalista seguiu pedindo palmas e mãos para o alto para os fanáticos por Red Hot já presentes no local. Harry ainda ensinou o estádio inteiro a cantar o refrão da música, que foi repetido diversas vezes.

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As canções autorais foram importantes, mas o momento mais vivo foi quando "Feel Good Inc.", do Gorillaz, foi apresentada. O show foi encerrado com "Stick Figure Attack" e "Be Bold Like Elijah". O grupo foi muito feliz no que fez no palco. Entregou muita energia, carisma, técnica e diversão. O canhoto Zach foi incrível nos seus solos e Harry comandou a festa, interagindo, conversando e fazendo pedidos para o público em todos os momentos. A última cena foi do vocalista levantando e balançando uma bandeira do Brasil antes de deixar o palco. Os norte-americanos mostraram o que possuem de melhor na sua discografia e com certeza ganharam fãs na capital.

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A segunda passagem do Red Hot Chili Peppers na capital do Rio Grande do Sul iniciou às 21 horas e 5 minutos. Após o apagar das luzes e a introdução "Amériques" de Edgar Varèse nas caixas de som, Flea (baixo) entrou no palco plantando bananeira, enquanto John Frusciante (guitarra) e Chad Smith (bateria) entraram com tranquilidade e se direcionaram para os seus instrumentos. O primeiro movimento foi uma jam (de aproximadamente 5 minutos), e depois os primeiros acordes de "Can’t Stop" (do disco "By The Way" de 2002) e a entrada de Anthony Kiedis (vocal) no palco. Na sequência, "Scar Tissue" ("Californication", 1999) e "Snow (Hey Oh)" ("Stadium Arcadium", 2006) animaram ainda mais o público, que já estava eufórico. A energia seguiu lá em cima com "Here Ever After", segunda faixa do álbum "Unlimited Love", de 2022.

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Em um momento de covers, John interpretou um trecho de "Terrapin", de Syd Barrett, e, com todos no palco novamente, a versão de "Havana Affair" dos Ramones foi apresentada. Após a novata "Eddie" ("Return of the Dream Canteen", 2022), Flea foi ao microfone agradecer com um caloroso "obrigado", em português mesmo. Em seguida, a dançante "Parallel Universe" do "Californication" e a calma "Soul to Squeeze", trilha sonora do filme "Coneheads" e lançada como single em 1993. Novidades no repertório foram "Me and My Friends" ("The Uplift Mofo Party Plan", 1987) e "What Is Soul?" (cover do Funkadelic), canções que não foram apresentadas nas outras datas em território nacional e "Strip My Mind" ("Stadium Arcadium"), que ainda não havia sido tocada em 2023 e teve apenas a sua segunda aparição na turnê.

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Próximo do fim, "Tell Me Baby", "Californication" e "Black Summer" apenas introduziram o que seria o ápice do show. Em "By The Way", o mundo parou para os 50 mil torcedores do Red Hot Chili Peppers que estavam presentes. Muita energia foi depositada nesse momento que antecedeu a parada para o bis. Nessa parada, o telão estampou os fãs que levantavam cartazes com diversas mensagens para a banda. No bis, a trinca de "Blood Sugar Sex Magik" de 1991, "Sir Psycho Sexy", "They’re Red Hot" (cover de Robert Johnson) e o clássico absoluto "Give It Away", com direito a Flea subindo nos seus amplificadores.

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O palco era imenso, mas, na maior parte do tempo, o quarteto esteve muito próximo, curtindo a companhia um do outro e apenas fazendo o seu som. Mas não qualquer som, um som absurdo. Muito groove, funk, peso, leveza, simplicidade, virtuosismo e qualidade. Os telões mostravam os músicos com efeitos visuais psicodélicos. O som que saía dos PAs estava limpo e perfeito. Cada um deles entregou o seu máximo da sua maneira: Flea dançando, indo ao microfone tentando palavras em português, John com seus brilhantes solos e backing vocals, Chad com seu groove e carisma e Anthony cantando de forma concentrada e dançando quando o instrumental tomava conta de tudo. Discreto e competente foi Chris Warren, que volta e meia aparecia nos teclados ao lado da bateria de Chad.

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O público participou o tempo inteiro, formado principalmente pela geração que acompanhou os hits nas rádios e na MTV nas décadas de 1990 e 2000, mas foi possível ver uma galera mais jovem também. A maioria dos rapazes na pista tinham no seu visual um bigode, assim como Anthony Kiedis. O repertório foi polêmico em algumas cidades, mas o que dizer de uma banda que tem mais de 50 músicas executadas na turnê e que só pode escolher 20 por show? Nos dias atuais, estamos acostumamos com os artistas fazendo o mesmo set do início ao fim de uma turnê. O Red Hot faz um show diferente por dia, o que deveria ser rotina entre todas as bandas. Músicas aleatórias e jams dão vida e representam o Red Hot Chili Peppers. Se um dia eles precisarem, aí sim o público pode esperar por uma "best of tour", o que não é o caso para o momento atual. Ao deixar o palco, a banda agradeceu aos gritos e aplausos. Responsável por diversos "rolês aleatórios" no país, Chad foi o último a se despedir da plateia, notoriamente emocionado pela forma que foi recebido pelos fãs.

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Sobre Guilherme Dias

Fanático por heavy metal e hard rock desde os 12 anos de idade. Coleciona CDs e LPs, principalmente do Helloween e seus derivados. Colabora com o site desde 2013. Nasceu em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
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