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Roger Waters: guitarrista revela o que pensou sobre vaias em São Paulo

Por Igor Miranda
Fonte: Whiplash.Net
Postado em 19 de outubro de 2018

O guitarrista Jonathan Wilson assumiu grandes responsabilidades ao entrar para a banda de Roger Waters. Além de ter participado do primeiro disco solo do ex-Pink Floyd em 25 anos – em menção a "Amused To Death" (1992), já que "Ça Ira" (2005) é uma ópera –, ele se juntou à formação durante a turnê "Us + Them", que carrega um dos shows mais políticos de Waters até hoje.

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Na nova tour de Roger Waters, além de muitas músicas já terem forte tom político, as mensagens no telão deixam claro o posicionamento do artista: o de "resistência", especialmente contra os interesses de grandes poderosos, chamados de "porcos" por Waters. O conceito gerou polêmica nos Estados Unidos e em países da Europa, mas, no Brasil, a controvérsia foi ainda maior. O ex-Pink Floyd foi vaiado logo no primeiro show da perna brasileira da tour, em São Paulo, ao incluir o presidenciável Jair Bolsonaro em uma lista de líderes "neofascistas" reproduzida no telão, que também expôs a hashtag #EleNão, também um manifesto contra Bolsonaro. Nas apresentações seguintes, o nome do político foi escondido por uma tarja, com os dizeres "ponto de vista político censurado", e a hashtag não foi mais exibida.

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Em entrevista exclusiva ao Whiplash.Net, Jonathan Wilson revelou o que pensou quando as vaias tomaram o estádio paulistano Allianz Parque. "Roger Waters tem chamado a atenção de políticos por todo o mundo, o tempo todo, durante a turnê inteira. Por exemplo, ele fez isso em Budapeste, onde o presidente (da Hungria, Viktor Orbán) tem ideias semelhantes, de extrema-direita. Ele é muito bem informado sobre o que está acontecendo. Mas, sim, não estávamos entendendo o que, exatamente, estava acontecendo naquela hora", afirmou.

Wilson deixou claro, ainda, que a opinião expressa durante os shows é de Waters e não dos demais músicos que o acompanham. "Basicamente, somos a banda e estamos lá para tocar as músicas. O que é dito no microfone é uma questão dele", disse o músico.

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Leia a íntegra da entrevista de Jonathan Wilson ao Whiplash.Net:

A visão de Jonathan Wilson a respeito do ocorrido vai de encontro com o que Roger Waters disse, em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo - aparentemente, ninguém entendeu as vaias em um primeiro momento. Só depois, Waters compreendeu que houve um erro técnico ao expor a hashtag #EleNão em um momento equivocado.

"Durante a música ‘Eclipse’, eles colocaram a hashtag que desagradou a todos. Foi um erro. Era para ter aparecido mais tarde durante a música ‘Mother’, durante a parte ‘Mother should I trust the government?’ (‘mãe, devo confiar no governo?’). Seria nessa parte que apareceria ‘#EleNão’, aí faria sentido. Mas colocar no meio da ‘Eclipse’ foi um erro do meu time. Aquela parte da música era para aparecer pirâmides, lasers coloridos. Estávamos amando uns aos outros. […] Naquele momento do show, em todos os lugares que tocamos no mundo todo, todos ficam tão contentes nessa parte, todos aplaudem. Aí me perguntei: ‘o que está acontecendo?’", explicou Roger Waters.

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Roger Waters critica o governo Bolsonaro

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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