Titãs: os bichos escrotos retornam, mascarados como o Slipknot
Por Bruce William
Fonte: O Tempo
Postado em 20 de junho de 2015
Em matéria do O Tempo os integrantes do Titãs falam sobre o "Nheengatu", cujo show de lançamento foi ontem à noite (19 de junho) no Music Hall de SP, confira mais abaixo alguns trechos e no link a seguir a matéria completa.
http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/o-retorno-dos-bichos-escrotos-1.1056919
"O rock n’ roll sabe a hora certa de acordar", diz Branco Mello, ao contar que os Titãs caíram na estrada há dois anos com uma proposta arriscada: abrir todos os shows com uma sequência de dez canções novas, só para depois introduzir clássicos pesados como "Polícia" e "Desordem". Dessa experiência, nasceu praticamente todo o disco "Nheengatu" (Sony Music, 2015): uma obra que parece pensada pelas mesmas cabeças dinossauro de quase 30 anos atrás, preenchida por guitarras sujas, gritos roucos, palavrões e ataques diretos – da pedofilia ao machismo, sem descontos.
Nessa síntese espinhosa, quem for ao Music Hall assistir ao show dos Titãs, hoje, vá avisado por Paulo Miklos: "A banda que vocês verão no palco vai cuspir rock, como em 1982", diz o titã, em alusão à fundação de uma das maiores bandas do BRock.
Essa atitude punk da banda aparece logo no início dos shows, quando Branco Mello, Sergio Britto, Tony Bellotto, Paulo Miklos e o baterista convidado Mario Fabre – substituto de Charles Gavin desde 2010 – surgem no palco usando máscaras macabras. A novidade foi ideia do videomaker Oscar Rodrigues Alves, diretor do clipe do primeiro single do disco, "Fardado", considerado um "Polícia II" pelo refrão inspirado nas jornadas de junho de 2013 ("você também é explorado, fardado!"). "As máscaras e pinturas são uma tradição do rock mundial, desde David Bowie até Slipknot. Queríamos fazer isso depois do clipe. O legal é que tocamos quatro músicas novas em sequência com as máscaras. É uma forma de chocar mesmo, dar um recado sem explicar, enquanto as músicas falam diretamente o que está estampado em nosso rosto", avalia Branco Mello.
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