Rafael Bittencourt, do Angra, diz que Edu Falaschi é "ingênuo,paranoico e inseguro"
Por Bruce William
Postado em 08 de novembro de 2020
Em um novo episódio da série "Por Dentro com Paul Baron" do canal de Regis Tadeu no youtube, Rafael Bittencourt bate um longo papo com o empresário musical, onde fala sobre sua carreira, Angra, Deus e Andre Matos, dentre outras coisas; veja a seguir trechos onde ele ele comenta algumas polêmicas envolvendo Edu Falaschi.
"Eu acho que o Edu tem uma ingenuidade. Tem coisas que ele não sabe sobre direito autoral, propriedade intelectual, então ele acaba desrespeitando. Quando ele decidiu ancorar a carreira dele na obra do Angra, todos ficamos meio reticentes sobre isso, e eu disse 'Deixe o Edu tocar as músicas do Angra. Quanto mais pessoas tocarem a música do Angra melhor' O que eu não imaginava é que ele iria construir uma história de herói colocando os membros do Angra como vilões".
"Se o Edu, que é um cara com sei lá quantos anos de carreira, não entende de propriedade intelectual, não entende sobre ética profissional, não entende sobre uma série de coisas, é inseguro, é paranoico, quanto mais o público. O público quer entretenimento, vai seguir o que ele gosta, se eu falar 'eu fui maltratado' o público que gosta de mim vai acolher na hora pois fazem uma leitura muito mais afetiva daquilo".
"Por ser ingênuo, paranoico e inseguro que ele não consegue dialogar comigo, essa é a verdade. Então ele fica tão ressentido que vai na internet me derrubar. Com essa ação, ele pega uma fração desse público que se divide".
"Ele gravou, ele mudou 'God is not love' é uma linha provocativa, ela é central na narrativa do 'Temple of Shadows', e ela cria assim uma instabilidade, outro dia postei a letra no instagram e as pessoas debateram, claro, ela é pra chocar, pra que a mente dê gatilho para outras reflexões. Ele mudou para 'God is Love', depois ele regravou, eu falei 'Pô'. Ele fala que eu não liguei, mas eu liguei, falei com o Juan, ele não fala comigo mas tem um cara que é empresário dele que ele elegeu pra falar comigo. Já pedi pra falar com ele, mas não deixou. Ok, eu até prefiro falar com um representante, alguém que 'traduza' o que eu tenho pra dizer pra ele, tudo bem. Mas não pode dizer que eu não falo. Eu ligo, então não pode falar que não estou falando, isso que eu acho desonesto. Ele mudou, depois regravou, aliás ele regravou um monte de coisas. Isso não tem problema, isso é normal, artistas fazem isso. Mas ele disse para os fãs 'Não se preocupem, não será uma Missa Negra, vou cantar 'God Is Love' porque sou espiritualizado. Para, vai! O Edu pode ser tudo, mas espiritualizado ele não é, conheço o passado dele, fui amigo dele, pode se dizer".
"A outra coisa é adulterar. Ele falou em entrevistas que estava desconfortável porque era um negócio sobre a perda da fé. Não é sobre a perda da fé. Essa leitura é uma leitura rasa. É um cara que contesta os dogmas sem perder sua fé. O cara distorcer justamente a mensagem mais importante por medo de perder o público evangélico que seja, é fraqueza, insegurança. Qualquer vocalista que quiser regravar o 'Temple of Shadows' fique à vontade. Mas porra, não distorça e não fique falando que eu sou um cuzão, que estou perseguindo etc. Seja profissonal, eleja um advogado, vamos conversar".
Veja o papo completo no vídeo a seguir.
Angra: A bombástica entrevista de Rafael Bittencourt ao Heavy Talk
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