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Crosby, Stills & Nash: Paz de espírito e tranquilidade

Resenha - Crosby, Stills & Nash (Chevrolet Hall, Belo Horizonte, 12/05/2012)

Por Nathália Plá
Postado em 14 de maio de 2012

O Chevrolet Hall é o local mais habitado a receber eventos de peso em BH. Assim, não poderia ser outro o lugar a receber o icônico trio de folk rock. Os artistas mereciam nada menos que lotação esgotada. Portanto, aos poucos a casa foi enchendo. O palco antes do show estava todo azul. Uma cor que traduz muito bem a sensação que o trio traz com sua música: paz de espírito e tranquilidade.

O espetáculo foi simplesmente uma coisa linda, linda de se ver, ouvir, sentir. A música te faz involuntariamente sorrir, bater palmas, dançar. Crosby disse que eles estavam contentes de estar ali. Bem, isso foi tamanha generosidade, pois eles que faziam o público se sentir contente por estar ali presenciando a magia que eles traziam.

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A banda é deliciosa. A harmonia entre os três é inacreditável, toda ela engendrada pelo regente Graham Nash. A voz de David Crosby é totalmente incompatível com seus setenta anos, com sua potência às vezes velada pela fragilidade de uma pétala de rosa. Stephen Stills é absolutamente impetuoso e deixa evidente por que figura entre os maiores guitarristas de todos os tempos, tirando solos de fazer doer o coração.

Revisitando a emblemática apresentação no festival de Woodstock em 1969, o espetáculo contou com hinos que hipnotizam provocando um estado de êxtase. Os clássicos não foram deixados de fora, para o deleite da platéia: iniciando com Carry On, passando por Marrakesh Express, Long Time Gone até mesmo Bluebird, do Buffalo Springsfield, interrompidos por um intervaldo com pausa de 15 minutos.

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Foram momentos de contemplação, estampados com um inevitável sorriso no rosto. Uma sonoridade que te faz uma terna massagem no ânimo, acariciando-o. Eles são originais e ainda fazem o mesmo som do psicodélico final dos anos 60. E jamais mudaram, pois esse som é atemporal. Seja porque surgiu à frente de uma geração, sendo moderno até os dias de hoje, seja porque, simplesmente, certas coisas não mudam. Enfim, a viagem valeu o ingresso, que foi o preço pago para se entrar numa caixa musical mágica.

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Sobre Nathália Plá

Mineira de Belo Horizonte, nasceu e cresceu ouvindo Rock por causa de seu pai. O som de Pink Floyd e Yes marcou sua infância tanto quanto a boneca Barbie, mas de uma forma tão intensa que hoje escutar essas bandas lhe causa arrepios. Ao longo dos anos foi se adaptando às incisivas influências e acabou adquirindo gosto próprio, criando afinidade pelo Hard Rock e Heavy Metal. Louca e incondicionalmente apaixonada por Bon Jovi, não está nem aí pras críticas insistentes dirigidas à banda. Deixando a emoção de lado e dando ouvidos à técnica e qualidade musical, tem por melhores bandas, nessa ordem, BlackSabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Metallica e Dream Theater. De resto, é apenas mais uma apreciadora do bom e velho Rock'n'roll.
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