O chacoalhão que o Sepultura levou envolvendo o Pink Floyd que mudou a trajetória da banda
Por Bruce William
Postado em 16 de maio de 2023
Após a saída de Max Cavalera, um dos membros fundadores e vocalista/guitarrista do Sepultura, em 1996, a banda enfrentou uma série de desafios e mudanças de formação. Andreas Kisser, o guitarrista restante, assumiu a liderança criativa, enquanto a busca por um novo vocalista começou. Logo em seguida, o Sepultura contratou Derrick Green, um cantor americano, para ocupar o posto de vocalista. Com essa nova formação, lançaram o álbum "Against" em 1998, que trouxe uma sonoridade mais moderna, com influências do nu metal e elementos industriais.
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Após "Against", a banda lançou mais dois álbuns de estúdio: "Nation" (2001) e "Roorback" (2003), que exploraram diferentes estilos musicais, incorporando elementos de thrash metal, groove metal e até mesmo música brasileira, como a capoeira. Durante esse período, o Sepultura também fez várias turnês internacionais e ganhou destaque em festivais de metal ao redor do mundo. A banda continuou a lançar álbuns ao vivo e compilações, como "Under a Pale Grey Sky" (2002) e "The Best of Sepultura" (2006).
Em 2006, o Sepultura lançou o álbum conceitual "Dante XXI", baseado na obra "A Divina Comédia", de Dante Alighieri. O disco foi bem recebido pela crítica e pelos fãs, e ajudou a consolidar a nova formação da banda. No ano de 2009, o grupo lançou o álbum "A-Lex", inspirado no livro "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess. O disco apresentou uma sonoridade mais pesada e uma abordagem lírica focada em temas sociais e políticos.
Mas havia algo que estava se perdendo, e que a banda só recuperaria no álbum seguinte, "Kairos" de 2011. O assunto veio à tona durante a participação de Andreas Kisser e de Paulo Xisto no Superplá, podcast apresentado por João Gordo, retratado neste corte do vídeo completo, que só será liberado no dia 25 de maio.
No vídeo, João comenta que começou a gostar mais do Sepultura a partir do "Kairos" (2011), e Andreas explicou por qual motivo a banda soou diferente nele: "Sabe por que o 'Kairos' saiu assim? O Markus Staiger, presidente e fundador da Nuclear Blast, fomos eu, o Derek e um dos nossos empresários lá pra Alemanha pra fazer um meeting porque a gente estava sem gravadora. A SPV tinha falido, várias bandas estavam saindo. E o cara falou: 'Velho, vocês são Sepultura, não são Pink Floyd, ficar fazendo essas porra aí de coisa conceitual, (o negócio) é caveira na capa, é thrash metal!'. A gente saiu daquela reunião depois de perceber que o lance era voltar às raízes, daí chamamos o Roy Z e gravamos aqui em São Paulo, no estúdio da Trama. Foi do caralho! E foi com esse espírito de ser uma coisa mais simples, mais direta e deu um outro norte (direção) pra gente, com certeza!".
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