Go To Hell: Como foi o evento em Goiânia
Resenha - Go To Hell (DCE-UFG, Goiânia, 16/08/2014)
Por Laysson Mesquita
Postado em 09 de setembro de 2014
Qual a minha surpresa ao fazer uma gentileza para uma amiga que é jornalista e trabalhou para uma produtora? Fui convidado a participar de seu festival. Na época, ela me convidou para resenhar o mesmo e cá estou, escriba de linhas tortas, resenhando o mesmo. Frequentante do metal desde 1998 que sou, aceitei no ato.
Após meses de trabalhos de divulgação, me reúno à equipe para participar do festival. Tentativas de de pintar o DCE à parte, estabeleço uma boa relação com a produção do evento. Isso é bom, afinal preciso conhecer meu ambiente de trabalho.
O DCE da UFG é um ícone lendário no folclore goianiense, quiçá brasileiro. Existe uma história longa nesse prédio onde bandas até como o Raimundos, já passaram nos tempos de underground.
Também é lá que inicio minhas atividades como ouvinte no ano de 1998. Naquela época, era outro público, mas algumas figuras continuam presentes até hoje.
Contextualizando um pouco para o leitor mais novo, digo que foi uma época bastante auspiciosa. Apesar da falta do Martim Cererê, outro ícone da cultura Goianiense, os shows lotavam. Ao mencionar lotação, digo que até a calçada externa ao evento ficava concorrida. 16 anos depois, a realidade é outra. Imagino que tenha gente com essa idade lendo. Ou até menor, mas voltemos.
Com o início das apresentações, começamos com DIABOLICAL TYRANTS, de Uberlândia, Minas Gerais. Eles estão para entrar no estúdio e gravar seu primeiro EP, que já tem título de "A GLIMPSE OV THE PROFANE". A banda mostra qualidade e cria expectativa para seu primeiro trabalho. Gostei bastante da atmosfera da Seere.
Logo depois vem CHEOL. Banda já conhecida da cena goiana, faz seu retorno após alguns anos afastada. Com duas décadas de existência, é uma das bandas mais antigas em atividade no estado de Goiás, completando duas décadas exatas neste ano.
A terceira banda a se apresentar é a Vultos Vocíferos, na ativa desde 1999. Atualmente a banda tem divulgado seu álbum Sob A Face Oculta.
A principal atração da noite é o MIASTHENIA, também da capital federal. A banda vem rodando o país com a divulgação de seu último trabalho, o álbum Legados Do Inframundo. Quando me preparava pra sentir falta do baixo visualmente, Hécate mandou muito bem na mão esquerda. Me agradou bastante a atuação de V. Digger que se mostrou um exímio batera, com incursões muito seguras e precisas nas viradas. Além disso, se mostrou muito acessível ao me entregar uma de suas baquetas para uma baterista que o acompanhou com os olhos vidrados.
Obviamente, foi o show que acompanhei com mais proximidade, afinal, era hora da pausa no bar para um descanso. Ao lado do palco, diga-se. Voltei à carga algumas vezes para algumas incursões ao bar e dando uma força como roadie. Pessoalmente, foi bastante prazeroso acompanhar sua apresentação.
Fechando a noite, temos o HEIA. A banda também tem se apresentado pelo país, como os brasilienses supracitados, o que fortalece bastante a cena regional. Gostei do fechamento. Ainda que o horário não beneficiasse, o público se manteve e a banda pôde se apresentar a contento.
Foi uma noite de muito trabalho, que encerrou com uma grande satisfação. Iniciando os trabalhos como escrevinhador, rapidamente me vi envolto em diferentes áreas. Gostei muito de ver o ímpeto e o esforço envolvido na realização do festival. Foi um momento auspicioso para aquele lugar que é parte importantíssima da cena goiana e porque não, nacional.
Fotos de Rodrigo Piruka.
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