Regis Tadeu: a burrice reinante na música é mais perigosa do que você imagina
Por Bruce William
Fonte: Na Mira do Regis
Postado em 23 de julho de 2015
Em novo texto publicado do "Na Mira do Regis", o colunista Regis Tadeu massacra o que chama de "burrice reinante na música brasileira realmente popular", ao falar sobre a polêmica recente envolvendo a declaração considerada "polêmica" do apresentador Zeca Camargo, que embora não esteja diretamente relacionada a Rock/Metal, acaba tendo alguma consequência no gênero. Leia o desabafo completo no link a seguir e alguns trechos mais abaixo.
Infelizmente, a constatação é óbvia: nunca vivemos em uma época em que a música popular brasileira realmente popular apresentasse um grau de burrice tão grande como nos dias atuais. A impressão generalizada é que há algum tipo de pacto de estupidez entre gente que se diz "artista" e uma imensa manada de pessoas que transformaram a palavra "plateia" em sinônimo de agrupamento de retardados.
A falta de capacidade cognitiva da grande maioria de brasileiros que consome música no Brasil gera uma total incompreensão sobre o significado poético de canções que ainda insistem em trazer letras que necessitem de uma capacidade cerebral superior a de um peixe para que possam ser apreciadas. Para esta geração, as canções de caras como Lenine, Ney Matogrosso e Gilberto Gil soam como tratados de Física Quântica musicados.
Hoje, é cada vez maior a dificuldade de prender a atenção destes milhões de verdadeiros "bagres". Isso explica porque o sertanejo chamado de "universitário" e o funk imbecilizante se tornaram as novas coqueluches dentro do mercado nacional. E quando escrevo "mercado", nem me passa pela cabeça algo que se relacione com venda de discos, já que hoje também vivemos em tempos em que tudo pode ser pego "de grátis" na internet. Estes dois estilos musicais encontraram um público perfeito, desprovido de qualquer sinal de sensibilidade poética, para quem o importante é "beijar muito na balada". Para quem achava que a "axé music" era o fundo do poço, trataram de cavar mais um pouco para checar a uma camada de "pré-sal da estupidez". Hoje somos o país do "tche tche rerê tetê barabará bereberê", do "vem novinha sentar no meu colo" e de outras merdas do gênero.
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