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Guitarrista do My Dying Bride lembra disco polêmico: "não passaria por isso de novo"

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Postado em 29 de março de 2024

O início dos anos noventa foi extremamente importante para o doom metal, com o crescimento do death/doom através das bandas Anathema, Paradise Lost e My Dying Bride, que além de serem conterrâneas, faziam parte do cast da mesma gravadora, a também inglesa Peaceville. Em uma participação no podcast Into The Necrosphere, Andrew Craighan, guitarrista e um dos fundadores do My Dying Bride, relembrou o início do grupo, e falou sobre o seu lançamento mais controverso.

"Quando lembro do passado e tento entender como criamos essas coisas e como achávamos que iríamos nos safar de algumas coisas, tudo se resume a confiança ingênua", disse. Segundo ele, o grupo era muito estúpido e extremamente seguro de si, e a Peaceville topava todas as ideias da banda, o que deu a segurança necessária para tentar coisas novas. "Tínhamos uma visão bastante punk rock da nossa cena, não com desprezo, mas decidimos que se uma regra existe, diríamos que ela não se aplicava a nós, estávamos praticamente nos rebelando em nossa própria cena, o que poderia ter sido desastroso", acrescentou.

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Um dos exemplos dessa rebeldia do My Dying Bride ocorreu no seu terceiro álbum, "The Angel and the Dark River", lançado em 1995. Segundo Andrew, todos diziam que o grupo não poderia usar "The Cry of Mankind", uma longa música de 12 minutos. "Então vamos colocá-la para abrir o disco", relembrou.

Se por um lado o excesso de confiança deu certo com "The Cry of Mankind", faixa que após quase trinta anos permanece no set list dos ingleses, o resultado foi muito diferente em 1998, quando lançaram "34.788%… Complete", seu quinto disco e o mais polêmico até hoje, devido ao seu experimentalismo e elementos eletrônicos.

"Acho que ultrapassamos nossos limites. Deixei clara a minha opinião sobre o disco, capa, título e forma como gravamos. Todos sabiam que eu discordava da forma que estávamos indo, mas eu estava em minoria", disse. O My Dying Bride não foi a única banda de doom metal a mudar radicalmente. Paradise Lost flertou com eletrônico e o Anathema abandonou o metal completamente. Apesar dos caminhos dos colegas de gravadora, a resposta do público não foi nada boa. Felizmente na época não tínhamos redes sociais, senão os britânicos iriam sentir o "carinho da torcida" quase tão grande quanto Regis Tadeu encontrando fãs do Manowar. Felizmente o grupo voltou aos trilhos em um novo disco um ano depois.

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"Nos recuperamos, se quiser chamar assim, e tivemos uma pequena reunião. 'Se essa banda vai continuar, voltaremos ao que acho que essa banda deve ser, e fizemos 'The Light at the End of the World'. Os fãs do My Dying Bride, a julgar pela resposta, número de vendas e reconhecimento, ficaram muito felizes de ver a banda de volta ao que achavam que deveria ser. Eu não gostaria de navegar em águas tão estranhas novamente. Tentei nos convencer a desistir da primeira vez, e não funcionou, eu não passaria por isso de novo", desabafou.

Antes do lançamento de "34.788%… Complete" o My Dying Bride perdeu seu violinista Martin Powell, que passou a tocar ao vivo com o Anathema. Após o lançamento, o baterista Bill Law e o guitarrista Calvin Robertshaw deixaram o grupo, e segundo Andrew, concordavam com as ideias estranhas do disco. "Não podiam ter ido embora antes?", questionou o músico.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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