O álbum de Jimi Hendrix que John Frusciante tinha como sua "bíblia" no "Stadium Arcadium"
Por André Garcia
Postado em 08 de maio de 2024
Uma das maiores tragédias do rock foi o fato de Jimi Hendrix — amplamente considerado o maior dos guitarristas do gênero — ter morrido aos 27 anos e não ter chegado a ter nem meia década de carreira, nos deixando apenas três álbuns de estúdio.
Com o passar do, ele foi reverenciado por praticamente todos os guitarristas como uma de suas principais influências. Jimmy Page, Eric Clapton, Jeff Beck, Eddie Van Halen, Brian May e Slash são apenas alguns de seus devotos. Mesmo assim, eu ousaria dizer que ninguém fez mais por merecer a alcunha de discípulo de Hendrix quanto Stevie Ray Vaughan e John Frusciante — o primeiro da perspectiva do blues rock, o segundo da perspectiva do funk rock.
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Conforme publicado pela Far Out Magazine, em entrevista para a Music Radar em 2006, quando o Red Hot Chili Peppers estava lançando 'Stadium Arcadium', Frusciante revelou que durante as gravações ele teve o terceiro (e último) disco de estúdio e Hendrix 'Electric Ladyland' como sua bíblia.
"Praticamente tudo no 'Electric Ladyland' era a minha bíblia quando estávamos gravando esse disco porque, além de sua guitarra estar sempre acelerando e desacelerando, ele estava brincando com muita expressão rítmica e tocando fora do tempo, porque era o que queria fazer naquele álbum. A produção e a sensação de movimento constante em ['Electric Ladyland'] causado por Hendrix como produtor era o que eu queria obter em minha própria versão."
Em outra entrevista, Frusciante disse que Hendrix ao empunhar a guitarra transcendia a música.
"Quando você ouve Jimi Hendrix tocar, é uma expressão pura dele como pessoa. Você o vê no palco e não há absolutamente nenhuma separação entre ele e sua guitarra — eles são completamente um só, porque ele coloca toda sua energia, toda a sua psique e cada parte de seu corpo na guitarra."
Primeiro álbum gravado por Jimi Hendrix tendo seu próprio estúdio particular, "Electric Ladyland" foi seu trabalho mais experimental. Para obter o máximo tanto de sua criatividade quanto de tudo que a tecnologia de gravação podia oferecer, o guitarrista praticamente morou no estúdio durante a produção.
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