Humberto Gessinger nega convite para reunião com Licks e Maltz: "Convite não partiu deles"
Por Gustavo Maiato
Postado em 05 de fevereiro de 2025
Em 2024, Augusto Licks e Carlos Maltz retomaram a parceria musical. O guitarrista e o baterista, que integraram a formação clássica dos Engenheiros do Hawaii, voltaram a tocar juntos, sem a presença de Humberto Gessinger.
Antes mesmo do primeiro show com Maltz, em Porto Alegre, Licks declarou ao jornal O Globo que "as portas continuam abertas" para Gessinger, caso ele "mude de ideia e venha se associar a esse esforço". A iniciativa resultou em apresentações pelo Brasil, mas o vocalista e baixista não demonstrou interesse em participar.
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Em entrevista ao Estadão (via Rolling Stone), Gessinger afirmou que não foi contatado diretamente pelos ex-colegas. Segundo ele, a única mensagem que recebeu partiu de Sandro Trindade, vocalista da banda cover Engenheiros Sem CREA, que tem acompanhado Licks e Maltz.
"Eu nem recebi convite do Augusto e do Carlos. Quem me escreveu foi um cara que canta numa banda cover e que está tocando com eles. E aí achei que não cabia nem responder. Não quero entrar nesse mundo. É muito autorreferente ficar pensando em ser uma banda cover", declarou.
O músico revelou ainda que empresas e festivais já o procuraram para viabilizar uma reunião da formação clássica. No entanto, ele deixou claro que não tem interesse. "Estou tão feliz com o que estou fazendo e com o tamanho que tenho agora. Acho que os guris [Carlos e Augusto] entendem isso também. Fico honrado que eles tenham saudade, mas eu não tenho. Para mim, seria como entrar numa gaiola, onde me dão alpiste e água. Quero ter a liberdade de errar. Não quero a obrigação de encher arenas todos os dias. Esse não é meu jogo."
Gessinger também negou sentir qualquer pressão para retomar a parceria com Licks e Maltz. Para ele, o período ao lado dos ex-colegas representa apenas uma parte de sua trajetória. "Não sinto pressão. Quanto mais as pessoas conhecem meu trabalho atual, menos forte fica esse ruído. Foram sete anos da minha carreira, legais pra caramba, mas minha trajetória tem 40 anos. Não tenho problema em falar sobre isso, mas se eu me aprofundar, vou estar comparando colegas de várias gerações, e não quero fazer isso. Além disso, me colocam numa posição esquizofrênica de ter que me comparar a mim mesmo. É mais pressão comercial do que artística."
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