Onze álbuns essenciais que Kirk Hammett diz terem sido suas principais influências
Por Bruce William
Postado em 17 de abril de 2025
Antes de integrar o Metallica, Kirk Hammett era um jovem guitarrista de São Francisco que passava horas estudando discos. Em uma lista feita para o site Consequence, ele selecionou onze álbuns que marcaram sua formação. Lançados principalmente entre 1975 e 1980, os discos mostram que sua base vai além do metal tradicional, passando por jazz fusion, rock progressivo e muito feeling.
Metallica - Mais Novidades
"Strangers in the Night" do UFO (1979): Hammett escolheu o disco ao vivo do UFO por reunir as melhores faixas de shows da banda. Ele destacou o desempenho de Michael Schenker como fluido, melódico e agressivo, e disse que seus solos funcionam como declarações musicais, algo que ele mesmo buscou replicar na própria carreira.
"Wired" do Jeff Beck (1976): Ao ouvir esse álbum pela primeira vez, Hammett ainda não sabia tocar e achava que tudo que ouvia era guitarra — incluindo os sintetizadores de Jan Hammer. Ele tentou aprender os dois instrumentos por engano, o que só aumentou sua admiração pelo disco e pela ousadia de Beck naquele trabalho.
"Elegant Gypsy" do Al Di Meola (1977): Com 14 ou 15 anos, Hammett disse que não conseguia compreender a complexidade musical do álbum. Mesmo assim, se encantou com a velocidade e o som da guitarra, além da familiaridade com elementos que lembravam Carlos Santana, a quem ele via como uma figura do bairro, já que ambos vieram do Mission District, em São Francisco.
"Physical Graffiti" do Led Zeppelin (1975): Ele considera esse álbum uma síntese da criatividade do Led Zeppelin. Destacou faixas como "Kashmir", "In the Light" e "In My Time of Dying" como algumas das mais marcantes da banda, especialmente pela sensação de grandiosidade e pelas atmosferas únicas que criam.
O álbum de estreia do Van Halen (1978): "Todo mundo deveria ter esse disco", afirmou. Hammett afirma que Eddie Van Halen reinventou a forma de tocar guitarra, criando frases e técnicas que ninguém fazia igual. Disse ainda que, para superá-lo, alguém teria que reinventar o instrumento novamente.
"Next" do Journey (1977): Ele se refere a esse disco como um dos mais subestimados e progressivos da época. Antes da entrada de Steve Perry, o Journey era mais voltado ao rock progressivo com elementos de fusion, e Hammett se impressionou com a técnica, os solos e a conexão pessoal com a banda, que também era de São Francisco.
"Taken by Force" do Scorpions: A faixa "The Sails of Charon" é citada como o grande destaque. Hammett chamou atenção para o uso de escalas exóticas por Uli Jon Roth, que aplicava técnicas incomuns para o heavy metal da época. Ele compara esse estilo ao de guitarristas como Ritchie Blackmore e Steve Howe.
"Back in Black" do AC/DC: Hammett disse que não fala o suficiente sobre Angus Young e elogiou o sentimento e o balanço que ele imprime nas músicas. Apesar do visual cômico e das letras irreverentes, ele vê em Angus um guitarrista emocional e sempre preciso, principalmente nos solos.
"Sabotage" do Black Sabbath (1975): Entre todas as faixas, ele aponta o riff de "Symptom of the Universe" como um dos mais influentes da história do metal. Segundo Hammett, a música praticamente antecipou o que seria a New Wave of British Heavy Metal e o próprio thrash metal, pela escolha de notas e pela atitude na execução.
"Band of Gypsys" de Jimi Hendrix (1970): Hammett enxerga a música "Machine Gun" quase como uma viagem sensorial. Ele diz que cada nota parece fazer parte da composição, criando uma ambientação única e sombria.
"Lifetime: The Collection" de Tony Williams Lifetime (1992): Essa coletânea reúne gravações com o guitarrista Allan Holdsworth, que impressionou Hammett pelo alcance absurdo dos dedos. Ele afirmou que Holdsworth tinha "notas no braço que o resto de nós não tinha", por conseguir esticar sete, oito ou até dez casas com facilidade. Também observou que Eddie Van Halen se inspirou nessa técnica para desenvolver seus próprios intervalos largos.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
Robert Plant tem show anunciado no Brasil para 2026
Lynyrd Skynyrd é confirmado como uma das atrações do Monsters of Rock
Por que o Kid Abelha não deve voltar como os Titãs, segundo Paula Toller
Ozzy Osbourne foi secretamente hospitalizado duas semanas antes do último show
Hellfest terá 183 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Cover de Chuck Schuldiner para clássico de Madonna é divulgado online
A banda lendária que apresentou Tom Morello ao "Espírito Santo do rock and roll"
O guitarrista que, segundo Slash, "ninguém mais chegou perto de igualar"
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
A reação de Dave Mustaine quando se ouviu cantando pela primeira vez
Jake E. Lee sentia-se como uma "nota de rodapé" na história de Ozzy Osbourne
Slash explica por que tocar o solo "diferente do disco" é uma faca de dois gumes
O disco que une David Gilmour e Steve Vai na admiração pela genialidade de seu autor
A banda norueguesa que alugou triplex na cabeça de Jessica Falchi: "Chorei muito"

Raven grava versão de "Metal Militia", do Metallica
A pior faixa do controverso "St. Anger", segundo o Heavy Consequence
30 clássicos do rock lançados no século XX que superaram 1 bilhão de plays no Spotify
Metallica x Megadeth: Kerry King escolhe sua favorita e explica o motivo
Wolfgang Van Halen relembra como foi abrir shows do Metallica; "Muito louco"
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
O poderoso riff do Pantera que teria sido criado por James Hetfield (há controvérsias)
Kerry King (Slayer) escolhe seu preferido entre Metallica e Megadeth
O álbum do Metallica que homenageia Layne Staley, do Alice In Chains
Cinco hinos do heavy metal que você reconhece nos primeiros segundos


