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Kip Winger: resenha e fotos do show de Porto Alegre

Resenha - Kip Winger (Dhomba, Porto Alegre, 29/05/2012)

Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 31 de maio de 2012

O norte-americano KIP WINGER é provavelmente um dos músicos mais experientes do universo hard rock mundial. Com uma carreira de sucesso construída ao lado de nomes como ALICE COOPER e da sua própria banda, intitulada WINGER, o vocalista/baixista há anos investe paralelamente em uma trajetória solo. O show acústico e individual do artista, que passou pelo Brasil em 2009 e retornou para Porto Alegre no primeiro semestre de 2012, pode ser apontado como a principal atividade de KIP WINGER na atualidade. Os poucos fãs que compareceram ao Dhomba no último dia 29 puderem relembrar os anos dourados do hard rock com um espetáculo intimista e vibrante ao mesmo tempo.

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Fotos: Liny Oliveira

O público que compareceu ao Dhomba e preencheu somente a metade da pista viu KIP WINGER subir ao palco da casa por volta das 22h05 sem maiores cerimônias. O músico agradeceu a oportunidade de estar novamente no Brasil e iniciou o seu set, que pouco deu margem para novidades ou surpresas. As principais músicas da carreira do WINGER dominaram boa parte do repertório – que contou com poucas faixa da carreira solo do artista norte-americano. Como de praxe, o músico abriu a noite com "Cross", a faixa mais pessoal escrita por Kip no álbum "Songs from the Oceanfloor" (2000). No entanto, nem mesmo a performance intensa de "Cross" pode ser comparada com o que aconteceu depois, durante o resto do espetáculo. Os sucessos do WINGER "Easy Come Easy" e "Who’s the One" vieram na sequência, para a alegria da plateia, que cantou junto com o cara. Embora cadenciada na sua versão de estúdio, "Who’s the One" ganhou um contorno pesado e interessante ao vivo. A repaginada dada ao hit do WINGER funcionou muitíssimo bem em cena.

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Com pouquíssimas pausas entre as faixas, o músico norte-americano precisou apenas dosar as faixas mais conhecidas com as menos populares do repertório montado para a noite. Para relembrar o primeiro álbum do WINGER, Kip executou "Hungry" e "Headed for a Heartbreak": a última simplesmente teve a sua intensidade redobrada com uma performance mais do que envolvente. O público cantou junto e ajudou o vocalista também em "Blind Revolution Mad", outra música que ficou ainda mais enérgica no formato acústico. Não há dúvidas de que KIP WINGER escolheu a dedo as faixas da sua turnê unplugged. Como as anteriores, a instrumental "Free" – mais uma retirada de "Songs from the Oceanfloor" (2000) – impressionou pela habilidade de Kip com o violão. O público não tinha do que se queixar e sabia que ainda viriam muitos outros clássicos pela frente.

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Entretanto, poucos imaginavam que "Miles Away" seria já a próxima música do repertório. Como em todos os outros shows, KIP WINGER chamou da plateia um fã para dividir com ele a performance do principal hit da sua banda. O norte-americano acertou em cheio na sua escolha: Daniel Centeno, vocalista da POLARÓIDES, foi quem comandou ao lado de Kip a música mais aguardada da noite. O cantor gaúcho mandou muitíssimo bem e "Miles Away" foi cantada em uníssono em todos os seus momentos mais emblemáticos. Não há dúvidas de que a faixa gravada pelo WINGER foi o destaque à parte do espetáculo e, provavelmente, o principal item que ficará registrado no cérebro de cada um que compareceu ao Dhomba no último dia 29. Na sequência, as cadenciadas "Rainbow in the Rose" e "Spell I’m Under" contaram com o mesmo apoio das vozes por parte do público. As duas baladas foram importantes para dar uma quebrada no ritmo da noite, já que o show completava recém a sua primeira metade.

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Os pedidos por músicas eram uma constante em todas as pausas de KIP WINGER para beber água ou para lixar a unha que dedilhava o seu instrumento de seis cordas. Como forma de retribuir um pequeno desejo que vinha das cordas vocálicas de parte da plateia, o norte-americano executou um trecho de "School’s Out", de ALICE COOPER. Os gaúchos entoaram boa parte da letra e deixaram Kip apenas com a tarefa de marcar o ritmo com o violão acústico. Na sequência, KIP WINGER comentou sobre a dificuldade de cantar a próxima faixa. O público entendeu o pedido que ficou nas entrelinhas e deu um bonito suporte durante a performance de "How Far Will We Go", que foi muito aplaudida ao seu final. As animadas "Can’t Get Enough" e "Dealing with the Devil" mantiveram o alto astral do espetáculo, mas a cadenciada "Down Incognito" retomou o que há de mais introspectivo e emotivo na discografia do WINGER. A plateia acompanhou com palmas e cantou junto também.

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A reta final do espetáculo reservou os momentos de maior intensidade da noite, que estavam para além da óbvia "Miles Away". A cadenciada "Under One Condition" foi um prato cheio para o público que ainda acompanharia KIP WINGER comandar outras duas baladas de impacto: "Madalaine" e "Seventeen". Na última, o artista – que estava de muitíssimo bom humor – atualizou a letra para a idade que a homenageada pela faixa supostamente teria hoje: thirty-nine (39). Para o bis, o norte-americano reservou outra faixa cadenciada que uma parte da plateia aguardava: "Blue Suede Shoes". O espetáculo de 1h20 teve a medida certa para compreender os melhores momentos de uma carreira que iniciou na metade dos anos oitenta e permanece frutífera até os dias de hoje. Os hits do WINGER se mantiveram vivos e incrivelmente atuais na nova performance acústica comandada pelo sujeito. A despedida do palco teve a cara de um "até breve", já que o desejo voltar a capital gaúcha é mútuo: do artista e do público. O retorno seria também uma nova oportunidade para todos que perderam mais um show incrível que passou pela cidade com o selo de qualidade da produtora Abstratti.

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Set-list:
01. Cross
02. Easy Come Easy Go
03. Who’s the One
04. Hungry
05. Headed for a Heartbreak
06. Blind Revolution Mad
07. Free
08. Miles Away
09. Rainbow in the Rose
10. Spell I’m Under
11. School’s Out (Alice Cooper)
12. How Far Will We Go
13. Can’t Get Enough
14. Dealing with the Devil
15. Down Incognito
16. Under One Condition
17. Madalaine
18. Seventeen
19. Blue Suede Shoes

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Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
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