As 3 bandas de rock que deveriam ter feito mais sucesso, segundo Sérgio Martins
Por Gustavo Maiato
Postado em 27 de novembro de 2025
Há sempre aquele momento em que o colecionador de discos olha para a estante, revisita álbuns queridos e se pergunta por que determinadas bandas nunca alcançaram o estrelato que pareciam merecer. Esse pensamento inspirou o jornalista Sérgio Martins a apresentar três grupos que, para ele, tinham todos os elementos para explodir - mas ficaram pelo caminho por fatores que vão além da música. Em vídeo recente, Martins comentou suas escolhas e compartilhou histórias curiosas sobre formações, discos relançados e rumos inesperados de carreiras interrompidas.
Melhores e Maiores - Mais Listas

O primeiro nome citado é o Riot, banda norte-americana formada em Nova York, em 1975, sob a liderança do guitarrista Mark Reale, que comandou todas as encarnações do grupo até sua morte em 2010. Sérgio destaca quatro discos essenciais da fase clássica, começando por "Rock City", álbum de estreia em que o Riot ainda procurava sua identidade. Ele elogia especialmente o vocalista Guy Speranza, dono de uma voz melodiosa e pouco agressiva para os padrões do hard/heavy da época, além da guitarra sempre inspirada de Reale. Em seguida, cita Narita, disco que divide opiniões até entre seus amigos de Santos, mas que consolidou a química entre Reale, Speranza e o guitarrista Rick Ventura.
Bandas que deveriam ter sido maiores
A obra máxima, porém, seria "Fire Down Under" (1981). Sérgio relembra ter ouvido o LP pela primeira vez na casa de um amigo e ficado imediatamente viciado no repertório marcado por faixas como "Swords and Tequila", "No Lies" e a própria "Fire Down Under". Ele ressalta a formação poderosa que incluía o baterista Sandy Slavin e o baixista Kip Leming, citando a fase como o momento em que o Riot "esteve a um passo da fama", acabando prejudicado por má administração e pelas tentativas de Mark Reale de moldar a banda a um som mais comercial. Curioso é o destino de Speranza, que saiu do grupo e passou a trabalhar como exterminador - história lembrada por Scott Ian, do Anthrax, que chegou a cogitar convidá-lo como vocalista da banda.
O segundo destaque de Sérgio é o Quartz, grupo britânico formado em 1974, bastante ligado ao universo do Black Sabbath. Ele mostra o clássico produzido por Tony Iommi, ressaltando que a sonoridade é muito próxima da fase setentista dos pais do heavy metal. Também lembra que o tecladista Geoff Nichols, figura reclusa que tocou por anos sem aparecer nas fotos oficiais do Sabbath, integrava o Quartz de maneira mais explícita. Embora ainda exista, a banda nunca conseguiu transformar aquele momento promissor em carreira consagrada. Segundo Martins, até o relançamento brasileiro em CD pode acabar soando melhor que o LP, cuja equalização original seria deficiente.
Fechando a lista, surge o cultuado Witchfinder General, representante da New Wave of British Heavy Metal que incorporou elementos sombrios, crus e pesados típicos dos anos 70. Sérgio conta estar "emocionado" ao receber as versões em vinil de "Death Penalty" e "Friends of Hell", discos famosos pelas capas polêmicas e pela estética de horror. Ele menciona o boato, jamais confirmado, de que o vocalista Zeb Dickens teria sido cogitado para substituir Ozzy Osbourne no Black Sabbath após a saída do Madman. O grupo se dissolveu cedo, voltou nos anos 2000, lançou material esparso, mas nunca recuperou o impacto de seus primeiros trabalhos. O próprio nome Witchfinder General veio de um filme estrelado por Vincent Price, combinando humor involuntário e terror, conforme destaca Martins.
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