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Hevilan: paulistas se superam em "Symphony of Good and Evil"

Resenha - Hevilan - Symphony of Good and Evil

Por Victor de Andrade Lopes
Postado em 26 de março de 2021

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Oito anos depois, o quarteto paulista de heavy metal Hevilan finalmente lança o sucessor de sua estreia The End of Time: Symphony of Good and Evil, que marca a estreia do baterista Rafael Dyszy. Completam a formação Alex Pasqualle (vocal), Johnny Moraes (guitarra) e Biek Yohaitus (baixo).

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Trata-se daqueles discos que já começo jogando seus cabelos para trás só com a força do seu som, tipo aquelas cenas de desenho animado, saca? E, a exemplo do seu antecessor, traz um heavy metal com fortes aromas de thrash, progressivo e sinfônico.

Cada um desses toques vem de forma até que bastante evidente. O metal sinfônico está nas orquestrações densas (criadas por Biek) e coros apoteóticos. O progressivo está no dinamismo e nos ritmos por vezes intrincados com os quais a banda brinca. E o thrash, claro, está na agressividade e crueza que os torna uma opção interessante para abrir um show (lembra deles?) do Megadeth (que, lembremos, tem um brasileiro na formação atual). O grupo se autodefine como "heavy prog symphonic metal", o que parece exagerado, mas faz muito sentido pra falar a verdade.

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A homogeneidade das músicas torna indesejável uma resenha faixa-a-faixa, mas metade delas merecem ser comentadas em três parágrafos.

Primeiramente, o disco traz não uma, mas duas baladas: "Always in My Dreams" (Johnny Moraes) e "Waiting for the Right Time" (Biek Yohaitus). Entre a melosidade da primeira e a força intrínseca da segunda, fico com esta última.

"Devil Within" (Biek), dividida em duas partes, começa com uma parte notavelmente progressiva, seguida por uma "irmã" mais longa, mais agressiva e mais dinâmica, escolhida com justiça para receber um lyric video.

A faixa título (Biek) também foi dividida, porém em quatro. O primeiro movimento, puramente sinfônico, pode surpreender quem dá "play" na banda com a mesma cara de quem está prestes a levar um soco na cara do qual não conseguirá desviar. As guitarras entram - sem expulsar as orquestrações - no movimento seguinte e preparam o terreno para a peça mais ousada e longa de todas, em que todos os coros, orquestrações e peso que antes trabalhavam "cada um no seu quadrado" se juntam para um trabalho que faz jus a grandes nomes do metal sinfônico atual.

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O saldo positivíssimo deixado ao fim do play compensa a frustração de saber que, tão cedo, não será possível apreciar a obra ao vivo. O Hevilan está em pé de igualdade com muitos grupos internacionais pela qualidade da produção e das composições, e por esta mesma qualidade, merece expandir sua legião de fãs para que mais pessoas saibam que o metal nacional deu à luz mais um filho muito promissor.

Abaixo, o lyric video de ""Devil Within, pt. II - Hammer of Gods"

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FONTE: Sinfonia de Ideias
https://sinfoniadeideias.wordpress.com/2021/03/21/resenha-symphony-of-good-and-evil-hevilan/

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Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
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