Max Cavalera ficou feliz da vida após Lemmy e Dave Grohl elogiarem "Roots", do Sepultura
Por Emanuel Seagal
Postado em 01 de janeiro de 2022
Max Cavalera (Soulfly, Cavalera Conspiracy, Go Ahead And Die, Killer Be Killed, ex-Sepultura) foi entrevistado por Dj Holiday, da WXAV 88.3 FM Chicago, onde falou sobre o polêmico álbum "Roots", do Sepultura.
Ao ser questionado a respeito de suas colaborações com outros artistas, ele disse: "Sempre há algo novo para aprender e aplicar em sua música. Eu me considero um estudante do metal, pois estou sempre aprendendo e quero aprender mais sobre metal. É meio nerd, mas tá tudo bem, nós podemos ser nerds (risos). Eu simplesmente amo as colaborações, pois posso ouvir vários dos meus heróis em situações diferentes, como ouvir Tom Araya em uma música do Soulfly. Você nunca o ouviu daquele jeito pois não soa como Slayer, soa como Soulfly. Pra mim é legal, pois estamos quebrando barreiras, chamando alguém diferente, e o mesmo pode ser dito sobre ideias sônicas. Acho que discos como 'Roots', que foi fortemente influenciado pela música tribal — a mistura de música tribal e metal era uma coisa nova, e nós meio que entramos em um território completamente desconhecido quando fizemos aquilo, e os resultados foram incríveis. Acabamos sendo elogiados por pessoas como Dave Grohl (Foo Fighters, Nirvana), e Lemmy, do Motörhead, o que foi surreal pra mim ouvir — meus ídolos elogiando meu trabalho. Foi muito legal."
Ele acrescentou: "Se você faz isso com paixão — você apenas tem que ter paixão pelo que está fazendo — e às vezes você tem que se aventurar nesses territórios desconhecidos e apenas ver o que acontece, e não tenha medo disso, só vá em frente. Às vezes você vai falhar, e às vezes não — às vezes será ótimo. E às vezes é controverso, e tá tudo bem. Não é para todo mundo".
"Algumas pessoas adoram 'Roots', e algumas pessoas odeiam 'Roots'. Algumas pessoas só gostam das coisas antigas. Algumas pessoas querem que eu toque como fazia quando tinha 15 anos. Eu não consigo fazer isso o tempo todo. Eu tento trazer um pouco disso para algumas coisas que faço, mas não posso ser somente isso. Há muito mais na vida do que isso. Isso é o que acredito que as pessoas não entendem. A música é um universo tão grande. Podemos fazer muito com ela. É infinita. É isso que é legal dela. Há muito mais coisas que você pode explorar e fazer coisas diferentes com ela. Por que repetir a mesma coisa de novo e de novo?"
Ouça o bate-papo completo na íntegra, em inglês, no player abaixo.
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