Jimmy Page elege o melhor álbum que ele fez desde o fim das atividades do Led Zeppelin
Por Bruce William
Postado em 15 de outubro de 2025
Comparar qualquer coisa ao Zeppelin costuma dar briga. A obra da antiga banda de Jimmy Page virou ponto de comparação para quase tudo no rock, o que torna qualquer declaração dele sobre "chegar perto" um assunto sensível.
Depois do fim, Page testou vários caminhos. Montou um grupo, fez projetos solo, topou colaborações improváveis e seguiu adiante com a guitarra sempre à frente. Nada daquilo, porém, pretendia ocupar o lugar do Zeppelin; era sobrevivência, exercício, recomposição de rota.
Led Zeppelin - Mais Novidades
Quando decidiu encarar um projeto de estúdio com um novo vocalista, a escolha caiu em David Coverdale. No papel, parecia arriscado. No som, fazia sentido: um cantor de timbre potente dividindo espaço com um guitarrista que ainda tinha riffs para gastar. A química não pretendia recriar uma história anterior, a ideia era que aquilo apenas funcionasse.
O disco saiu sob o nome "Coverdale•Page". Foi ali que Page cravou a frase que mexe com qualquer comparação, conforme trouxe de volta a Far Out: "A motivação por trás do projeto era levar o tempo necessário e manter a qualidade. Eu queria apresentar o melhor que podia tirar de mim. Foi o melhor que toquei desde os dias do Led Zeppelin."
Não se tratava de substituir Robert Plant ou reescrever um capítulo. Era sobre tocar bem, e exigir de si mesmo o nível que o consagrou. Com Coverdale, Page apertou o passo, trouxe riffs fora do eixo e entregou passagens que lembravam, em espírito, a velha fome por dinâmica e peso.
O resultado não apagou o passado e nem era o que precisava acontecer. Para quem se perguntava se ainda havia faísca na mão direita de Page, o registro responde por si só. Não é um novo Zeppelin; é um disco que recoloca o guitarrista em modo competitivo, e que ele próprio colocou no patamar de "o melhor desde então".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
Kerry King (Slayer) escolhe seu preferido entre Metallica e Megadeth
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
As duas bandas que atrapalharam o sucesso do Iron Maiden nos anos oitenta
Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
"Guitarra Verde" - um olhar sobre a Fender Stratocaster de Edgard Scandurra
O compositor que Paul McCartney admite jamais conseguir igualar: "Eu o invejo"
Kiko Loureiro relembra o dia que tocou música de Lô Borges com Marty Friedman
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia

O maior baterista de todos os tempos para Phil Collins; "nunca tinha visto nada parecido"
A única música do Led Zeppelin que Geddy Lee conseguia tocar: "Padrão repetitivo"
O riff do Led Zeppelin que deu um suadouro em Dave Grohl na hora de tocar
O único guitarrista que, para Lindsey Buckingham, "ninguém sequer chega perto"
Robert Plant revela o último álbum do Led Zeppelin que ele achava ter sido bom
3 bandas clássicas que felizmente mudaram de nome antes de fazer sucesso
PETA pede que Robert Plant mude de nome para promover causa animal
A banda grunge que para Bruce Dickinson era o "Led Zeppelin dos tempos modernos"
O melhor riff de guitarra de Jimmy Page no Led Zeppelin, segundo Robert Plant
Top 500: as melhores músicas de todos os tempos segundo a Rolling Stone


