Dr. Sin: Eles provaram que quando se quer, se consegue
Resenha - Dr. Sin II - Dr. Sin
Por Leandro Fernandes
Postado em 27 de julho de 2017
Quando referimos em técnica e qualidade, o Dr. Sin dispensa elogios, pois ambos sempre andaram junto à banda. "Dr. Sin II" é uma prova onde quando se quer, se consegue. O disco fora produzido "na unha" de forma independente e qualidade mostrada aqui é altamente absurda que beira a perfeição.
Lançado em 2.000, este disco encorpa uma roupagem diferente, pois além do Hard Rock diferenciado que a banda mostrava, uma pitada de Heavy Metal aqui veio a calhar muito bem. A qualidade de Edu Ardanuy sempre será indiscutível, pois se trata de um grande musico e totalmente completo. A banda deu vida a um disco bem diferente e instigante. Aqui encontramos excelentes riffs, solos e bases bem trabalhadas, assim como a cozinha que se supera a cada segundo e o talento de Michael Vescera que deixou o disco mais do que especial.
As boas vindas de "Time After Time" já mostra o que vem pela frente. "Danger" logo de cara já esquenta o clima com um Heavy Metal intenso e muito direto, sem firulas e enrolação. "Fates of Madness" é obscura e pesada, uma mescla interessante de Hard/Heavy, diferente de "Eternity" que entra em uma certa calmaria onde os trabalhos de teclado são primordiais pra isso, além de uma bela execução de violões durante toda a música que possui um excelente refrão, grande destaque.
"Fly Away" retoma a pegada Heavy, um pouco mais arrastada, diferente de "Miracles" onde de longe beira um AOR um pouco mais moderno, a banda flertava um pouco neste quesito. "Same old Story" tem como destaque uma bela linha de baixo, bem destacado e marcante, assim como os riffs variados e o fato se repete em "What Now" que possuí um refrão totalmente chiclete e agradável. "Pain" volta a dar uma quebrada essencial no disco, cadenciada e simples, mas sem perder o brilho e o ritmo já imposto.
"Devil Inside" é empolgante e suas nuances ora AOR ora Hard a torna bem atrativa, principalmente pelo refrão, esta se mostra completamente saudosista. Encerrando com a intensa "Suffocation", "Dr. Sin II" deu uma nova cara a banda que a partir daí, evoluíram ainda mais em cada música feita. Quem sabe um dia teremos uma das melhores e mais completas bandas do nosso Metal Nacional?
Banda:
• Andria Busic – (Baixo/Vocal)
• Ivan Busic – (Bateria/Backing Vocals)
• Eduardo Ardanuy – (Guitars)
• Michael Vescera - (Vocal)
Músicas:
1. "Time after Time"
2. "Danger"
3. "Gates of madness"
4. "Eternity"
5. "Fly away"
6. "Miracles"
7. "Same old story"
8. "What now"
9. "Pain"
10. "Devil Inside"
11. "Suffocation"
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
Manowar anuncia turnê celebrando álbuns "Fighting the World" e "Kings of Metal"
A postura passiva de filho de Bon Jovi com esposa que foi alvo de críticas na web
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Plantão Médico Deep Purple: 6 membros atuais e antigos que convivem com problemas de saúde
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
Steve Vai presta homenagem a David Coverdale após anúncio de aposentadoria
Os 10 melhores álbuns do metal de 2025 até agora, incluindo 1 brasileiro
Eddie Van Halen sobre Jimi Hendrix: "Nunca curti muito, nunca comprei um disco"
A prática de artistas como Axl Rose que Humberto Gessinger considera infantil
Ortografia: como deveriam realmente se chamar as bandas?
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



