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Summer Breeze B

Sepultura: como uma gravura do dinheiro brasileiro foi parar na capa de Roots?

Por Nacho Belgrande
Fonte: Blabbermouth
Postado em 30 de março de 2010

Desde 1910 músicos têm associado as artes visuais com sua produção fonográfica na forma da toda-poderosa capa de disco. E desde 1987, a [gravadora] ROADRUNNER RECORDS tem sido uma fonte de imagens visualmente deslumbrantes e perturbadoras no vasto mundo da arte em discos, ainda assim honrando a tradição. Seja usando uma imagem para dar o tom para o que há de seguir-se em seus falantes, ou como meio de marcar eternamente uma gravura com um título, não há dúvida da força da capa do disco – que é porque o selo revisou todo e cada disco lançado pela Roadrunner Records nos EUA para achar as maiores capas em sua comemorada história.

Bruce Dickinson

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Em terceiro lugar ficou o último disco do grupo brasileiro de Death Metal SEPULTURA com o frontman Max Cavalera no microfone, "Roots", que saiu em 1996, enquanto a paisagem do Metal realmente começou a mudar em uma nova direção. Alinhado com as músicas de afinação baixa daqueles tempos e honrando as tradições experimentais do SEPULTURA, "Roots" basicamente impulsionou o retorno da banda a suas raízes brasileiras. Temperado pelos tons tribais ricos fortemente construídos na forma de percussões espessas, de várias camadas -até mesmo com a participação do músico brasileiro Carlinhos Brown tocando instrumentos em faixas como "Ratamahatta", o título foi bem apropriado para a oferenda sônica.

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Com ênfase nas batidas e em músicos convidados (como Mike Patton, Jonathan Davis e DJ Lethal) à parte, esse disco eclético e caótico também deu ao SEPULTURA um clássico instantâneo na devastadoramente pesada faixa "Roots Bloody Roots".

Quanto ao visual, a insana 'arte achada' de Michael Whelan é explicada de maneira melhor pelo próprio Max Cavalera:

"Roots" é na verdade não muito mudado de uma extinta cédula de moeda Brasileira. È daí que eu a peguei – e de domínio público então qualquer um poderia usá-la e nós não tivemos que pagar nada. A cédula brasileira que tinha o rosto da índia nela. É na verdade originária de uma antiga cédula dos anos 80 que não está mais em circulação."

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Quanto à colaboração de Whelan, Max explica:

"Tudo que Michael Whelan teve que fazer foi acrescentar o 'S' do Sepultura, o S tribal nela, e ele fez uma coisa ou outra no pano de fundo, como acrescentar umas raízes de árvore com um pouco de cor de fogo."

Sobre o impacto que ela teve, Max acrescenta e compartilha um fato pouco conhecido:

"Foi algo que, naquele disco, a coisa toda de voltar ao Brasil e gravar com os índios, ela se encaixa em toda a proposta do disco. Alguns anos depois teve um estilista que usou a capa inteira daquele disco [em sua coleção] – John (sic) Paul Gaultier."

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Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
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