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Angra: um disco melhor do que o anterior

Resenha - Ømni - Angra

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 03 de julho de 2018

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Vamos dar o braço a torcer, os caras do Angra são persistentes. Mesmo com dois álbuns não tão bem aceitos após o grande Temple of Shadows, especialmente o fraco Aqua, problemas envolvendo o nome da banda, uma performance no RIR de dar vergonha, e a saída de integrantes, o grupo ainda assim conseguiu se reerguer, gravar um disco ao vivo comemorativo, um bom novo disco com o vocalista italiano Fabio Lione, Secret Garden, e agora volta com o disco Ømni.

Angra - Mais Novidades

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E quando você escuta Ømni, você realmente ouve um disco melhor do que o anterior. O Angra, por alguma razão que eu desconheça, tem essa tradição de fazer segundos discos melhores com novos vocalistas. Na época do Matos foi o belíssimo Holy Land, e foi, pelo menos pra mim, um disco superior ao Angels Cry. Na época do Falaschi, foi o Temple of Shadows, novamente um disco superior ao Rebirth.

Ømni não é, no entanto, um disco superior a qualquer disco dessas outras duas eras, eu sinceramente colocaria o Holy Land em primeiríssimo lugar pela ousadia da banda à época, o Temple of Shadows em segundo, e o Ømni em terceiro. Ainda assim, é um discasso de heavy metal.

Outra coisa que eu também não entendo é essa constante do Angra sempre mudar de integrantes a cada disco mais recente. Eu já vinha reclamando um pouco da instabilidade de formação no disco anterior, e agora o grupo tem o guitarrista Marcelo Barbosa entrando no lugar do Kiko Loureiro, fazendo deste último, hoje no Megadeth, uma participação especial em uma das faixas do disco de sua antiga banda. É... virou mesmo a casa da mãe Joana. Mas tá, vai, outras bandas grandes também fazem isso, eu só queria que isso não ficasse acontecendo com tanta frequência. Nada contra o Marcelo, claro, eu achei ele um guitarrista fenomenal, e tenho certeza que o Kiko endossa ele para o posto na banda, enquanto ele troca figurinhas lá com o Dave Mustaine.

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Mas como eu disse, o disco é muito bom. Basicamente ele sumariza todos esses anos de banda, enquanto a banda continua seguindo em frente com sua sonoridade mais moderna. O objetivo deles aqui, liricamente e musicalmente falando, era fazer referências de seus álbuns mais clássicos, como Holy Land - caso das faixas "Travelers in Time" na intro e "Caveman" que lembra a pegada de "Carolina IV" -, Rebirth - citado já na faixa inicial - e Temple of Shadows - de acordo com citações da Bíblia, como por exemplo na faixa "War Horns" -, e para fazerem isso, eles contam com a história inventada por Rafael Bittencourt, sobre um futuro em que a tecnologia atingirá um patamar que irá permitir que mentes do passado se comuniquem perfeitamente com mentes do futuro, ou vice-versa.

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Em outras palavras, Bittencourt acredita que a humanidade se entenderá melhor com seus fantasmas no futuro, ou algo assim? Enfim, ele certamente faz um ótimo trabalho em nos relembrar que este disco sumariza os outros mais importantes da banda, talvez querendo nos indicar um caminho que leve ao fechar de um círculo ou algo assim. De qualquer forma, a palavra latina "omni" por si só já denota o significado de "tudo", ou "todos", indicando aí uma noção de conjunto.

Musicalmente, o disco é realmente excelente, mas nada que indique uma quebra de paradigmas ou algo do tipo. É muito bom, muito bem executado, muito complexo também melodicamente, bastante puxado para o metal progressivo, e também tecnicamente impecável, mas você já ouviu muito disso antes.

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Destaques do disco vão para a faixa "Light of Transcendence", as já citadas anteriormente quando eu falei da conexão com trabalhos antigos, especialmente "Caveman", e mais algumas, como a bonita "The Bottom of My Soul" e a bacana "Magic Mirror"; a dobradinha que forma a peça "Ømni" no final também é muito boa, especialmente a primeira parte, chamada "Silence Inside".

Como eu disse anteriormente, é um ótimo disco, bem executado, e as participações também fazem um ótimo trabalho. Você inclusive tem um ótimo resultado de quem você não esperava nada, como a cantora pop Sandy, que funciona muito bem como o contraponto para a vocalista Alissa White-Gluz na terceira faixa, e também o Kiko... "do Chaves?"... não energúmeno, o Kiko Loureiro na sexta faixa, que teve uma participação meio pequena na própria banda que ele ajudou a erguer ao longo dos anos, mas que ainda assim se saiu bem no solo que fez.

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Em resumo, você tem um ótimo disco novo do Angra, e desta vez eles colocaram mais referências da música brasileira. No disco anterior eu reclamei que essas referências estavam meio ausentes e escondidas, mas aqui você tem elas novamente, bastante claras nas faixas. É um disco que eu recomendo você ouvir, muito embora para o fã novo, eu ainda recomende obras como Holy Land e Temple of Shadows, simplesmente porque eu acho obras melhores para quem está conhecendo agora, mas Ømni cumpre seu papel e se sai bem como um disco marcante da era Fabio Lione.

Ømni (2018)
(Angra)

Tracklist:
01. Light of Transcendence
02. Travelers of Time
03. Black Widow's Web (com Sandy e Alissa White-Gluz)
04. Insania
05. The Bottom of My Soul
06. War Horns (com Kiko Loureiro)
07. Caveman
08. Magic Mirror
09. Always More
10. Ømni - Silence Inside
11. Ømni - Infinite Nothing

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Selos: JVC/Victor Entertainment (Japão); Shinigami Records (Brasil); earMUSIC (EUA, Europa)

Angra é:
Fabio Lione: voz e teclados
Marcelo Barbosa: guitarra, violão
Rafael Bittencourt: guitarra, violão, ukulelê, voz
Felipe Andreoli: baixo, guitarra
Bruno Valverde: bateria

Participações especiais:
Sandy: voz em "Black Widow's Web"
Alissa White-Gluz: voz gutural em "Black Widow's Web"
Kiko Loureiro: guitarra

Discografia anterior:
- Secret Garden (2015)
- Aqua (2010)
- Aurora Consurgens (2006)
- Temple of Shadows (2004)
- Hunters and Prey (2002) - EP
- Rebirth (2001)
- Fireworks (1998)
- Freedom Call (1996) - EP
- Holy Land (1996)
- Evil Warning (1994) - EP
- Angels Cry (1993)
- Reaching Horizons (1992) - demo

Site oficial:
http://www.angra.net

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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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