RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Noel Gallagher e o álbum que é tão ruim que deve ser ouvido apenas uma vez e chapado

A música com que Robert Plant conquistou Jimmy Page em seu teste para o Led Zeppelin

A lendária banda que Iggor Cavalera considera o "sapatênis do rock"

Por que a balada "Silent Lucidity" fez sucesso, segundo o vocalista Geoff Tate

O músico que apontou falhas no "Revolver" dos Beatles: "É uma porcaria, de verdade"

Chitãozinho e Xororó sobre feat dos sonhos; "Curto Linkin Park, Motörhead. Seria inusitado"

Diretor explica por que Os Mutantes foram deixados de fora do documentário de Rita Lee

Marty Friedman: "Era como uma música pop, se você puder chamar assim."

A canção do Pink Floyd que Gilmour disse ser "ótima", mas nunca mais quer ouvir

O grande erro do The Doors que fez a banda ficar decadente, segundo Caetano Veloso

A música obscura que Geddy Lee disse ter reinventado o baixo progressivo; "É tão poderosa"

Paul Stanley relembra como foi ouvir Van Halen pela primeira vez: "Mudou o jogo"

Rob Halford está arrasado por não poder participar de último show do Black Sabbath

Metallica provoca tremor do solo durante show nos Estados Unidos

O quesito que era o ponto fraco do Pink Floyd mesmo no auge, segundo David Gilmour


Stamp

Resenha - The Musical Box (Canecão, Rio de Janeiro, 04/10/2005)

Por Rafael Carnovale
Postado em 26 de outubro de 2005

O grupo canadense "The Musical Box" nos propiciou uma noite nostálgica numa terça feira quente, típica do clima carioca. Com um misto de teatro, música e cinema em algumas partes, a banda recriou com perfeição extrema a clássica turnê de divulgação do disco "The Lamb Lies Down on Broadway" do Genesis, que seria a derradeira excursão de Peter Gabriel à frente do grupo (1977). Phil Collins assumiria os vocais nas próximas obras, e pouco a pouco o Genesis perderia o caráter progressivo que marcou sua história, culminando em mais uma banda "pop", para alguns apenas um projeto extra de Phil Collins.

Genesis - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Como não sou grande conhecedor desta obra do Gênesis, procurei conhecer alguns detalhes, ver fotos... ou seja, entrar no clima do espetáculo que iria assistir. Vendo algumas fotos em "websites", pude notar que estávamos diante de um forte clima audio-visual, com uma banda particularmente inspirada, como que sentindo que esta turnê seria marcante... e isso acabou por gerar uma dúvida cruel, que martelava minha cabeça enquanto me dirigia para o Canecão: será que um grupo que se formou nos anos 90 seria capaz de incorporar toda a complexidade da obra criada por Peter Gabriel e seus asseclas, sem abusar da tecnologia, usando os mesmos "slides" de palco e instrumentos da época? Será que não estaríamos apenas presenciando mais uma banda "tributo" ao Genesis se aproveitando de músicas clássicas para faturar uns trocados em cima de fãs de rock progressivo?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Ao chegar na casa essa dúvida aumentou, porque muitos fãs (inclusive músicos famosos) lotavam as dependências do Canecão (com mesas, como se deve no show em questão). Por volta de 22 horas, as luzes se apagaram e eis que o Ge... quer dizer, Musical Box entra no palco, ao som de "The Lamb Lies Down on Broadway", com "slides" no fundo e efeitos de luz simples, mas eficientes.

"Fly On a Windshield" e "Broadway Melody of 1974" impressionam pela fidelidade: os membros procuram adotar uma postura IGUAL à da banda a que prestavam tributo, e o vocalista literalmente era um clone de Peter Gabriel! Sons como "Back in NYC", "Hairless Heart" e "Counting Out Time" só ressaltavam tal fidelidade, que chegava a ser assustadora (não precisamos citar o uso das mesmas guitarras de Steve Hackett). Se o vocalista era perfeito, o que dizer do batera, que usava a mesma barba que Phil Collins ostentava há 28 anos atrás? E ainda fazia os mesmos "backings"!!!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Nesse meio tempo a obra prima do Genesis ia embasbacando os presentes: não bastasse a execução perfeita de "Anyway", "Carpet Crawlers" e "Ravine", os discursos de Peter "clone" Gabriel eram os mesmos do original, mantendo inclusive a conotação sexual que ostentava a obra. O mesmo ainda se deu ao luxo de aparecer fantasiado como um peixe ("Slipperman") saído de dentro de uma bolha, durante "The Colony of Slippermen", e estar envolto em uma misteriosa cortina cilíndrica em "Riding the Scree". Se eu, que estava me familiarizando aos poucos com a obra do Genesis estava embasbacado, imaginem como estavam aqueles que já a conheciam de cabo a rabo... o Canecão estava em transe.

O final apoteótico com "It" foi impressionante. O público parecia não acreditar no que via... afinal os caras conseguiam reproduzir uma obra complexa, cativante e instigante com perfeição. Para deixar o público mais boquiaberto, o grupo voltou para a execução de "The Musical Box" e a surpresa: uma versão de "Foxtrot" que fez algumas lágrimas escorrerem das faces de vários presentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Antes de dizer que foi um grande show, devo afirmar: foi um espetáculo digno de estar na Broadway. Não é à toa que Phil Collins se declarou amador perto deste grupo, que Peter Gabriel levou seu filho para vê-los, afinal era a única maneira decente do garoto saber o que o pai fez no passado. Para fechar a matéria, fico com uma declaração de Carlos Lopes, ex-Dorsal Atlântida, atual Mustang, que ao acender das luzes exclamou: "É caso de internação!".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
Mais matérias de Rafael Carnovale.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS