O integrante do Led Zeppelin com quem Robert Plant sempre perdia a paciência
Por Bruce William
Postado em 20 de dezembro de 2024
O Led Zeppelin sempre foi uma banda de contrastes e genialidade, com músicos extraordinários, cada um deles contribuindo de forma única para a sonoridade final do grupo. Porém, mesmo entre grandes talentos, divergências criativas são inevitáveis. E algumas delas, se levadas a níveis extremos, podem causar rupturas que nunca mais serão consertadas.
Não foi o que aconteceu com o Led, mas aparentemente havia um integrante com quem ele assumidamente tinha dificuldade em trabalhar em certos momentos, que era John Paul Jones. Possivelmente esta falta de química fez com que, anos depois do fim da banda, um leve mal-entendido aconteceria entre os dois músicos, o que levou Jones a ficar ressentido com Plant.
Tudo começou quando Jones descobriu sobre o projeto Page & Plant, que chegou a lançar um disco chamado "Walking into Clarksdale" (1998): "Oh sim, fiquei muito chateado com isso. A surpresa foi não ser informado. É história antiga agora, mas foi um pouco irritante descobrir lendo os jornais. Isso veio logo depois de Robert e eu termos discutido a ideia de fazer um projeto Unplugged. Então, estou em turnê na Alemanha. Ligo a TV e vejo Robert e Jimmy fazendo isso, com outra pessoa tocando todas as minhas partes! Fiquei muito chateado na época."
Mas a história é bem mais antiga, pois segundo Plant, Jones não costumava dar muita atenção às letras das músicas na época do Led, o que gerava situações inusitadas. Ele comentou em 1982, conforme resgate feito pela Far Out: "Era sempre difícil colaborar com Jonesy porque ele nunca ouvia as letras. Eu falava sobre uma música, e ele dizia: 'Agora, qual seria essa música?' E eu respondia: 'Você sabe, aquela do Presence.' E ele dizia: 'Desculpe, não estou familiarizado com os títulos, em que tom ela está?' Eu suspirava e dizia: 'Não tenho a menor ideia, Jonesy.'"
Essas situações mostram como o processo criativo no Led Zeppelin não era isento de atritos. No entanto, essas diferenças não diminuíram o impacto da banda. Pelo contrário, ajudaram a criar músicas que ainda são consideradas obras-primas e que continuam a influenciar gerações décadas depois de encerrar suas atividades, com o grupo sendo reconhecido como sendo um dos maiores da história do rock.
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