Carlos Maltz responde crítica de Gessinger de que convite para reunião não partiu deles
Por Gustavo Maiato
Postado em 05 de fevereiro de 2025
Carlos Maltz usou seu perfil no Instagram para esclarecer a polêmica sobre um possível convite a Humberto Gessinger para o reencontro com Augusto Licks, o que traria de volta à vida a formação clássica dos Engenheiros do Hawaii.
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O baterista afirmou que o convite inicial realmente não partiu dele nem de Licks, mas sim de Sandro Trindade, vocalista da banda cover Engenheiros Sem CREA. Anteriormente, Gessinger havia dito que o aceno não veio da dupla.
"SIM, É VERDADE", escreveu Maltz em resposta a um seguidor que questionou se o convite não havia sido feito por ele ou por Licks. Em seguida, reforçou que Sandro Trindade foi o responsável por reunir os dois no palco.
O ex-baterista dos Engenheiros do Hawaii ainda destacou que não vê motivos para brigas e aproveitou para estender um convite público a Gessinger. "Se o problema for falta de convite, está resolvido agora, pois estou aqui e agora convidando publicamente, na frente de todos vocês, o senhor Humberto Gessinger para, na hora que ele quiser, reassumir o lugar que é seu na banda que ele construiu junto conosco", declarou, chegando a compartilhar seu número de WhatsApp.
Maltz finalizou sua mensagem com um apelo à reconciliação, afirmando que "a vida nos dá a oportunidade de sermos grandes de verdade" e que é preciso "coragem para estender a mão e trazer o irmão que está longe, do outro lado do muro, para perto de nós".
A polêmica sobre um possível reencontro da formação clássica dos Engenheiros do Hawaii ganhou força após declarações divergentes de seus ex-integrantes. Enquanto Carlos Maltz fez um convite público a Humberto Gessinger por meio do Instagram, o vocalista e baixista já havia negado interesse em retornar à banda.
A confusão começou com a revelação de que o convite para a reunião de Maltz e Augusto Licks partiu de Sandro Trindade, vocalista da banda cover Engenheiros Sem CREA. Gessinger afirmou, em entrevista ao Estadão (via Rolling Stone), que sequer foi contatado diretamente pelos ex-colegas. "Eu nem recebi convite do Augusto e do Carlos. Quem me escreveu foi um cara que canta numa banda cover e que está tocando com eles. E aí achei que não cabia nem responder", disse.
O cantor reforçou que não vê sentido em voltar ao grupo. "Fico honrado que eles tenham saudade, mas eu não tenho. Para mim, seria como entrar numa gaiola, onde me dão alpiste e água. Quero ter a liberdade de errar. Não quero a obrigação de encher arenas todos os dias. Esse não é meu jogo", declarou.
A formação clássica dos Engenheiros do Hawaii, com Gessinger, Licks e Maltz, esteve ativa entre 1987 e 1993. O trio lançou álbuns marcantes, como "O Papa é Pop" e "Várias Variáveis", consolidando a banda como um dos grandes nomes do rock nacional.
A saída de Augusto Licks, em 1993, aconteceu em meio a desentendimentos internos. Gessinger seguiu com a banda até 2008, quando interrompeu o projeto para se dedicar à carreira solo. Desde então, os três músicos seguiram caminhos diferentes e, apesar da nostalgia dos fãs, um reencontro nunca aconteceu.
Mesmo após a recente reaproximação de Maltz e Licks, Gessinger tem evitado qualquer possibilidade de reunião. "Foram sete anos da minha carreira, legais pra caramba, mas minha trajetória tem 40 anos", disse o músico, reforçando que prefere focar em seu trabalho atual.
Engenheiros do Hawaii podem ser reunir?
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