RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O que faltava no Kiss: "Led Zeppelin e The Who soavam incríveis. Por que não conseguimos?

A música gravada pelos Ramones que fez Dado Villa-Lobos querer tocar guitarra

Os dois guitarristas ingleses da década de 60 que David Gilmour considera seus "heróis"

Andreas Kisser critica o estereótipo de roqueiro de esquerda: "rock é liberdade"

O disco do Metallica em que Kirk Hammett viveu seu auge como guitarrista

A letra de Serj Tankian para o System of a Down que Shavo Odadjian menos entendeu

Por que Edu Falaschi não colocou "Rebirth" do Angra no seu novo Blu-Ray? Ele explica

A opinião de Rafael Bittencourt sobre Angra com Kiko Loureiro e Marcelo Barbosa juntos

Steve "Zetro" Souza explica veto ao nome Zetrodus

Andreas Kisser cita aspectos negativos do carnaval: "no heavy metal você não vê isso"

Os artistas bombados que Roger Water menospreza: "Sou muito, muito mais importante"

O disco clássico e a calça rasgada que mudaram a vida de João Gordo, do Ratos de Porão

O dia em que Max Cavalera foi preso após mal-entendido envolvendo a bandeira do Brasil

O que significa "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas", nome de disco dos Titãs

A música do Led Zeppelin que Robert Plant não consegue ouvir sem lembrar de John Bonham


Manifesto 2025

Resenha - The Musical Box (Canecão, Rio de Janeiro, 04/10/2005)

Por Rafael Carnovale
Postado em 26 de outubro de 2005

O grupo canadense "The Musical Box" nos propiciou uma noite nostálgica numa terça feira quente, típica do clima carioca. Com um misto de teatro, música e cinema em algumas partes, a banda recriou com perfeição extrema a clássica turnê de divulgação do disco "The Lamb Lies Down on Broadway" do Genesis, que seria a derradeira excursão de Peter Gabriel à frente do grupo (1977). Phil Collins assumiria os vocais nas próximas obras, e pouco a pouco o Genesis perderia o caráter progressivo que marcou sua história, culminando em mais uma banda "pop", para alguns apenas um projeto extra de Phil Collins.

Genesis - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Como não sou grande conhecedor desta obra do Gênesis, procurei conhecer alguns detalhes, ver fotos... ou seja, entrar no clima do espetáculo que iria assistir. Vendo algumas fotos em "websites", pude notar que estávamos diante de um forte clima audio-visual, com uma banda particularmente inspirada, como que sentindo que esta turnê seria marcante... e isso acabou por gerar uma dúvida cruel, que martelava minha cabeça enquanto me dirigia para o Canecão: será que um grupo que se formou nos anos 90 seria capaz de incorporar toda a complexidade da obra criada por Peter Gabriel e seus asseclas, sem abusar da tecnologia, usando os mesmos "slides" de palco e instrumentos da época? Será que não estaríamos apenas presenciando mais uma banda "tributo" ao Genesis se aproveitando de músicas clássicas para faturar uns trocados em cima de fãs de rock progressivo?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Ao chegar na casa essa dúvida aumentou, porque muitos fãs (inclusive músicos famosos) lotavam as dependências do Canecão (com mesas, como se deve no show em questão). Por volta de 22 horas, as luzes se apagaram e eis que o Ge... quer dizer, Musical Box entra no palco, ao som de "The Lamb Lies Down on Broadway", com "slides" no fundo e efeitos de luz simples, mas eficientes.

"Fly On a Windshield" e "Broadway Melody of 1974" impressionam pela fidelidade: os membros procuram adotar uma postura IGUAL à da banda a que prestavam tributo, e o vocalista literalmente era um clone de Peter Gabriel! Sons como "Back in NYC", "Hairless Heart" e "Counting Out Time" só ressaltavam tal fidelidade, que chegava a ser assustadora (não precisamos citar o uso das mesmas guitarras de Steve Hackett). Se o vocalista era perfeito, o que dizer do batera, que usava a mesma barba que Phil Collins ostentava há 28 anos atrás? E ainda fazia os mesmos "backings"!!!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Nesse meio tempo a obra prima do Genesis ia embasbacando os presentes: não bastasse a execução perfeita de "Anyway", "Carpet Crawlers" e "Ravine", os discursos de Peter "clone" Gabriel eram os mesmos do original, mantendo inclusive a conotação sexual que ostentava a obra. O mesmo ainda se deu ao luxo de aparecer fantasiado como um peixe ("Slipperman") saído de dentro de uma bolha, durante "The Colony of Slippermen", e estar envolto em uma misteriosa cortina cilíndrica em "Riding the Scree". Se eu, que estava me familiarizando aos poucos com a obra do Genesis estava embasbacado, imaginem como estavam aqueles que já a conheciam de cabo a rabo... o Canecão estava em transe.

O final apoteótico com "It" foi impressionante. O público parecia não acreditar no que via... afinal os caras conseguiam reproduzir uma obra complexa, cativante e instigante com perfeição. Para deixar o público mais boquiaberto, o grupo voltou para a execução de "The Musical Box" e a surpresa: uma versão de "Foxtrot" que fez algumas lágrimas escorrerem das faces de vários presentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Antes de dizer que foi um grande show, devo afirmar: foi um espetáculo digno de estar na Broadway. Não é à toa que Phil Collins se declarou amador perto deste grupo, que Peter Gabriel levou seu filho para vê-los, afinal era a única maneira decente do garoto saber o que o pai fez no passado. Para fechar a matéria, fico com uma declaração de Carlos Lopes, ex-Dorsal Atlântida, atual Mustang, que ao acender das luzes exclamou: "É caso de internação!".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
Mais matérias de Rafael Carnovale.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS