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VII Orquídea Rock Festival: resumo e fotos do festival

Resenha - VII Orquídea Rock Festival (Refúgio do Lago, Lages, 09, 10 e 11/12/2011)

Por Thomas Michel
Postado em 22 de dezembro de 2011

Para se contar a história do VII Orquídea Rock Festival, poderia se começar cronologicamente, falando sobre a abertura com a banda Dr. Fantasy, que fez o festival começar com a música Metal Heart, do Accept. Mas o certo, é iniciar falando sobre o show da Janis Joplin.

Era para tocar uma banda cover da Janis Joplin, com a vocalista Francine Rickert, mas, segundo eles, o baterista morreu (algo a ver com perder os sentidos...) e não puderam tocar. Eles poderiam ter substituído por Eder Medeiros, da banda Dragons Cry, que fez um workshop durante o festival e um show muito bom para os fãs de power metal.

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Power Metal, aliás, foi um dos fortes do VII Orquídea Rock Festival que revelou uma boa surpresa para os admiradores da boa música. O consagrado vocalista Alírio Netto trouxe consigo a banda Age of Artemis, de Brasília, para fazer um excelente show. Os covers de Journey (Don't stop believin') e Ozzy Osbourne (No more tears) disputaram espaço com as músicas do álbum que, segundo eles, sai nas próximas semanas. O show da banda, começou, porém com um susto: Alírio estava com o braço quebrado. A garganta, por outro lado, estava 100%¨, tirando o fôlego de quem viu o show.

Mas, voltando a Janis, porque, assim como Alírio, ela também teve problemas. Sem baterista, a banda teve que chamar Robson Anadon, organizador do festival e baixista da Orquídea Negra. Sem ensaio, a banda não poderia render um show tecnicamente perfeito como a Age of Artemis ou a Dragon's Cry. Foi bem ao contrário. Tinha tudo para ser horrível, até que eles começaram a tocar e Francine Rickert abrir a boca, foi para calar aqueles que reclamaram da demora.

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Por causa da 'morte' do baterista (e uma suposta surra na van) os horários de várias bandas precisaram ser alterados. O trio blumenauense Vlad V, por exemplo, ao invés de tocar 1h30, como estava previsto, começou quase 5h00 do sábado. Para o público parece que não fez diferença, porque tinha muita gente esperando os clássicos covers de Rush, Jethro Tull e Led Zeppelin, além das composições próprias, com destaque para 'borboleta da noite' e 'longe do fim'. É claro que o horário trazia uma forte dose de sono, mas a flauta, guitarra e voz de Jean Carlo, aliado com a presença de palco de Klauss Tofanetto e a competência de Flávio Theilacker nas baquetas não deixavam que os roqueiros fugissem da frente do palco.

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Fora do palco havia aquelas cenas comuns em qualquer festival: barracas tremendo, alguns dormindo em lugares estranhos, caixas de isopor com infinitas cervejas e, um diferencial do Orquídea Rock Festival, a piscina. Ela foi necessária especialmente no terceiro dia, quando a pele vermelha começou a aparecer devido ao forte sol do domingo.

Outras cenas que chamaram bastante a atenção foram as das bandas do fim de domingo. Apesar de todo mundo estar cansado fisicamente, a Domination (Pantera Cover) conseguiu tirar energia sabe-se lá de onde do público que já tinha acordado no domingo com a pancadaria da Alcoholic Trendkill (que fechou o show com uma cambada de marmanjos em cima do palco cantando a música 'Churrasco, cerveja, mulher').

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No sábado também foi a pancadaria que acordou os orquideanos, mas com o cover do Motorhead. Não estava igual ao show da banda original no Rock in Rio, mas rolou aquele velho sentimento quando tocaram o clássico Ace of Spades (que foi repetido, ao menos, quatro vezes durante o festival). O destaque ficou para a imobilidade e para a voz rouca do frontman.

Falando em voz rouca, se volta a Janis. Ela havia perdido sua voz, mas cantou lindamente. Quando levantou seus braços e pediu para o pessoal acompanhar 'Mercedes Benz', a magia rolou solta no Orquídea e, mesmo que não conhecia as músicas da norte-americana, ficou bobo ao ver aquela massa de gente cantando junto.

Os 'festeiros' (leia-se organizadores da festa) Orquídea Negra, que fizeram o que sabem fazer: um baita show. O público que viu Janis também compareceu durante a apresentação da banda Lageana que tocou os clássicos e as novas músicas, em versões um pouco mais progressivas do que o normal. Mérito (ou não, vai do gosto) do excelente baterista Rafael Marini, que também fez um belo show na cozinha da ressucitada banda Voodoo Revenge. Neste último show a grande jogada foram os covers de Guns n'Roses, muito bem executados.

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A última banda do festival foi a Soulspell, que sofreu um pouco com o som (já que eram quatro vocalistas cantando ao mesmo tempo), mas mostrou que os mais de 600km de distância entre São Paulo e Lages foram bem gastos. O metal ópera dos paulistas deliciou os que esperavam um bom power metal e aqueles que lembravam de outros Orquídea Rock Festival o cover de Yngwie Malmsteen, onde o vocalista se fez novamente presente.

Mas, o texto tem que acabar, e é preciso falar ainda da Velha Mistura, que fez outro excelente show (e merecia horário melhor), da Hard Luck Woman, da Selvagens, do último show de Samuel Vargas com a Lord Gato (e aquele Ac/Dc bem tocado), do Wasp Tribute tocando enquanto o sol nascia e das outras tantas bandas que fizeram parte do VII Orquídea Rock Festival. Também teria que falar do Zoombie Ritual, festival que aconteceu no mesmo dia e trouxe uma pontinha de decepção para aqueles que tiveram que fazer uma opção, mas que gostariam de estar presente nos dois.

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Teria mais um monte de coisa para dizer, mas o importante é que foi relatado o primeiro show da Janis Joplin em Santa Catarina, e, que fique registrado o desejo de 'ano que vem tem mais'.

Fotos: Liny Oliveira

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