Segundo Ian Anderson, nos álbuns punks "de 10 músicas 8 eram um monte de m*rda"
Por André Garcia
Postado em 13 de agosto de 2024
Na segunda metade dos anos 70 o mundo da música foi sacudido pelo surgimento da disco music; e pelo surgimento do punk, rompendo com tudo que remetesse à geração flower power.
As bandas do complexo e sofisticado rock progressivo (como Yes e Genesis) eram o extremo oposto das primitivas e anárquicas bandas punk (como Ramones e Sex Pistols). Sendo assim, em geral, elas se detestavam.
Um os poucos nomes do rock progressivo que tinham alguma admiração pela primeira geração do punk rock era Ian Anderson — frontman e líder do Jethro Tull. Conforme publicado pela Far Out Magazine, certa vez ele revelou que até comprava discos punks.
"Falo como alguém cujas compras recentes incluem coletâneas dos Stranglers e coisas do gênero, como os Ramones. Porque eu gosto disso, sabe?"
Em seguida, para não perder o costume, ele alfinetou o nível musical daquelas bandas: "Só não vou comprar todos os discos deles, porque é bem provável que oito em cada dez músicas sejam uma m*rda."
Ao longo de sua extensa e diversa discografia, o Jethro Tull flertou com inúmeros estilos musicais, mas jamais com o punk rock. Com o heavy metal, entretanto, eles flertaram com o pesado "Crest of a Knave", que em 1989 acabou indicado como azarão ao Grammy de Melhor Performance de Hard Rock/Metal, Vocal ou Instrumental. Para a surpresa até deles próprios, eles faturaram! Superando assim ninguém menos que o Metallica com "...and Justice for All".
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