O artista que o saudoso Eddie Van Halen considera como seu "irmão perdido"
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de julho de 2025
A história do Van Halen é repleta de momentos de tensão e transformação. Ao longo de décadas, a banda teve de lidar com trocas de vocalistas, disputas criativas e o peso de manter uma discografia icônica. Entre os nomes que passaram pelo posto de frontman estão David Lee Roth, Sammy Hagar e, de forma mais discreta, Gary Cherone, ex-vocalista do Extreme. Apesar das críticas que o álbum "Van Halen III" recebeu, Eddie Van Halen tinha em Cherone um parceiro criativo de confiança e, segundo ele próprio, um "irmão perdido". A entrevista foi resgatada pela Far Out.

Durante as gravações do disco lançado em 1998, Eddie adotou uma abordagem diferente da que vinha utilizando com os vocais anteriores. Ao contrário do habitual, boa parte das músicas nasceu a partir das letras entregues por Cherone. "[Gary] é como meu irmão perdido... Se você pensar bem, ele até parece mais com o Alex do que eu! Esse disco, mais da metade das músicas foram inspiradas pelas letras que ele me deu. As letras contam uma história", comentou Eddie em entrevista divulgada na época.
Conforme relata a Loudersound, apesar do entusiasmo de Eddie, o álbum foi duramente criticado pela falta de direção e coesão. Faixas como "Fire In The Hole" e "How Many Say I" foram vistas como experimentos incompletos, com ideias demais e estrutura de menos. Para muitos, tratava-se mais de um projeto solo de Eddie Van Halen do que propriamente um disco da banda.
A ausência de uma figura que ajudasse a moldar o material, como Roth ou Hagar faziam anteriormente, deixou a produção sem foco. Embora houvesse momentos promissores, a recepção negativa mostrou que nem toda mudança de rota rende bons frutos, ao menos na opinião dos fãs e críticos.
Mesmo assim, Eddie manteve sua defesa do trabalho e da parceria com Cherone. Para ele, o diferencial estava justamente na profundidade das letras. "Não estou criticando o passado, foram 20 anos de história. Tivemos bons momentos com Dave e com Sammy, mas os dois saíram, seguiram seus caminhos. As letras de Gary contam uma história, não são apenas sobre partes do corpo feminino, por assim dizer", explicou o guitarrista.
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