The Sword: Resenha do álbum Used Future
Resenha - Used Future - Sword
Por Adriano Alves
Postado em 28 de março de 2018
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A banda estadunidense The Sword alguns dias atrás seu novo álbum "Used Future" que podemos dizer que é o terceiro álbum da nova era, desde "Apocryphon" a banda vem apostando em uma renovação em seu jeito de fazer música onde particulamente eu já sabia que isso acontecer pois desde o primeiro álbum de um Stoner Metal agressivo a banda já mostrava no jeito de fazer as suas composições essa veia mais hardão e setentista que é o que eles vem apostando no momento em detrimento do Stoner Metal que os consagrou, essa mudança eu já esperava, mas não sabia que seria tão rápido pois eu imaginava que após "Apocryphon" ainda teriamos mais um ou dois albuns na linha mais "metal". Pois bem eu não acompanhei de perto essa fase nova da banda então vai ser como a primeira vez que eu estou escutando esse novo caminho da banda, não farei uma resenha track by track, mas tentarei resumir de forma prática o que é o "Used Future"
O álbum conta com treze faixas e quase quarenta e cinco minutos de duração e começa de fato com seus singles "Deadly Nightshade" e "Twilight Sunrise" que são músicas de um hard rock de qualidade que me faz ser transportado para o inicio dos anos setenta, incrível como a voz de John casa muito bem nessa nova levada. O álbum conta também com instrumentais como a terceira faixa "The Wild Sky" que tem um ambiente mais experimental, aliás o álbum inteiro é assim, o The Sword não está mais preocupado em padrões e o jeito que o álbum prossegue é totalmente inesperado, formula que hoje em dias as pessoas não estão muito acostumadas pois dessa forma é mais interessante escutar cada música como uma obra única e não parte de algo que segue uma lógica bem definida. A banda também trabalha muito bem o classic rock em faixas como "Don't Get Too Comfortable" que pra mim é a melhor faixa desse disco ou " Used Future" faixa titulo que ganhou uma versão um video clip.
Podemos notar que o uso de sintetizadores é absurda que dá uma atmosfera bem Space Rock ao álbum. O álbum em geral é muito bom e passeia de forma maestral pelo jeitão setentista nos dá uma música bem gostosa e boa de se ouvir, talvez não tenha grandes hits como nos álbums da era "Metal" da banda, mas também não é ruim e acredito que com a mudança o The Sword irá cada vez mais explorar esse lado mais setentão, mas, ainda é o The Sword de sempre e os riffões estão aqui com uma nova pegada, um caminho diferente do que todos já se acostumaram, mas é Rock de qualidade e é isso que importa. Como disse no começo não escutei os primeiros álbuns dessa nova linha e não sei dizer se esse é uma evolução do que eles começaram, mas está lindo de ouvir.
Under Future:
1. Prelude
2. Deadly Nightshade
3. Twilight Sunrise
4. The Wild Sky
5. Intermezzo
6. Sea Of Green
7. Nocturne
8. Don't Get Too Comfortable
9. Used Future
10. Come And Gone
11. Book Of Thoth
12. Brown Mountain
13. Reprise
The Sword é: John D. Cronise, Kyle Shutt, Bryan Richie, Santiago Vela III.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Será mesmo que Max Cavalera está "patinando no Roots"?
Graspop Metal Meeting terá 128 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Régis Tadeu explica o que está por trás da aposentadoria do Whitesnake
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Os melhores álbuns de metal e hard rock em 2025, segundo o Consequence
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


