Rock in Rio 2021: o plano inicial de Medina para o festival ocorrer em meio à pandemia
Por Igor Miranda
Postado em 25 de dezembro de 2020
Para uma parte dos fãs, a confirmação da próxima edição do Rock in Rio para os dias 24, 25, 26 e 30 de setembro e 1°, 2 e 3 de outubro de 2021 soou precipitada. Em meio à pandemia do novo coronavírus, há muitas incertezas sobre a distribuição da vacina, inclusive no Brasil.
Não há, até o momento, uma data exata para o início da campanha de vacinação, embora a expectativa é que o processo de imunização seja iniciado no primeiro semestre de 2021 - com prioridade aos grupos de risco e profissionais da saúde. Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" aponta que o governo federal estima que toda a população do país seja imunizada até a metade de 2022.
Dessa forma, como realizar um evento de música que reúne dezenas de milhares de pessoas em setembro de 2021? Não seria muito cedo? O empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio, afirmou em entrevista ao mesmo "Estadão" que existe a possibilidade de construir uma ideia de "festival sanitariamente responsável".
"Sim, existe (o conceito de um festival sanitariamente responsável). Vamos fabricar muitas máscaras, distribuir álcool em gel e seguir os protocolos", declarou, inicialmente, revelando o planejamento do Rock in Rio para ocorrer, de fato, em 2021.
O idealizador do festival destacou, ainda, que o "poder da música" pode ser usado "para chegar a um lugar que as autoridades não chegam com essas plateias". "Podemos fazer essa discussão com mais eficiência", disse o empresário, sem detalhar como esse debate aconteceria.
A perspectiva de Roberto Medina para tirar do papel o Rock in Rio 2021 é, conforme apontado pela reportagem, "convencer um mundo em colapso pandêmico de que um festival de rock será, mais do que diversão, uma necessidade em 2021". "As pessoas estarão cansadas, elas vão precisar muito disso. Só precisam ser responsáveis", declarou o presidente da organização do evento.
A entrevista de Roberto Medina pode ser lida, na íntegra, no site do "Estadão".
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