Por que David Ellefson não curtia muito Linkin Park e qual sua visão sobre cantora nova?
Por Gustavo Maiato
Postado em 03 de fevereiro de 2025
O ex-baixista do Megadeth, David Ellefson, compartilhou sua opinião sobre a nova fase do Linkin Park e sua vocalista, Emily Armstrong. Em entrevista ao podcast Talk Toomey (via Ultimate Guitar), o músico revelou que nunca foi um grande fã da banda no passado, mas que sua visão mudou com o novo material.
"Acho muito legal essa história de como Emily entrou no Linkin Park. Acho isso tão incrível", afirmou Ellefson, lembrando que conheceu a cantora anos atrás em um evento musical. "Ela estava no ShipRocked alguns anos atrás, e acho que naquele momento ela já estava começando a se envolver nesse universo. Ela era tão legal e tranquila. Lendo e assistindo entrevistas sobre como tudo aconteceu, pareceu algo muito orgânico, muito natural."
Ellefson também comparou a trajetória do Linkin Park à de outras bandas que enfrentaram a perda de um integrante, mencionando Metallica e AC/DC. "Estou muito feliz por eles. Adoro ver meus amigos sendo bem-sucedidos, e embora eu não conheça os caras da banda pessoalmente, vejo como eles tiveram uma segunda chance", disse. "Quando alguém não está mais aqui, quando alguém falece, surge aquela dúvida: 'O que fazemos agora? Fechamos as portas? Paramos? Continuamos?'."
O baixista admitiu que nunca teve uma conexão forte com a música do Linkin Park antes dessa nova fase. "Eu não era o maior fã do Linkin Park. Ouvia as músicas e entendia por que os fãs gostavam, mas não era algo que me marcava", confessou. No entanto, sua percepção mudou com a entrada de Armstrong. "Agora, ouvindo as novas músicas, definitivamente me tornei fã e mal posso esperar para vê-los ao vivo este ano. Toda vez que vejo algo novo no YouTube, paro para assistir. Acho que eles encontraram um som incrível."
Opiniões sobre Emily Armstrong
Quem também faz coro à opinião de David Ellefson é o jornalista e crítico musical Regis Tadeu. Durante sua participação no podcast Entrando na Mente, Regis afirmou que o Linkin Park melhorou após a entrada de Emily Armstrong como vocalista, destacando que a banda tomou a decisão certa ao buscar uma nova identidade em vez de tentar replicar o passado.
"Aí o pessoal fica bravo quando eu falo que o Linkin Park melhorou. Não, mas melhorou mesmo!", disse Regis. "O som é diferente, a menina entrou, entrou outro batera que é muito bom. O som melhorou, as canções ficaram melhores." Para o crítico, muitos fãs ficaram insatisfeitos porque esperavam um vocalista semelhante a Chester Bennington, o que ele considera um caminho "patético e constrangedor".
Regis ainda criticou os fãs que rejeitam a nova formação apenas por apego ao passado. "Grande parte dos fãs do Linkin Park, aquela molecada com pouca testosterona, ficaram putos da vida. A banda mudou", disse, acrescentando que a evolução do som foi essencial para manter a relevância do grupo.
Volta do Linkin Park
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps