A grande dúvida sobre Emily Armstrong substituindo Chester, segundo Mike Shinoda
Por Gustavo Maiato
Postado em 22 de outubro de 2025
Quando o Linkin Park anunciou Emily Armstrong, vocalista do Dead Sara, como nova integrante em 2024, a notícia veio cercada de expectativa. Afinal, substituir Chester Bennington não era o objetivo - e sim encontrar uma forma de manter viva a essência da banda sem apagar o legado do vocalista original. Um ano depois, Mike Shinoda refletiu sobre o processo de adaptação e revelou que, no início, havia uma grande "incógnita" sobre como Emily lidaria com as músicas antigas.

Em entrevista à rádio 105.7 The Point (transcrição publicada pelo Ultimate Guitar), Shinoda explicou que a banda não tinha dúvidas quanto ao material novo, já que Emily participou da composição e das gravações. A preocupação maior estava em revisitar o passado. "Essas músicas… uma coisa que é realmente especial nesta turnê é que estamos tocando muito do material novo, mas também várias das coisas antigas", contou. "A Emily está arrebentando nessas músicas antigas. Isso era algo que era um pouco... tínhamos que resolver. Sabíamos que adorávamos como ela soava no material novo, e então era uma incógnita quando se tratava do material antigo."


Emily Armstrong, Chester e Linkin Parl
O músico contou que essa dúvida foi rapidamente superada com os shows. Com o passar dos meses, Armstrong se tornou mais confiante no palco e aprendeu a equilibrar respeito e autenticidade nas performances. "Ela já tinha impressionado a todos nós no ano passado, mas estando na estrada por um ano inteiro - fazendo o mesmo repertório ou algo parecido todas as noites - ela simplesmente se encontrou e está em uma categoria própria neste momento", disse. "O show está muito forte, é muito divertido."

Shinoda destacou ainda o entusiasmo dos fãs, que têm recebido bem a nova fase do grupo. Segundo ele, tanto os admiradores mais antigos quanto o público mais jovem estão reagindo de forma positiva. "Ouvi relatos de ambos os tipos - gente que nos acompanha desde sempre e curiosos que estão conhecendo agora - e todos dizem que têm uma noite realmente ótima. Estamos tentando dar a eles o melhor que temos", afirmou.
Desde que Emily Armstrong se juntou à banda, o Linkin Park vem equilibrando novidades e clássicos no repertório. As apresentações têm incluído músicas icônicas como "Numb", "Crawling" e "In the End", reinterpretadas com uma nova energia, além de composições inéditas que apontam para o futuro do grupo. Shinoda já havia dito anteriormente que o objetivo dessa fase é celebrar o passado sem tentar "substituir" Chester - algo que, segundo ele, seria impossível.

Volta do Linkin Park
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