Rock in Rio: o prazo final para saber se data será mantida, segundo jornalista
Por Igor Miranda
Fonte: Lauro Jardim - O Globo
Postado em 15 de fevereiro de 2021
Ainda há dúvidas sobre a realização do Rock in Rio 2021 nas datas marcadas. Segundo coluna de Lauro Jardim para o jornal "O Globo", a organização do festival estabeleceu um prazo final para saber se os shows acontecerão entre setembro e outubro deste ano ou se serão adiados.
De acordo com Jardim, abril é a "data limite para bater o martelo de verdade". "Com as incertezas trazidas pela pandemia, ninguém é capaz de cravar com 100% de certeza se o festival vai mesmo acontecer nos dias marcados", complementou o jornalista.
O Rock in Rio 2021 está agendado para 24, 25, 26 e 30 de setembro e 1°, 2 e 3 de outubro. Jornalistas publicaram anteriormente que o evento seria adiado, mas os responsáveis do festival publicaram uma nota dizendo que estão "confiantes" na possibilidade de realizar o festival em 24 de setembro, caso as condições sanitárias e de saúde se confirmem seguras para todos: público, artistas e equipe". O comunicado menciona que os organizadores estão "vendo o progresso das vacinas" e "trabalhando diariamente para viabilizar o evento".
Iron Maiden, Dream Theater, Megadeth, Sepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira e Living Colour + Steve Vai são as atrações confirmadas, até o momento, para o Rock in Rio 2021. Todos eles são previstos para 24 de setembro, o então primeiro dia de festival, o que comporia o "dia do metal".
Para as outras datas do evento, o jornalista José Norberto Flesch já havia informado que Post Malone, Queen + Adam Lambert, Khalid, Avril Lavigne, Marshmello e Justin Bieber fariam parte do line-up. O colunista Ancelmo Gois, também do jornal "O Globo", publicou que o Red Hot Chili Peppers é outra atração cotada para o festival.
Essas atrações ainda não foram anunciadas oficialmente pelo evento. O DJ Alok, confirmado ainda em 2019, também estará no line-up.
Expectativas sobre pandemia e vacinação
No jornal "O Globo", Ancelmo Gois publicou recentemente que a organização do Rock in Rio estava na expectativa de que 50% da população brasileira estaria vacinada contra o coronavírus até setembro.
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", o criador do Rock in Rio, Roberto Medina, afirmou que existe a possibilidade de construir uma ideia de "festival sanitariamente responsável" caso a vacinação atrase por aqui. Uma reportagem também do "Estadão" aponta que o governo federal estima imunizar toda a população brasileira até a metade de 2022.
"Sim, existe (o conceito de um festival sanitariamente responsável). Vamos fabricar muitas máscaras, distribuir álcool em gel e seguir os protocolos", declarou, inicialmente, revelando o planejamento do Rock in Rio para ocorrer, de fato, em 2021.
O idealizador do festival destacou, ainda, que o "poder da música" pode ser usado "para chegar a um lugar que as autoridades não chegam com essas plateias". "Podemos fazer essa discussão com mais eficiência", disse o empresário, sem detalhar como esse debate aconteceria.
A perspectiva de Roberto Medina para tirar do papel o Rock in Rio 2021 é, conforme apontado pela reportagem, "convencer um mundo em colapso pandêmico de que um festival de rock será, mais do que diversão, uma necessidade em 2021". "As pessoas estarão cansadas, elas vão precisar muito disso. Só precisam ser responsáveis", declarou o presidente da organização do evento.
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