RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A canção do Aerosmith que Steven Tyler tatuou no braço e o Guns N' Roses adotou anos depois

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

O megahit do rock nacional dos anos 1980 cuja letra não quer dizer nada

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última

Fernanda Lira explica grave problema de saúde que passou

O motivo por trás da ausência dos Mutantes no documentário de Rita Lee

A banda sem sal que Dave Grohl diz que são gente fina: "todos iriam querer trabalhar com eles"

Vocalista do Trivium aborda saúde mental em publicação sincera nas redes sociais

Billy Corgan relembra a "inveja" que seu pai tinha do sucesso do Smashing Pumpkins


Manunkind
Stamp

Alice In Chains: Em 1992, uma pérola da música pesada

Resenha - Dirt - Alice in Chains

Por Marcio Machado
Postado em 09 de novembro de 2019

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Início dos anos 90, o Grunge explodia no mundo todo e em 1992, somente dois anos após a espetaculosa estreia em "Facelift", o Alice in Chains trazia uma pérola da música pesada. No mês de setembro daquele ano chegava ao mundo, "Dirt". O segundo álbum que tirava a banda de uma leve inspiração do Glam e os jogava numa música mais Heavy Metal, indo muito mais além de somente a alcunha que os colocaram embaixo. Aqui é uma síntese de música pesada, harmonias de vozes, clima tenebroso e uma aura sombria e macabra, além letras que tratam da melancolia e de vícios.

Alice In Chains - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sem delongas, o disco abre com a pesada "Then Bones", e que começo! Os riffs são arrastados e os gritos agoniantes de Layne Staley nos pegam de cara, além dos versos com vozes dobradas auxiliado pelo "riffeiro" Jerry Cantrell, sua ponte para o refrão é simplesmente maravilhosa e soa com dose de peso e harmonia perfeitas. E por falar em solo que exemplar temos aqui. Concisos, direto e extremamente bem montado. Perfeito!

"Dam That River" não dá tempo pra bola cair e já traz uma pegada mais agitada. Staley brilha com uma voz imposta seguindo de linhas groovadas do baterista Sean Kinney e do baixista Mike Starr que trabalham uma linha perfeita da cozinha.

Caindo no lado mais obscuro, "Rain When I Die" começa com o baixo de Starr e logo a banda surge carregada. O clima da música é sombrio e denso, parecendo criar uma atmosfera palpável. As linhas de guitarra de Cantrell aqui são espetaculares e Staley brilha no refrão da canção que é um tanto marcante. A ponte é um misto de angústia e perfeição sonora, e a letra da canção parece algo escrito das mãos do próprio Edgar Allan Poe. Uma das mais emblemáticas faixas que a banda já criou até hoje.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Cheia de swing em seu começo, "Sickman" chega com uma leve semelhança à algo do Guns, porém a mudança de andamento logo nos joga num poço e num momento de confusão se realmente é a mesma faixa. As palhetadas de Cantrell são concisas e certeiras. Ela só abre as portas para mais um clássico do Alice in Chains.

"Rooster" é a seguinte e de novo caímos num momento de pura maestria. A canção é em homenagem ao pai de Cantrell, um veterano de guerra e que tinha o apelido que deu nome à canção. O começo mais dramático engana para todo o poder de seu refrão que quando chega não nos poupa do peso de uma bigorna caindo sobre a cabeça. Que trabalho da guitarra o músico empregou aqui, tudo é pensado para se encaixar perfeitamente como um quebra cabeças e os refrões com longas e altas notas de Layne dão ainda mais o tom dramático da faixa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A seguinte é "Junkhead". Seus versos são lentos e hipnotizantes. Como o nome sugere, a letra trata do vício em heroína do vocalista e ele relata todas suas perturbações ao fato. O refrão é forte e impactante carregado pela dupla vocal de forma impecável. O feeling aqui escorre por todos os lados e o solo é um momento gracioso de se acompanhar.

Agora é a vez da faixa título e já nos seus primeiros acordes a melodia nos carrega como para dentro de um pesadelo. "Dirt" assim como seu nome sugere é suja, densa e arrastada nos dando uma sensação de angústia extrema, o refrão é carregado e ganha um crescendo que nos arrebata e tira de órbita. "Godsmack" é mais direta ao ponto, mas ainda revela surpresas no seu refrão pela mudança brusca de andamento que acontece de forma bastante natural e com maestria dos músicos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Um interlúdio surge nesse momento, "Iron Glad" parece um presságio de algo ruim que vem a seguir e que tem a participação de ninguém menos que Tom Araya do Slayer. "Hate to Feel" dá seguimento e aquele presságio toma forma aqui. O andamento é quebrado, a linha vocal é trincada e só toma forma linear no refrão em um breve momento, ainda surgindo todo quebrado.

"Angry Chair" dá sequência e é um dos momentos mais tenebrosos do disco todo. Parece a trilha sonora perfeita de um sonho ruim, seu riff inicial é marcante e se segue atmosférica e sombria, o que é ainda mais reforçado por Layne e seu vocal arrastado e bastante pesada. Ainda há tempo para um refrão bastante melódico e preciso e um solo rápido mas de precisão incrível. Seu vídeo reforça a ideia de loucura.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A faixa seguinte é uma pérola por si só e o xodó de muitos, inclusive deste que vos escreve sendo minha música favorita da banda. "Down in a Hole" é daquelas coisas que arte cria uma vez e o feito se perpetua. Aqui há dor, sofrimento e tristeza exalando por cada nota seja da guitarra de Cantrell ou pela voz torturada de Layne. E por falar em voz, o trabalho vocal desta canção é algo à ser destacado. O dueto é empregado de uma forma absurda e de forma impressionante, cada verso cantado em conjunto ou sobrepondo um ao outro é feito com tanta delicadeza e cuidado que pega até o mais xiita e de coração duro. É simplesmente perfeita!

Encerrando o trabaho, "Would" é o golpe certeiro para fechar de forma esplendorosa o disco. Cantrell é quem surge primeiro cantando os versos e o faz muito bem e toda a canção se segue de uma forma que envolve o ouvinte, parecendo um certo alivio depois de tanta pedrada que veio antes. Os minutos finais da música são incríveis e parece que não queremos que acabe nunca. Belo final!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Dirt" é um retrato de uma leva de músicos daquele período e de um verdadeiro expurgo de sentimentos negativos que se transformaram numa forma de música única e que tocou pessoas de várias formas diferentes se tornando até hoje uma grande referência. Além de somente um disco, é uma experiência adentrar em todo o conceito jogado aqui. Uma obra prima!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
Mais matérias de Marcio Machado.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS