Mr Big & Winger: protagonistas da mesma arte
Resenha - Mr. Big e Winger (Fundição Progresso, Rio de Janeiro, 08/02/2015)
 Por Marcelo Prudente
Por Marcelo Prudente
Postado em 14 de fevereiro de 2015
A dramaturgia é a arte de representar emoções por meio de personagens, e avaliando-a de uma forma descomplicada, é composta, basicamente, do protagonista e coadjuvante, onde o primeiro possui um perfil melhor desenvolvido enquanto ao segundo é reservado um desenvolvimento, digamos, tímido.
Mas o que uma breve explicação sobre dramaturgia serve para a crítica do show das bandas Mr. Big e Winger? A resposta, caro leitor, é: tudo. E é indo contra conceitos da dramaturgia que as duas bandas atuaram como protagonistas na noite do último domingo (08), Fundição Progresso/RJ, colaborando para um saldo positivo a todos: público e bandas.
Com seu hard progressivo, o Winger abriu a noite com a novata "Midnight Driver of a Love Machine", faixa do mais recente álbum de estúdio, ‘Better Days Comin’ (2014). Sempre comunicativo, o vocalista/baixista/tecladista Kip Winger é o tipo de anfitrião que deixa a visita à vontade e feliz, e fora dessa forma que o público cantou os versos da icônica, "Easy Come Easy Go".
Levantar a bandeira da proeminência técnica dos músicos – do citado Kip Winger; Reb Beach (guitarra); Rod Morgenstein (bateria) e Donnie Smith (guitarra/baixo) – é chover no molhado, visto que o espólio de suas obras foi responsável em ajudar moldar um estilo musical e, principalmente, se perpetuar inexoravelmente ao tempo.
Em sabida decisão, o repertório dos americanos foi balanceado com temas das mais novas safras como "Rat Race" e "Pull Me Under" às inveteradas do teor de "Miles Away"; "Madalaine"; "Seventeen" e "Can’t Get Enuff". Como poucos, o Winger promete e entrega um espetáculo, seja para seu público cativo ou para os marinheiros de primeira viagem, que faz valer cada centavo gasto, ou melhor, investido.
Deixar o domingo com aquela sensação e quê da felicidade de sexta a noite é uma tarefa que só bandas da classe do Mr. Big consegue. E como conseguiu, diga-se! Amparado pelo mais recente álbum de estúdio,‘...The Stories We Could Tell’, a banda americana presenteou o público carioca com uma apresentação pautada pelo brilhantismo individual de todos os músicos, repertório bem sacado e emoção de contar com a participação especialíssima do baterista original, Pat Torpey, – substituído por Matt Starr, completa a banda Eric Martin (vocal); Paul Gilbert (guitarra) e Billy Sheehan (baixo) – afastado por questões médicas.
Canções do multi-platinado álbum ‘Lean Into It’ como de "Daddy, Brother", "Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)"; "Take Cover"; "Wild World"; "Alive and Kickin’"; "Just Take My Heart"; "Green-Tinted Sixties Mind" e "To Be With You" formaram um mix interessante com temas da natureza de "Undertow"; "Take Cover"; "Gotta Love the Ride"; "Colorado Bulldog" e o cover do Priest,"Living After Midnight".
Como em raras exceções, o Mr. Big é uma banda a qual os predicados são aplicáveis a todos os músicos, não há holofote ostentando atenção a um determinado membro, todos são protagonistas e é exatamente isso que faz o primor e grandiosidade de sua arte.
O saldo da noite foi amparado com sorrisos largos a quem se dispôs sair de casa e conferir dois grandes espetáculos de dois ilustres protagonistas, que rechaçam quaisquer maledicências do festivo, alegre e prazeroso hard rock. Voltem sempre, o público agradece!
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