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Guns N' Roses: "Justiça Seja Feita ou Apologia de Axl Rose"

Por Maik Antunes
Fonte: Maik Pop Blog
Postado em 09 de novembro de 2013

Existe um culpado pelo fim do Guns? Refiro-me não a atual "banda do Axl" – com todo respeito que ela merece – mas ao bom e velho Guns N’ Roses, um dos grandes difusores do hard rock de meados dos anos 80 ao início da década de 90. Apontar Axl Rose como o único responsável, como muitos fazem, é, simplesmente, ignorar a participação dos demais integrantes nessa história, negando-lhes o papel, senão de protagonistas, ao menos de meros coadjuvantes. Axl não acabou com a banda sozinho. O Guns N’ Roses se autodestruiu. Apesar de "se amarem", como outrora afirmara Steven Adler, ex-baterista do grupo, a estranha e insustentável combinação entre "armas" e "rosas" dificilmente poderia resultar em final feliz: a fama e o dinheiro; o abuso de drogas (sobretudo por parte de Adler), o temperamento explosivo de Axl e os consequentes atritos internos fizeram com que a balança acabasse pendendo mesmo para o lado das "armas", relegando a lembrança dos bons e agradáveis momentos a baladas como "Patience" ou "November Rain" …

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Ou a banda sobreviveria muito tempo sem Axl? Haveria Guns N’ Roses sem Axl? Ou o contrário, que, ainda mais hoje em dia, também é válido: existe Guns N’ Roses sem Slash, Stradlin, McKagan, Adler/Sorum? Haveria como sustentar esse nome de tão grande peso? Pelo menos para os fãs e apreciadores do som, não da atual, mas da lendária banda de hard rock a resposta é óbvia … Isto porque "Axl" e "Guns" parecem palavras indissociáveis. Melhor dizendo, são como a combinação perfeita (apesar de explosiva, é claro). Axl Rose e seus parceiros construíram – e implodiram – uma das mais importantes e representativas instituições do Rock n’ Roll. Cometeram, apesar dos pesares, um crime perfeito. Isto porque nenhuma outra banda fez juz ao próprio nome tal qual o bom e velho Guns N’ Roses. "Armas e Rosas" é um nome mais que sugestivo. Parecia tudo premeditado: Axl e seus "comparsas", ao vivenciar o nome Guns N’ Roses, unindo amor e ódio, fúria e paciência, poesia e deboche, conciliaram o inconciliável, aproximaram os opostos, conceberam o inconcebível e, como se fosse tudo previsível, o resultado foi devastador …

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Mas, em meio às ruínas daquela que, sem dúvida alguma, foi uma das mais cativantes e arrebatadoras bandas de rock de todos os tempos, algo sobrevive: o mito Axl. Vivendo, como nenhum outro de seus antigos parceiros, o lema "armas e rosas", William Axl Rose construiu em torno de si – e com a ajuda dos meios de comunicação – uma imagem que sobreviveu ao próprio fim do Guns. Bad boy, polêmico, indomável, carismático e controlador são traços que, dentre outros, definiriam muito bem o mito Axl. Se ele confirma ou não tal imagem – possivelmente não dê a mínima pra isso – o fato é que Rose segue acumulando fãs e desafetos. Quanto a estes últimos: se pensam que com críticas – ainda que bem intencionadas – contribuirão pra que Axl Rose se torne um "cara legal", é melhor desistir… Isto porque "caras legais não tocam rock n’ roll", como já cantava o próprio Axl muito tempo atrás. Não tem jeito. Axl Rose é o que é:

IMPREVISÍVEL - ao ponto, por exemplo, de não comparecer a vários de seus shows (incluindo o combinado em 11/03/2010 com o apresentador Marcos Mion, em sua boate pra poucos, em São Paulo), isto quando não os interrompia ainda no início, provocando confusões e diversas ocorrências policiais – e ao mesmo tempo SURPREENDENTE, quando, por exemplo, sem que muitos acreditassem, apareceu com sua banda em plena turnê mundial, para divulgar o disco mais esperado de todos os tempos ("Chinese Democracy") ou, mesmo, quando se desculpou por algo que não fez: a queda do palco onde se apresentaria com sua banda, no Rio de Janeiro, em Março de 2010, ocasião em que pediu aos fãs que tivessem cuidado com a chuva e que aguardassem uma nova data – que não demorou a ser cumprida.

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DESAGRADÁVEL, para muitos – a ponto de chocar aos mais devotos quando, por exemplo, fez um show exibindo uma camiseta na qual se via a imagem de um Cristo e a polêmica frase "Kill Your Idols" ("Mate seus ídolos") – e ao mesmo tempo CARISMÁTICO, conseguindo atrair elogios até mesmo de quem considera um inimigo: referindo-se ao "Chinese Democracy", Slash o descreveu como "um disco perfeito do Axl". E o vocalista "é fenomenal", ainda acrescentou o guitarrista, mesmo depois de ter sido apontado por Axl, ex-parceiro de Guns, como "um câncer que é melhor ser removido, evitado".

Assim é Axl Rose, inexplicavelmente inexplicável, figura única na história do rock, que, ao menos pelos favores prestados à boa música, merece respeito. Afinal de contas, Axl – juntamente com seus antigos parceiros – deu ao mundo (e também tirou, é verdade) uma das maiores bandas de rock já vistas (e ouvidas, obviamente). Axl também é responsável – mais uma vez, em conjunto com os demais colegas de Guns – por cravar em corações e mentes canções poderosíssimas como "Sweet Child O’ Mine" ou "Welcome To The Jungle". Além do mais, depois de 1991, ano do lançamento do duplo disco "Use Your Illusion", o cantor Bob Dylan nunca mais viria à mente de quem simplesmente ouvisse falar em "Knockin’ On Heaven’s Door", canção imortalizada na versão Guns (com o vocal agressivo e, ao mesmo tempo, melódico de Axl).

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Por essas e tantas outras, justiça seja feita ao mito de Axl Rose, que, ao dar sinais de que parece continuar o mesmo, ou nos aparece, em pleno século XXI, como um personagem fora de seu tempo (e, portanto, inadequado aos dias de hoje) ou se destaca como a última grande lenda viva do rock.

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Sobre Maik Antunes

Mestre em História Social (Unimontes/MG), apaixonado por música em geral e autor do livro "A Cor e a Fúria: uma análise do discurso racial dos Racionais MC's" (Paco Editorial).
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