Slayer: resenha de show em São Paulo no Minuto HM
Por Eduardo dutecnic e Suellen Carvalho
Postado em 19 de junho de 2011
A quinta-feira amanheceu da pior forma em São Paulo para um show: frio e chuva. Sorte que a chuva desistiu no final da tarde de cair e a situação melhorou.
A casa recebeu um ótimo público, pois os (poucos) ingressos que ainda estava sendo vendidos no dia do show se esgotaram. Entretanto, a casa demorou para liberar a entrada da galera, já aglomerada nas filas, o que fez com que muita gente perdesse parte do show de abertura da noite, do Korzus – inclusive nós.
Entretanto, ao finalmente entrarmos, nos surpreendemos (positivamente) com o VOLUME do som do Korzus. Estava EXCELENTE, estava fazendo os ouvidos SANGRAREM. Ficamos, claro, muito felizes com isso, mal conseguíamos nos fazer ouvir. Logo pensamos: "se está assim na abertura, quando o Slaaaaayyyeeeerrrr entrar, os ouvidos derreterão". Ledo engano que será detalhado ao longo da resenha.
A banda brasileira, pelo pouco que vimos, mostrou estar em grande forma e foi muito aplaudida pelos presentes, deixando o palco ovacionada, algo raro hoje em dia para bandas de aberturas – mas mostra o carisma que eles conseguiram ao longo dos anos na cena.
Era hora de nos prepararmos, afinal, nunca havíamos visto a banda ao-vivo. A Suellen resolveu se preparar comprando algumas cervejas Itaipava por "módicos" R$ 7,00. Na boa, isso deveria ser proibido – é muita exploração.
De verdade, estávamos um pouco tensos pois era um show sem divisão de pistas e não sabíamos direito o que esperar – outro engano que será detalhado no texto.
Com poucos minutos (hm) de atraso, veio o apagar das luzes. Aquele maravilhoso apagar das luzes que faz com que todo o sacrifício, toda a grana investida, problemas do dia, entre outras coisas, deixem de ser relevantes. A introdução de World Painted Blood, música do último trabalho dos caras e da respectiva tour é dada, a bandeira da banda é iluminada. Vai começar! Vê-se algumas rodas se abrindo em alguns pontos da pista e o público saudando a banda gritando SLAYER! SLAYER! SLAYER! Maravilhoso. Era um Big Four que estaria por ali.
A banda toma o palco e a começa. Vale lembrar neste momento da ausência do guitarrista Jeff Hanneman na noite, sendo substituído por Gary Holt, do Exodus – que, por sinal, fez um excelente trabalho.
O show tem início com a já citada World Painted Blood, uma excelente música de abertura, aliás, seguida de Hate Worldwide, também do último trabalho da banda. Muito legal a participação dos fãs nestas canções mais recentes, berrando os refrões de forma empolgada – ainda que World Painted Blood nem seja um trabalho tão recente assim uma vez que foi lançado em 2009.
Até aí, tudo certo. Mas, ué, cadê aquele espetacular som? A banda começa a tocar e parece que dormiram na mesa de som com o botão VOLUME DOWN apertado. O som estava muito mais baixo do que a instantes atrás com o Korzus e, apesar de uma leve melhora na segunda música, continuou baixo, frustrando estes que vos escrevem.
Primeira pausa do show, Tom Araya agradece os gritos de "Slayer, Slayer" e pergunta para a platéia "Are you ready?" seguido de um grito de "Waaaaaaaaaar". É a deixa para o riff matador de War Ensemble, música que abre o clássico de 1990, Seasons In The Abyss. Neste momento é uma pena o som não estar tão matador quanto à música.
No ápice do solo final, o som do Via Funchal simplesmente desaparece! Porém a banda permanece tocando, totalmente alheios ao acontecimento. E mesmo nesta situação em que não há som nenhum é impressionante ser possível ouvir de onde estávamos (quase nas últimas fileiras) Dave Lombardo espancando seu kit de bateria. E ouvir com clareza!!! É possível ouvir até mesmo Kerry King arregaçando as cordas de sua guitarra!
No último refrão, o público mostra o porquê de São Paulo ser a capital do Heavy Metal no Brasil, cantando em uníssono "Sport the waaaar…. War suppooooort…" deixando os quatro integrantes da banda bastante emocionados.
Veja a sequência desta detalhada resenha do show, acompanhada de fotos e vídeos, no Minuto HM:
http://minutohm.com/2011/06/15/cobertura-minuto-hm-–-slayer-em-sp-–-parte-2-resenha/
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Men At Work anuncia show extra em nova turnê nacional
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
A banda esquecida que Eric Clapton considera os pioneiros do heavy metal
Roger Waters presta homenagem a Marielle Franco em nova faixa
A única música do Black Sabbath a contar com vocais de Tony Iommi jamais foi tocada ao vivo
A música épica que se tornou um hit, surpreendeu autor e superou 1 bilhão no Youtube
As atitudes do metaleiro que impedem estilo de crescer, segundo influencer Raphael Casotto

A diferença entre "Divine Intervention" e "Diabolus in Musica", segundo Jeff Hanneman
Jeff Hanneman achava que "Diabolus in Musica" lembrava os primeiros discos do Slayer
10 álbuns incríveis dos anos 90 de bandas dos anos 80, segundo Metal Injection
Bandas de heavy metal da nova geração não empolgam Kerry King
Kerry King revela qual é sua música favorita do Mastodon
Max Cavalera acha que novo álbum do Soulfly tem a mesma vibe de "Reign in Blood", do Slayer
O pior disco de cada banda do Big Four do thrash, segundo Mateus Ribeiro
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
A curiosa história por trás de uma das frases mais ofensivas da carreira do Slayer



