In Flames: com Colony, em 1999, um dos maiores momentos da banda
Resenha - Colony - In Flames
Por Mateus Ribeiro
Postado em 09 de janeiro de 2019
O ano era 1999, e o mundo do metal estava fervendo, muito por conta da variedade de bandas e estilos que surgiram naquela década. Todo mês algum álbum novo era lançado, e bandas de Power Metal, Black Metal sinfônico, Prog Metal e Death Metal melódico eram constantemente citadas em revistas e conversas de fãs de Metal.
Dentre essas bandas de Death Metal Melódico, uma em especial se destacava: o In Flames, que em maio de 1999 lançou "Colony", quarto álbum de estúdio.
O sucessor de "Whoracle" (outro ótimo disco) é um dos melhores e mais maduros discos já lançados pelos rapazes de Gotemburgo. Um disco surpreendente, que era uma continuação da evolução sempre presente nos trabalhos da banda.
O disco é uma aula do começo ao fim. A faixa de abertura, "Embody The Invisible", que começa com um riff empolgante, e conta com um grandioso refrão, além de solos curtos e diretos, é um murro no meio da cara. O ritmo continua pesado com a ótima "Ordinary Story", que reúne doses cavalares de peso e melodia, com pitadas de melancolia (outra característica das bandas de metal noventistas). "Scorn" chega com os dois pés no peito, e apresenta alguns toques mais modernos, principalmente nos vocais. A faixa título, após uma intro hipnotizante, cai em um ritmo pesado e cadenciado, guiado por um riff marcante, que culmina em um grande refrão. A próxima música, "Zombie Inc." é uma das mais versáteis do álbum.
A segunda parte do disco é precedida pela acústica "Pallar Anders Visa", um dos raros momentos do disco que permite um descanso. Mas após pouco mais de um minuto, "Coerced Coexistence" manda a calmaria pra longe, com seu ritmo pegado e bateria marcante, além de um refrão muito bacana. A próxima faixa, "Resin", é um pouco mais arrastada, mas nada que tire o peso constante do disco. A regravação pesadíssima de "Behind Space", "Insipid 2000" e "The New World" encerram o disco de maneira digna, mantendo intacta a proposta de misturar peso e melodia, tudo temperado com muita técnica e vontade de mostrar ao mundo que a banda tinha muito para oferecer.
No final das contas, "Colony", além de apresentar ótimas bandas, se encaixa perfeitamente na discografia da banda, que sempre buscou mudar de um disco para o outro. Da mesma forma que soa como uma evolução óbvia de seu antecessor, é a preparação perfeita para o ápice da banda, o inesquecível "Clayman" (que já ganhou uma resenha minha no link abaixo.
E você, o que acha desta maravilha?
Um abraço,e até a próxima.
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