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Rodrigo Infernal Rider: Sua marca e o que você passa na música a tornam autêntica

Por Pedro Hewitt
Postado em 24 de setembro de 2020

Sempre que encontro projetos de one-man-band fico surpreso com a qualidade, ainda mais falando dentro do Speed e Thrash Metal. Rodrigo Infernal Rider é mais um neste Brasil que não deve nada a nenhuma outra banda, tanto brasileira quanto internacional. Seu trabalho de estréia se encontra em ritmo mediano de lançamento, Diabolical Evil, cria uma expectativa que vale cada segundo de audição. Confiram a entrevista, a mente por trás do projeto que fala sobre composições, cenário local e muito mais.

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Pedro Hewitt – Satisfação demais em poder mais uma vez trocar boas ideias contigo, Rodrigo "Infernal Rider", sempre que possível estamos no front para prestigiar e promover o nosso grandioso DIY. Como você está?

Rodrigo: Estou muito bem, obrigado. Agradeço a oportunidade de podermos nos falar novamente sobre um assunto tão bom (risos).

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Pedro Hewitt – Alguns anos podemos contar pela nossa amizade, principalmente em relação com a divisão de opinião em shows, bandas, registros, enfim, nossa região mesmo com a pandemia tenta se manter firme e forte, há quem diga que está em baixa. Morando no Nordeste, precisamente em Araripina (PE), como nós todos sabemos que estar em uma cidade pequena e com tamanhas dificuldades tem seus momentos ora agradáveis ora não. Você tem algum desejo em especial de realizar por aí?

Rodrigo: Não dá mais pra culpar o tamanho da cidade e seu desenvolvimento em si, sabe? Fizemos isso por muito tempo, assim como outros antes de nós faziam. Mas conseguimos mostrar o contrário de forma bem convincente. Então o grande desejo é engrandecer nosso Underground, trazer mais bandas e visibilidade. Estamos em boa posição pra isso, e temos uma ótima primeira impressão com o TRPP – Araripina, a intenção é crescer mais e mais a partir disso.

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Pedro Hewitt – Uma cidade onde predomina músicas padronizadas e covers de baladas, pude observar que há ainda um bom público que se alia com outros em cidades próximas, por mais que a receptividade seja boa, poderia ser um público melhor. Isso é reflexo da falta de incentivos, shows ou algo fora disso?

Rodrigo: De certa forma sim. O Underground daqui tem virado uma verdadeira cena, no sentido exato da palavra: Algo literalmente parado (Risos). Mas de certa forma, algo se manteve vivo mesmo não tendo sido oferecido algo além dos covers e baladas, sinais de um público fiel. Essa pequena chama teve um aumento incendiário quando entramos nessa cena e demos movimento à ela, modéstia a parte falar isso, mas a Desastre Prods como um todo, e a contribuição da Gagau Prods deu novas perspectivas ao público.

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Pedro Hewitt – Tivemos a honra de fechar a parceria entre nossas organizadoras no ano de 2019, onde sem dúvidas fizemos tremer esta cidade, tendo histórias longas e muito insanas para contar aonde passarmos. Foi uma luta e tanto, dias sem dormir e tensão até o último segundo realizado, mas no final foi tudo maravilhoso. Agradeço não só a você, Janniele Felix e os demais envolvidos, mas também por acreditarem que fazemos isso pelo amor ao Underground. Bom, quais planos pós pandemia?

Rodrigo: O principal plano pós pandemia e gerar um evento ainda mais insano que o anterior. Tivemos bastante tempo para pensar e analisar as possibilidades, certamente toda essa energia acumulada vai trazer um grande resultado!

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Pedro Hewitt – Em relação seu primeiro projeto, o que pode nos falar sobre ele?

Rodrigo: Gostaria de poder falar bem mais do que posso (Risos). Mas infelizmente não tem tido muito o que dizer sobre, a situação atual dessa pandemia somada a alguns contra tempos pessoais, me impediram de publicar o material que tenho. Mas isso não significa que não vai sair, fiz um pequeno teaser e lancei, as coisas estão andando, só nunca imaginei que uma demo iria demorar tanto pra sair (Risos). Contudo, sem querer estipular datas, quero muito que em dezembro, ela (demo) já esteja disponível.

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Pedro Hewitt – Como você descreveria seu processo criativo? Quais as etapas de composição e de produção em geral?

Rodrigo: Não é algo muito difícil na realidade. Eu sei bem como quero que um riff soe, ou como alguma letra seja. A Diabolical Evil não é um só um projeto ou algo experimental, sabe? É algo que possui sua própria pedra angular, tem uma direção bem estabelecida. Ser um One Man Band também facilita as coisas pra mim, não sofro pressão em nenhum sentido e escrevo e crio aquilo que gosto. Tento fazer soaras influência das coisas que curto ouvir, sabe? Há muitas coisas importantes pra mim, breakdowns, passagens e o ambiente da música e por isso tento ser bem auto critico com as coisas que faço, quero passar o máximo de mim. Sua marca e o que você passa na música, é o que a torna algo autêntica.

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Pedro Hewitt – Você intitulando o projeto como tal, acha que o rótulo estaria correto para o projeto? Existe possibilidade de acréscimo sonoro após os materiais a lançar?

Rodrigo: Diabocal Evil soa exatamente como eu quero, remete a algo maligno, diabólico, um culto ao obscuro, eu gosto de compor sobre isso, fazer minhas críticas ou visão da vida com base nesse tema. E como eu disse antes, possuo um direção bem estabelecida. Sempre há o que acrescentar, mas quero fazer isso mais tecnicamente, sabe? Dentro que eu já estou tocando e com elementos disto.

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Pedro Hewitt – E quem sabe uma turnê, dividir palco com uma banda inspirada ou conhecer algum lugar exótico do mundo?

Rodrigo: Isso seria ótimo, com a grandiosidade do underground a nível mundial, não é algo mais tão distante da realidade, é valido sonhar com isso. Tudo depende do seu material do seu impacto e um pouco de sorte (Risos).

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Pedro Hewitt – Bom, diariamente sabemos que existem bandas que não passam de sujeira ou com problemas, atrapalhando quem realmente leva a sério. Com total humildade, quais os tipos de bandas na atualidade que merecem ser entendidas como Undergrounds e "médias", e aquelas que, na opinião pessoal de cada um, claro, não mereciam ser?

Rodrigo: É uma questão bem chata essa, existem bandas que só querem tomar espaço e tempo de pessoas que de fato querem algo sério no Underground. Não é legal citar nomes nem apontar o dedo. Prefiro falar pelo que vejo por aqui, onde existem algumas bandas covers e de baladinhas como você bem citou antes, eles fazem o que gostam, mas não contribuem muito pro cenário, nesse meio podemos citar algumas pessoas que de fato estão ativos como parte do Underground. Também acho que existem aqueles que forçam a barra, se envolvem em um rotulo Underground pois sabe que hoje em dia, mesmo sendo "underground" tudo é muito visível, muito profissional, alguns eventos como próprio Infektor por exemplo, fazem a diferença tornam bandas mais visíveis. Mas, não muito distante uma da outra, vemos notícias sobre vários artistas e bandas caindo, os falsos sempre caem. A luta do Underground transcende a música em si, é um estilo de viver pra muitos, deve ser levado a sério como tal.

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Pedro Hewitt – Saúde aos fortes, morte aos fracos e Pitú com limão sempre! Que logo em breve possamos nos aventurar novamente e dividir palco em um espetáculo rápido e Underground. Grande abraço brother.

Rodrigo: Eu que agradeço a oportunidade e o apoio, com toda certeza voltaremos ao front para as mais insanas aventuras regadas a muita pitu com limão!

FONTE : FullRock
https://fullrockinc.blogspot.com/2020/09/rodrigo-infernal-rider-sua-marca-e-o.html

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Sobre Pedro Hewitt

Estudante, Headbanger, amante de relações públicas, responsável pelo Infektor Self Festival & Toque Rápido ou Peça Perdão, trabalha desde 2015 com produção de shows em Teresina. Teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do Metal como Onslaught, Air Raid, Enforcer, Fist Banger, Escarnium, entre outros.
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